3 Argüindo com palavras que de nada servem, e com razões, de que nada aproveita?

9 Porque disse: De nada aproveita ao homem o comprazer-se em Deus.

7 O norte estende sobre o vazio; e suspende a terra sobre o nada.

21 Nada lhe sobejará do que coma; por isso as suas riquezas não durarão.

19 Rico se deita, e não será recolhido; abre os seus olhos, e nada terá.

11 Ou trevas em que nada vês, e a abundância de águas que te cobre.

27 Olhará para os homens, e dirá: Pequei, e perverti o direito, o que de nada me aproveitou.

20 Porquanto não sentiu sossego no seu ventre; nada salvará das coisas por ele desejadas.

19 Ensina-nos o que lhe diremos: porque nós nada poderemos pôr em boa ordem, por causa das trevas.

4 Vós, porém, sois inventores de mentiras, e vós todos médicos que não valem nada.

9 Porque nós somos de ontem, e nada sabemos; porquanto nossos dias sobre a terra são como a sombra.

8 E disse o Senhor a Satanás: Observaste tu a meu servo Jó? Porque ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, temente a Deus, e que se desvia do mal.

7 Sucedeu que, acabando o Senhor de falar a Jó aquelas palavras, o Senhor disse a Elifaz, o temanita: A minha ira se acendeu contra ti, e contra os teus dois amigos, porque não falastes de mim o que era reto, como o meu servo Jó.

15 Estão pasmados, não respondem mais, faltam-lhes as palavras.

35 Jó falou sem conhecimento; e às suas palavras falta prudência.

3 De longe trarei o meu conhecimento; e ao meu Criador atribuirei a justiça.

3 E disse o Senhor a Satanás: Observaste o meu servo Jó? Porque ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desvia do mal, e que ainda retém a sua sinceridade, havendo-me tu incitado contra ele, para o consumir sem causa.

19 Se alguém vi perecer por falta de roupa, e ao necessitado por não ter coberta,

22 Em tudo isto Jó não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma.

33 Se, como Adão, encobri as minhas transgressões, ocultando o meu delito no meu seio;

12 Mas o homem vão é falto de entendimento; sim, o homem nasce como a cria do jumento montês.

5 Se andei com falsidade, e se o meu pé se apressou para o engano

18 Ah! terra, não cubras o meu sangue e não haja lugar para ocultar o meu clamor!

24 Porque antes do meu pão vem o meu suspiro; e os meus gemidos se derramam como água.

9 Se o meu coração se deixou seduzir por uma mulher, ou se eu armei traições à porta do meu próximo,

17 O meu hálito se fez estranho à minha mulher; tanto que supliquei o interesse dos filhos do meu corpo.

21 Ouviam-me e esperavam, e em silêncio atendiam ao meu conselho.

6 Para te informares da minha iniqüidade, e averiguares o meu pecado?

18 Porque estou cheio de palavras; o meu espírito me constrange.

11 Os meus dias passaram, e malograram os meus propósitos, as aspirações do meu coração.

31 A minha harpa se tornou em luto, e o meu órgão em voz dos que choram.

18 E dizia: No meu ninho expirarei, e multiplicarei os meus dias como a areia.

22 Então caia do ombro a minha espádua, e separe-se o meu braço do osso.

12 Vida e misericórdia me concedeste; e o teu cuidado guardou o meu espírito.

5 Porque Jó disse: Sou justo, e Deus tirou o meu direito.

17 Ou se, sozinho comi o meu bocado, e o órfão não comeu dele

1 Sobre isto também treme o meu coração, e salta do seu lugar.

20 A minha honra se renovava em mim, e o meu arco se reforçava na minha mão.

16 Porque Deus macerou o meu coração, e o Todo-Poderoso me perturbou.

4 Embora haja eu, na verdade, errado, comigo ficará o meu erro.

22 Porque não sei usar de lisonjas; em breve me levaria o meu Criador.

27 E o meu coração se deixou enganar em oculto, e a minha boca beijou a minha mão,

36 Por certo que o levaria sobre o meu ombro, sobre mim o ataria por coroa.

7 Ali o reto pleitearia com ele, e eu me livraria para sempre do meu Juiz.

10 Abominam-me, e fogem para longe de mim, e no meu rosto não se privam de cuspir.

23 Quantas culpas e pecados tenho eu? Notifica-me a minha transgressão e o meu pecado.

13 Se desprezei o direito do meu servo ou da minha serva, quando eles contendiam comigo;

3 As minhas razões provam a sinceridade do meu coração, e os meus lábios proferem o puro saber.

13 Dizendo eu: Consolar-me-á a minha cama; meu leito aliviará a minha ânsia;

5 Se deveras vos quereis engrandecer contra mim, e argüir-me pelo meu opróbrio,

7 Seja como o ímpio o meu inimigo, e como o perverso o que se levantar contra mim.

10 Porém ele sabe o meu caminho; provando-me ele, sairei como o ouro.

24 Se eu ria para eles, não o criam, e a luz do meu rosto não faziam abater;

17 Porquanto não fui desarraigado por causa das trevas, e nem encobriu o meu rosto com a escuridão.

16 Mas agora contas os meus passos; porventura não vigias sobre o meu pecado?

35 Ah! quem me dera um que me ouvisse! Eis que o meu desejo é que o Todo-Poderoso me responda, e que o meu adversário escreva um livro.

