10 Eu sou do meu amado, E é para mim que tende o seu desejo.

11 Saí, filhas de Sião, e contemplai o rei Salomão, Com a coroa de que sua mãe o coroou no dia do seu desposório, E no dia do júbilo do seu coração.

4 Leva-me ele à sala do banquete, E o seu estandarte sobre mim é o amor.

12 Enquanto o rei estava sentado à sua mesa, Deu o meu nardo o seu cheiro.

2 O meu amado desceu ao seu jardim, aos canteiros de bálsamo, Para apascentar nos jardins, e para colher as açucenas.

16 O meu amado é meu, e eu sou dele; Ele apascenta o seu rebanho entre as açucenas.

14 As suas mãos são como cilindros de ouro, guarnecidos de crisólitos, O seu corpo é como obra de marfim, coberta de safiras.

16 O seu falar é muitíssimo suave; ele é inteiramente precioso. Tal é o meu amado, e tal é o meu amigo, Ó filhas de Jerusalém.

15 As suas pernas são como colunas de mármore branco, colocadas sobre bases de ouro, O seu aspecto é como o Líbano, distinto como os cedros.

13 As mandrágoras exalam o seu perfume, E junto às nossas portas há toda a sorte de frutos preciosos, novos e velhos, Que eu guardei para ti, ó meu amado.

3 Qual a macieira entre as árvores do bosque, Tal é o meu amado entre os homens. Sento-me com grande gozo à sua sombra, E o seu fruto é doce ao meu paladar.

16 Desperta-te, vento norte; e vem tu, vento sul; