1 Por que te glorias na malícia, ó homem poderoso? pois a bondade de Deus subsiste em todo o tempo.

2 A tua língua maquina planos de destruição, como uma navalha afiada, ó tu que usas de dolo.

3 Tu amas antes o mal do que o bem, e o mentir do que o falar a verdade.

4 Amas todas as palavras devoradoras, ó língua fraudulenta.

5 Também Deus te esmagará para sempre; arrebatar-te-á e arrancar-te-á da tua habitação, e desarraigar-te-á da terra dos viventes.

6 Os justos o verão e temerão; e se rirão dele, dizendo:

7 Eis aqui o homem que não tomou a Deus por sua fortaleza; antes confiava na abundância das suas riquezas, e se fortalecia na sua perversidade.

8 Mas eu sou qual oliveira verde na casa de Deus; confio na bondade de Deus para sempre e eternamente.

9 Para sempre te louvarei, porque tu isso fizeste, e proclamarei o teu nome, porque é bom diante de teus santos.

1 Ao mestre de canto. Hino de Davi. Quando Doeg, o idumeu, veio dizer a Saul: Davi entrou na casa de Aquimelec. Por que te glorias de tua malícia, ó infame prepotente?

2 Continuamente maquinas a perdição; tua língua é afiada navalha, tecedora de enganos.

3 Tu preferes o mal ao bem, a mentira à lealdade.

4 Só gostas de palavras perniciosas, ó língua pérfida!

5 Por isso Deus te destruirá, há de te excluir para sempre; ele te expulsará de tua tenda, e te extirpará da terra dos vivos.

6 Vendo isto, tomados de medo, os justos zombarão de ti, dizendo:

7 Eis o homem que não tomou a Deus por protetor, mas esperou na multidão de suas riquezas e se prevaleceu de seus próprios crimes.

8 Eu sou, porém, como a virente oliveira na casa de Deus: confio na misericórdia de Deus para sempre.

9 Louvar-vos-ei eternamente pelo que fizestes e cantarei vosso nome, na presença de vossos fiéis, porque é bom.