Promessas gloriosas da graça de Deus

Ler o livro de Isaías é entrar em contato com promessas gloriosas que, embora tenham sido originalmente direcionadas a Israel e ao Messias, carregam Princípios Divinos que também se estendem a nós. São palavras profundas, que revelam a Fidelidade imutável de Deus e nos garantem que servi-lo é o melhor investimento para o nosso futuro eterno (Obadias 1:17).

Ao fiel, Deus promete que o tempo de provações, vergonha e lutas chegará ao fim. E diz que existe uma coroa reservada para quem permanecer firme até a morte: a própria coroa de glória. O tempo de desamparo e destruição não será permanente, e todos aqueles que virem alguém que permanece fiel ao Senhor terão prazer em sua companhia.

A graça do Senhor se derramará sobre os fiéis com tamanha intensidade que eles serão reconhecidos como filhos do Altíssimo, herdeiros de Deus e coerdeiros com Cristo. Em verdade, já participam da natureza de Cristo, pois são membros do Seu Corpo pela união com a Sua Igreja. Contudo, essa participação será tão intensificada que seremos semelhantes a Ele (1 João 3:2).

Servir ao Deus revelado nas Escrituras é ter segurança por toda a eternidade. A morte eterna não terá domínio sobre nós; nossas lágrimas serão enxugadas. A dor e a aflição deixarão de fazer parte da nossa história. Seremos como astros no céu, brilhando com o reflexo da gloriosa luz do Senhor (Filipenses 2:15).

Deus lhe abençoe!

“Deus de aliança, Deus de promessas! Deus que não é homem para mentir! Tudo pode passar, tudo pode mudar; mas tua Palavra vai se cumprir!” (Davi Sacer, Ronald Fonseca e Verônica Sacer)

ORE: Senhor Deus, te adoramos pela segurança que temos nas tuas promessas. Elas se renovam dia após dia e, no tempo certo, se cumprirão. Amém.

O Espírito do Senhor está sobre ti!

O texto em questão é uma das mais conhecidas profecias sobre o ministério de Cristo Jesus. Ela foi confirmada pelo próprio Mestre quando Ele a leu em uma sinagoga, como era de Seu costume (Lucas 4:16-21). Trata-se de uma declaração direta sobre o ministério terreno de Jesus e sobre o poder divino que o acompanhava, um ministério marcado por curas, libertações, milagres e maravilhas. Jesus de fato realizou tais obras sobrenaturais diante de um povo maravilhado e de religiosos atônitos, incapazes de explicar o que presenciavam. Era o cumprimento de uma profecia anunciada por Isaías mais de setecentos anos antes (Amós 3:7).

Apesar de essa profecia se referir diretamente a Cristo Jesus, o princípio que ela carrega também se aplica a todos os que O servem. A Igreja, por extensão, e cada crente, por comissão, são dotados do mesmo Espírito Santo que veio sobre o Senhor Jesus. Fomos capacitados e habilitados para dar continuidade à obra poderosa e sobrenatural iniciada pelo Rei dos reis e Senhor dos senhores. E mais: Ele prometeu que faríamos obras ainda maiores, impulsionados pelo mesmo Espírito (João 14:12).

Essa promessa, porém, carrega grande responsabilidade. A Igreja, Corpo de Cristo, e cada crente têm a incumbência de fazer valer o que o Mestre afirmou. Para isso, o Espírito Santo foi derramado desde o Dia de Pentecostes, acompanhando-nos nessa missão. A promessa de Jesus delegou à Igreja poder para batizar, discipular, expulsar demônios, falar novas línguas, curar enfermos e sobreviver a ataques mortais, além de muitos outros sinais. Mas o maior de todos os milagres é, sem dúvida, o poder que a Igreja recebeu para continuar anunciando a mensagem da salvação eterna a todos os que puderem ouvir (Marcos 16:15,16).

Deus lhe abençoe!

“Antes do Pentecostes, os discípulos achavam difícil fazer coisas fáceis; depois do Pentecostes, achavam fácil fazer coisas difíceis.” (Adoniram Judson Gordon)

ORE: Ó Deus, derrama sobre nós o Teu Espírito, para que sejamos testemunhas dos Teus feitos em favor da humanidade. Amém.

Levanta-te!

Um dos fatos incontestáveis da existência humana é a queda. Desde o primeiro casal até cada pessoa que nasce e vive neste mundo, todos caíram; todos pecaram e ficaram destituídos da glória de Deus. A queda é uma realidade presente na vida de todos os pecadores. O pecado escraviza o ser humano e o torna incapaz de reagir por si mesmo. Sob o peso do pecado, as pessoas estão espiritualmente mortas e completamente separadas de Deus (Efésios 2:1).

Sob o efeito da queda, o ser humano se tornou pecador por natureza, ou seja, pecar passou a fazer parte da sua condição. Não adiantava resolver apenas os pecados cometidos, que eram cobertos por sacrifícios, mas logo voltavam a ser praticados e escravizavam novamente o homem; era necessário resolver o problema da própria natureza pecaminosa da humanidade (Romanos 3:23).

Por meio do sacrifício de Cristo Jesus, o acesso a Deus foi restabelecido. Quando o ser humano ouve a voz de Cristo, pelo convencimento operado pelo Espírito Santo acerca do pecado, da justiça e do juízo, deve levantar-se da sua condição de queda e entregar-se completamente a Ele. A partir de então, Cristo, por meio de Seu sacrifício vicário, mantém o homem de pé, em comunhão com Deus, fazendo parte do Seu Corpo, que é a Igreja (1 João 1:6-9).

Uma vez de pé, cabe ao novo homem, nova criatura, cuidar para que não caia, mantendo-se vigilante contra o pecado que tão de perto nos rodeia e vivendo uma vida de santidade, pureza e comunhão com Cristo Jesus (1 Coríntios 10:12).

Portanto, levanta-te agora! Permita-se ser alcançado e convencido pelo Espírito Santo acerca da sua condição, e deixe que Jesus, o Cristo, cuide da sua vida, concedendo-lhe poder e autoridade contra todo o mal e garantindo vitória sobre o pecado.

Deus lhe abençoe!

“O cair é do homem, e o levantar é do próprio homem. Mas é do Senhor o manter de pé o homem.” (Anônimo)

ORE: Senhor Deus, temos ouvido a Tua voz e nos levantado diante de Ti. Mantém-nos de pé pelo Teu poder. Amém.