49 Os meus olhos choram, e não cessam, porque não há descanso,

5 Os nossos perseguidores estão sobre os nossos pescoços; estamos cansados, e não temos descanso.

3 Judá passou em cativeiro por causa da aflição, e por causa da grande servidão; ela habita entre os gentios, não acha descanso; todos os seus perseguidores a alcançam entre as suas dificuldades.

18 O coração deles clamou ao Senhor: Ó muralha da filha de Sião, corram as tuas lágrimas como um ribeiro, de dia e de noite; não te dês descanso, nem parem as meninas de teus olhos.

11 Todo o seu povo anda suspirando, buscando o pão; deram as suas coisas mais preciosas a troco de mantimento para restaurarem a alma; vê, Senhor, e contempla, que sou desprezível.

16 Caiu a coroa da nossa cabeça; ai de nós! porque pecamos.

33 Porque não aflige nem entristece de bom grado aos filhos dos homens.

22 As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim;

8 Jerusalém gravemente pecou, por isso se fez errante; todos os que a honravam, a desprezaram, porque viram a sua nudez; ela também suspira e volta para trás.

6 Porque maior é a iniqüidade da filha do meu povo do que o pecado de Sodoma, a qual foi subvertida como num momento, sem que mãos lhe tocassem.

18 Espiaram os nossos passos, de maneira que não podíamos andar pelas nossas ruas; está chegado o nosso fim, estão cumpridos os nossos dias, porque é vindo o nosso fim.

9 A sua imundícia está nas suas saias; nunca se lembrou do seu fim; por isso foi pasmosamente abatida, não tem consolador; vê, Senhor, a minha aflição, porque o inimigo se tem engrandecido.

4 Os caminhos de Sião pranteiam, porque não há quem venha à festa solene; todas as suas portas estão desoladas; os seus sacerdotes suspiram; as suas virgens estão tristes, e ela mesma tem amargura.

21 Ouviram que eu suspiro, mas não tenho quem me console; todos os meus inimigos que souberam do meu mal folgam, porque tu o fizeste; mas, em trazendo tu o dia que apregoaste, serão como eu.

20 Olha, Senhor, porque estou angustiada; turbadas estão as minhas entranhas; o meu coração está transtornado dentro de mim, porque gravemente me rebelei; fora me desfilhou a espada, em casa está a morte.

16 Por estas coisas eu ando chorando; os meus olhos, os meus olhos se desfazem em águas; porque se afastou de mim o consolador que devia restaurar a minha alma; os meus filhos estão assolados, porque prevaleceu o inimigo.

9 Os mortos à espada foram mais ditosos do que os mortos à fome; porque estes morreram lentamente, por falta dos frutos dos campos.

5 Os seus adversários têm sido feitos chefes, os seus inimigos prosperam; porque o Senhor a afligiu, por causa da multidão das suas transgressões; os seus filhinhos foram para o cativeiro na frente do adversário.

22 Venha toda a sua maldade diante de ti, e faze-lhes como me fizeste a mim por causa de todas as minhas transgressões; porque os meus suspiros são muitos, e o meu coração está desfalecido.

13 Que testemunho te trarei? A quem te compararei, ó filha de Jerusalém? A quem te assemelharei, para te consolar, ó virgem filha de Sião? Porque grande como o mar é a tua quebradura; quem te sarará?

44 Cobriste-te de nuvens, para que não passe a nossa oração.

17 Os nossos olhos desfaleciam, esperando o nosso vão socorro; olhávamos atentamente para uma nação que não nos podia livrar.

7 Os seus nobres eram mais puros do que a neve, mais brancos do que o leite, mais vermelhos de corpo do que os rubis, e mais polidos do que a safira.

8 Mas agora escureceu-se o seu aspecto mais do que o negrume; não são conhecidos nas ruas; a sua pele se lhes pegou aos ossos, secou-se, tornou-se como um pau.

20 O fôlego das nossas narinas, o ungido do Senhor, foi preso nas suas covas; dele dizíamos: Debaixo da sua sombra viveremos entre os gentios.

16 A face indignada do Senhor os espalhou, ele nunca mais tornará a olhar para eles; não respeitaram a pessoa dos sacerdotes, nem se compadeceram dos velhos.

1 Como cobriu o Senhor de nuvens na sua ira a filha de Sião! Derrubou do céu à terra a glória de Israel, e não se lembrou do escabelo de seus pés, no dia da sua ira.

7 Nossos pais pecaram, e já não existem; e nós levamos as suas maldades.

15 Desviai-vos, imundos! gritavam-lhes; desviai-vos, desviai-vos, não toqueis! quando fugiram e também andaram errantes, dizia-se entre os gentios: Nunca mais morarão aqui.

22 Convocaste os meus temores em redor como num dia de solenidade; não houve no dia da ira do Senhor quem escapasse, ou ficasse; aqueles que eu trouxe nas mãos e sustentei, o meu inimigo os consumiu.

2 Chora amargamente de noite, e as suas lágrimas lhe correm pelas faces; não tem quem a console entre todos os seus amantes; todos os seus amigos se houveram aleivosamente com ela, tornaram-se seus inimigos.

23 Novas são cada manhã; grande é a tua fidelidade.

12 Não creram os reis da terra, nem todos os moradores do mundo, que entrasse o adversário e o inimigo pelas portas de Jerusalém.

