8 Disse o Senhor a Satanás: Notaste porventura o meu servo Jó, que ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, que teme a Deus e se desvia do mal?
7 Sucedeu pois que, acabando o Senhor de dizer a Jó aquelas palavras, o Senhor disse a Elifaz, o temanita: A minha ira se acendeu contra ti e contra os teus dois amigos, porque não tendes falado de mim o que era reto, como o meu servo Jó.
3 De longe trarei o meu conhecimento, e ao meu criador atribuirei a justiça.
3 Disse o Senhor a Satanás: Notaste porventura o meu servo Jó, que ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, que teme a Deus e se desvia do mal? Ele ainda retém a sua integridade, embora me incitasses contra ele, para o consumir sem causa.
24 Pois em lugar de meu pão vem o meu suspiro, e os meus gemidos se derramam como água.
18 Ó terra, não cubras o meu sangue, e não haja lugar em que seja abafado o meu clamor!
6 para te informares da minha iniqüidade, e averiguares o meu pecado,
9 Se o meu coração se deixou seduzir por causa duma mulher, ou se eu tenho armado traição à porta do meu próximo,
21 A mim me ouviam e esperavam, e em silêncio atendiam ao meu conselho.
3 enquanto em mim houver alento, e o sopro de Deus no meu nariz,
16 Deus macerou o meu coração; o Todo-Poderoso me perturbou.
27 vê-lo-ei ao meu lado, e os meus olhos o contemplarão, e não mais como adversário. O meu coração desfalece dentro de mim!
20 a minha honra se renova em mim, e o meu arco se revigora na minha mão.
11 Os meus dias passaram, malograram-se os meus propósitos, as aspirações do meu coração.
1 Sobre isso também treme o meu coração, e salta do seu lugar.
4 Embora haja eu, na verdade, errado, comigo fica o meu erro.
17 O meu hálito é intolerável à minha mulher; sou repugnante aos filhos de minha mãe.
27 e o meu coração se deixou enganar em oculto, e a minha boca beijou a minha mão;
5 Se eu tenho andado com falsidade, e se o meu pé se tem apressado após o engano
8 então semeie eu e outro coma, e seja arrancado o produto do meu campo.
10 Eles me abominam, afastam-se de mim, e no meu rosto não se privam de cuspir.
16 Então contarias os meus passos; não estarias a vigiar sobre o meu pecado;
33 se, como Adão, encobri as minhas transgressões, ocultando a minha iniqüidade no meu seio,
15 Então um espírito passou por diante de mim; arrepiaram-se os cabelos do meu corpo.
22 então caia do ombro a minha espádua, e separe-se o meu braço da sua juntura.
7 Ali o reto pleitearia com ele, e eu seria absolvido para sempre por meu Juiz.
1 O meu espírito está quebrantado, os meus dias se extinguem, a sepultura me está preparada!
5 Se deveras vos quereis engrandecer contra mim, e me incriminar pelo meu opróbrio,
13 Se desprezei o direito do meu servo ou da minha serva, quando eles pleitearam comigo,
19 Eis que agora mesmo a minha testemunha está no céu, e o meu fiador nas alturas.
22 Porque não sei usar de lisonjas; do contrário, em breve me levaria o meu Criador.
18 Então dizia eu: No meu ninho expirarei, e multiplicarei os meus dias como a areia;
13 Quando digo: Confortar-me-á a minha cama, meu leito aliviará a minha queixa,
16 O meu rosto todo está inflamado de chorar, e há sombras escuras sobre as minhas pálpebras,
30 Há iniqüidade na minha língua? Ou não poderia o meu paladar discernir coisas perversas?
25 Pois eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra.
3 As minhas palavras declaram a integridade do meu coração, e os meus lábios falam com sinceridade o que sabem.
8 Quem dera que se cumprisse o meu rogo, e que Deus me desse o que anelo!
7 Seja como o ímpio o meu inimigo, e como o perverso aquele que se levantar contra mim.
24 Eu lhes sorria quando não tinham confiança; e não desprezavam a luz do meu rosto;
27 Se eu disser: Eu me esquecerei da minha queixa, mudarei o meu aspecto, e tomarei alento;
12 Nunca me apartei do preceito dos seus lábios, e escondi no meu peito as palavras da sua boca.
17 ou se tenho comido sozinho o meu bocado, e não tem comido dele o órfão também
23 Quantas iniqüidades e pecados tenho eu? Faze-me saber a minha transgressão e o meu pecado.
17 Pois não estou desfalecido por causa das trevas, nem porque a escuridão cobre o meu rosto.
8 Farás tu vão também o meu juízo, ou me condenarás para te justificares a ti?
16 Chamo ao meu criado, e ele não me responde; tenho que suplicar-lhe com a minha boca.
10 Mas ninguém diz: Onde está Deus meu Criador, que inspira canções durante a noite;
2 Eis que já abri a minha boca; já falou a minha língua debaixo do meu paladar.
4 como era nos dias do meu vigor, quando o íntimo favor de Deus estava sobre a minha tenda;
2 Ainda hoje a minha queixa está em amargura; o peso da mão dele é maior do que o meu gemido.
15 Embora, eu seja justo, não lhe posso responder; tenho de pedir misericórdia ao meu juiz.
3 Estou ouvindo a tua repreensão, que me envergonha, mas o espírito do meu entendimento responde por mim.
6 Apesar do meu direito, sou considerado mentiroso; a minha ferida é incurável, embora eu esteja sem transgressão.
14 se eu clamar à cova: Tu és meu pai; e aos vermes: Vós sois minha mãe e minha irmã;
11 Porquanto Deus desatou a minha corda e me humilhou, eles sacudiram de si o freio perante o meu rosto.
8 com muros fechou ele o meu caminho, de modo que não posso passar; e pôs trevas nas minhas veredas.