2 Ainda hoje a minha queixa está em amargura; a minha mão pesa sobre meu gemido.

19 Eis que também agora a minha testemunha está no céu, e nas alturas o meu testemunho está.

3 Porque disseste: De que me serviria? Que proveito tiraria mais do que do meu pecado?

8 O meu caminho ele entrincheirou, e já não posso passar, e nas minhas veredas pôs trevas.

6 Se eu falar, a minha dor não cessa, e, calando-me eu, qual é o meu alívio?

25 Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra.

16 O meu rosto está todo avermelhado de chorar, e sobre as minhas pálpebras está a sombra da morte:

8 Quem dera que se cumprisse o meu desejo, e que Deus me desse o que espero!

3 Eu ouvi a repreensão, que me envergonha, mas o espírito do meu entendimento responderá por mim.

27 Se eu disser: Eu me esquecerei da minha queixa, e mudarei o meu aspecto e tomarei alento,

8 Porventura também tornarás tu vão o meu juízo, ou tu me condenarás, para te justificares?

2 Eis que já abri a minha boca; já falou a minha língua debaixo do meu paladar.

1 O meu espírito se vai consumindo, os meus dias se vão apagando, e só tenho perante mim a sepultura.

36 Pai meu! Provado seja Jó até ao fim, pelas suas respostas próprias de homens malignos.

14 À corrupção clamo: Tu és meu pai; e aos vermes: Vós sois minha mãe e minha irmã.

30 Há porventura iniqüidade na minha língua? Ou não poderia o meu paladar distinguir coisas iníquas?

16 Chamei a meu criado, e ele não me respondeu; cheguei a suplicar-lhe com a minha própria boca.

8 Tomai, pois, sete bezerros e sete carneiros, e ide ao meu servo Jó, e oferecei holocaustos por vós, e o meu servo Jó orará por vós; porque deveras a ele aceitarei, para que eu não vos trate conforme a vossa loucura; porque vós não falastes de mim o que era reto como o meu servo Jó.

6 À minha justiça me apegarei e não a largarei; não me reprovará o meu coração em toda a minha vida.

7 Se os meus passos se desviaram do caminho, e se o meu coração segue os meus olhos, e se às minhas mãos se apegou qualquer coisa,

14 Porque cumprirá o que está ordenado a meu respeito, e muitas coisas como estas ainda tem consigo.

6 Apesar do meu direito sou considerado mentiroso; a minha ferida é incurável, embora eu esteja sem transgressão.

15 Porque, ainda que eu fosse justo, não lhe responderia; antes ao meu Juiz pediria misericórdia.

11 Qual é a minha força, para que eu espere? Ou qual é o meu fim, para que tenha ainda paciência?

7 Eis que não te perturbará o meu terror, nem será pesada sobre ti a minha mão.

11 Porque Deus desatou a sua corda, e me oprimiu, por isso sacudiram de si o freio perante o meu rosto.

13 Cercam-me os seus flecheiros; atravessa-me os rins, e não me poupa, e o meu fel derrama sobre a terra,

18 Pela grandeza do meu mal está desfigurada a minha veste, que, como a gola da minha túnica, me cinge.

14 Morrendo o homem, porventura tornará a viver? Todos os dias de meu combate esperaria, até que viesse a minha mudança.

11 Por isso não reprimirei a minha boca; falarei na angústia do meu espírito; queixar-me-ei na amargura da minha alma.

27 Vê-lo-ei, por mim mesmo, e os meus olhos, e não outros o contemplarão; e por isso os meus rins se consomem no meu interior.

11 Quem primeiro me deu, para que eu haja de retribuir-lhe? Pois o que está debaixo de todos os céus é meu.

1 Agora, porém, se riem de mim os de menos idade do que eu, cujos pais eu teria desdenhado de pôr com os cães do meu rebanho.

4 Porventura eu me queixo de algum homem? Porém, ainda que assim fosse, por que não se angustiaria o meu espírito?

4 Porque as flechas do TodoPoderoso estão em mim, cujo ardente veneno suga o meu espírito; os terrores de Deus se armam contra mim.

10 Isto ainda seria a minha consolação, e me refrigeraria no meu tormento, não me poupando ele; porque não ocultei as palavras do Santo.

8 Testemunha disto é que já me fizeste enrugado, e a minha magreza já se levanta contra mim, e no meu rosto testifica contra mim.

9 Na sua ira me despedaçou, e ele me perseguiu; rangeu os seus dentes contra mim; aguça o meu adversário os seus olhos contra mim.

1 Então respondeu Jó ao SENHOR, dizendo:

3 Então Jó respondeu ao Senhor, dizendo:

1 Respondeu mais o SENHOR a Jó, dizendo:

21 E disse: Nu saí do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá; o Senhor o deu, e o Senhor o tomou: bendito seja o nome do Senhor.

6 Então o Senhor respondeu a Jó de um redemoinho, dizendo:

2 Então o Senhor disse a Satanás: Donde vens? E respondeu Satanás ao Senhor, e disse: De rodear a terra, e passear por ela.