2 A nossa herança passou a estrangeiros, e as nossas casas a forasteiros.

15 Cessou o gozo de nosso coração; converteu-se em lamentação a nossa dança.

4 A nossa água por dinheiro a bebemos, por preço vem a nossa lenha.

17 Por isso desmaiou o nosso coração; por isso se escureceram os nossos olhos.

8 Servos dominam sobre nós; ninguém há que nos livre da sua mão.

9 Com perigo de nossas vidas trazemos o nosso pão, por causa da espada do deserto.

9 As suas portas caíram por terra; ele destruiu e quebrou os seus ferrolhos; o seu rei e os seus príncipes estão entre os gentios, onde não há lei, nem os seus profetas acham visão alguma do Senhor.

46 Todos os nossos inimigos abriram contra nós a sua boca.

41 Levantemos os nossos corações com as mãos para Deus nos céus, dizendo:

40 Esquadrinhemos os nossos caminhos, e provemo-los, e voltemos para o Senhor.

24 A minha porção é o Senhor, diz a minha alma; portanto esperarei nele.

14 Vagueiam como cegos nas ruas, andam contaminados de sangue; de tal sorte que ninguém pode tocar nas suas roupas.

4 A língua do que mama fica pegada pela sede ao seu paladar; os meninos pedem pão, e ninguém lho reparte.

55 Invoquei o teu nome, Senhor, desde a mais profunda masmorra.

3 Órfãos somos sem pai, nossas mães são como viúvas.

10 Nossa pele se queimou como um forno, por causa do ardor da fome.

22 O castigo da tua maldade está consumado, ó filha de Sião; ele nunca mais te levará para o cativeiro; ele visitará a tua maldade, ó filha de Edom, descobrirá os teus pecados.

1 Lembra-te, SENHOR, do que nos tem sucedido; considera, e olha o nosso opróbrio.

21 Converte-nos a ti, Senhor, e seremos convertidos; renova os nossos dias como dantes.

15 O Senhor atropelou todos os meus poderosos no meio de mim; convocou contra mim uma assembléia, para esmagar os meus jovens; o Senhor pisou como num lagar a virgem filha de Judá.

1 Como está sentada solitária aquela cidade, antes tão populosa! Tornou-se como viúva, a que era grande entre as nações! A que era princesa entre as províncias, tornou-se tributária!

19 Levanta-te, clama de noite no princípio das vigias; derrama o teu coração como águas diante da presença do Senhor; levanta a ele as tuas mãos, pela vida de teus filhinhos, que desfalecem de fome à entrada de todas as ruas.

19 Os nossos perseguidores foram mais ligeiros do que as águias dos céus; sobre os montes nos perseguiram, no deserto nos armaram ciladas.

31 Pois o Senhor não rejeitará para sempre.

36 Subverter ao homem no seu pleito, não o veria o Senhor?

43 Cobriste-te de ira, e nos perseguiste; mataste, não perdoaste.

42 Nós transgredimos, e fomos rebeldes; por isso tu não perdoaste.

2 Ele me guiou e me fez andar em trevas e não na luz.

38 Porventura da boca do Altíssimo não sai tanto o mal como o bem?

7 Cercou-me de uma sebe, e não posso sair; agravou os meus grilhões.

57 Tu te aproximaste no dia em que te invoquei; disseste: Não temas.

37 Quem é aquele que diz, e assim acontece, quando o Senhor o não mande?

14 Os velhos já não estão mais às portas, os jovens já deixaram a sua música.

56 Ouviste a minha voz; não escondas o teu ouvido ao meu suspiro, ao meu clamor.

12 Os príncipes foram enforcados pelas mãos deles; as faces dos velhos não foram reverenciadas.

2 Devorou o Senhor todas as moradas de Jacó, e não se apiedou; derrubou no seu furor as fortalezas da filha de Judá, e abateu-as até à terra; profanou o reino e os seus príncipes.

14 Os teus profetas viram para ti, vaidade e loucura, e não manifestaram a tua maldade, para impedirem o teu cativeiro; mas viram para ti cargas vãs e motivos de expulsão.

6 E da filha de Sião já se foi toda a sua formosura; os seus príncipes ficaram sendo como corços que não acham pasto e caminham sem força adiante do perseguidor.

21 Jazem por terra pelas ruas o moço e o velho, as minhas virgens e os meus jovens vieram a cair à espada; tu os mataste no dia da tua ira; mataste e não te apiedaste.

8 Intentou o Senhor destruir o muro da filha de Sião; estendeu o cordel sobre ele, não retirou a sua mão destruidora; fez gemer o antemuro e o muro; estão eles juntamente enfraquecidos.

10 Estendeu o adversário a sua mão a todas as coisas mais preciosas dela; pois ela viu entrar no seu santuário os gentios, acerca dos quais mandaste que não entrassem na tua congregação.

17 Fez o Senhor o que intentou; cumpriu a sua palavra, que ordenou desde os dias da antiguidade; derrubou, e não se apiedou; fez que o inimigo se alegrasse por tua causa, exaltou o poder dos teus adversários.

17 Estende Sião as suas mãos, não há quem a console; mandou o Senhor acerca de Jacó que lhe fossem inimigos os que estão em redor dele; Jerusalém é entre eles como uma mulher imunda.

14 O jugo das minhas transgressões está atado pela sua mão; elas estão entretecidas, subiram sobre o meu pescoço, e ele abateu a minha força; entregou-me o Senhor nas mãos daqueles a quem não posso resistir.

12 Não vos comove isto a todos vós que passais pelo caminho? Atendei, e vede, se há dor como a minha dor, que veio sobre mim, com que o Senhor me afligiu, no dia do furor da sua ira.

7 Lembra-se Jerusalém, nos dias da sua aflição e dos seus exílios, de todas as suas mais queridas coisas, que tivera desde os tempos antigos; quando caía o seu povo na mão do adversário, e não havia quem a socorresse; os adversários a viram, e fizeram escárnio da sua ruína.