14 Pois cumprirá o que está ordenado a meu respeito, e muitas coisas como estas ainda tem consigo.
19 Eis que o meu peito é como o mosto, sem respiradouro, como odres novos que estão para arrebentar.
6 À minha justiça me apegarei e não a largarei; o meu coração não reprova dia algum da minha vida.
6 Ainda que eu fale, a minha dor não se mitiga; e embora me cale, qual é o meu alívio?
11 Qual é a minha força, para que eu espere? Ou qual é o meu fim, para que me porte com paciência?
3 Dá-me, peço-te, um penhor, e sê o meu fiador para contigo; quem mais há que me dê a mão?
8 Tomai, pois, sete novilhos e sete carneiros, e ide ao meu servo Jó, e oferecei um holocausto por vós; e o meu servo Jó orará por vós; porque deveras a ele aceitarei, para que eu não vos trate conforme a vossa estultícia; porque vós não tendes falado de mim o que era reto, como o meu servo Jó.
11 Por isso não reprimirei a minha boca; falarei na angústia do meu espírito, queixar-me-ei na amargura da minha alma.
13 cercam-me os seus flecheiros. Atravessa-me os rins, e não me poupa; derrama o meu fel pela terra.
1 Mas agora zombam de mim os de menos idade do que eu, cujos pais teria eu desdenhado de pôr com os cães do meu rebanho.
4 Porque as flechas do Todo-Poderoso se cravaram em mim, e o meu espírito suga o veneno delas; os terrores de Deus se arregimentam contra mim.
15 Aquele que me formou no ventre não o fez também a meu servo? E não foi um que nos plasmou na madre?
7 se os meus passos se têm desviado do caminho, e se o meu coração tem seguido os meus olhos, e se qualquer mancha se tem pegado às minhas mãos;
9 Na sua ira ele me despedaçou, e me perseguiu; rangeu os dentes contra mim; o meu adversário aguça os seus olhos contra mim.
11 Quem primeiro me deu a mim, para que eu haja de retribuir-lhe? Pois tudo quanto existe debaixo de todo céu é meu.
8 Tu me emagreceste, e isso constitui uma testemunha contra mim; contra mim se levanta a minha magreza, e o meu rosto testifica contra mim.
1 Então respondeu Jó ao Senhor:
1 Disse mais o Senhor a Jó:
4 Eu também poderia falar como vós falais, se vós estivésseis em meu lugar; eu poderia amontoar palavras contra vós, e contra vós menear a minha cabeça;
35 Ah! quem me dera um que me ouvisse! Eis a minha defesa, que me responda o Todo-Poderoso! Oxalá tivesse eu a acusação escrita pelo meu adversário!
3 Então Jó respondeu ao Senhor, e disse:
21 e disse: Nu saí do ventre de minha mãe, e nu tornarei para lá. O Senhor deu, e o Senhor tirou; bendito seja o nome do Senhor.
6 Então, do meio do redemoinho, o Senhor respondeu a Jó:
7 O Senhor perguntou a Satanás: Donde vens? E Satanás respondeu ao Senhor, dizendo: De rodear a terra, e de passear por ela.
2 Então o Senhor perguntou a Satanás: Donde vens? Respondeu Satanás ao Senhor, dizendo: De rodear a terra, e de passear por ela.
9 Então foram Elifaz o temanita, e Bildade o suíta, e Zofar o naamatita, e fizeram como o Senhor lhes ordenara; e o Senhor aceitou a Jó.
1 Depois disso o Senhor respondeu a Jó dum redemoinho, dizendo:
19 O pequeno e o grande ali estão e o servo está livre de seu senhor.
10 O Senhor, pois, virou o cativeiro de Jó, quando este orava pelos seus amigos; e o Senhor deu a Jó o dobro do que antes possuía.
1 Chegou outra vez o dia em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o Senhor; e veio também Satanás entre eles apresentar-se perante o Senhor.
28 E disse ao homem: Eis que o temor do Senhor é a sabedoria, e o apartar-se do mal é o entendimento.
9 Então respondeu Satanás ao Senhor, e disse: Porventura Jó teme a Deus debalde?
12 Ao que disse o Senhor a Satanás: Eis que tudo o que ele tem está no teu poder; somente contra ele não estendas a tua mão. E Satanás saiu da presença do Senhor.
9 Qual dentre todas estas coisas não sabe que a mão do Senhor fez isto?
6 Disse, pois, o Senhor a Satanás: Eis que ele está no teu poder; somente poupa-lhe a vida.
4 Então Satanás respondeu ao Senhor: Pele por pele! Tudo quanto o homem tem dará pela sua vida.
7 Saiu, pois, Satanás da presença do Senhor, e feriu Jó de úlceras malignas, desde a planta do pé até o alto da cabeça.
6 Ora, chegado o dia em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o Senhor, veio também Satanás entre eles.
12 E assim abençoou o Senhor o último estado de Jó, mais do que o primeiro; pois Jó chegou a ter catorze mil ovelhas, seis mil camelos, mil juntas de bois e mil jumentas.
11 Então vieram ter com ele todos os seus irmãos, e todas as suas irmãs, e todos quantos dantes o conheceram, e comeram com ele pão em sua casa; condoeram-se dele, e o consolaram de todo o mal que o Senhor lhe havia enviado; e cada um deles lhe deu uma peça de dinheiro e um pendente de ouro.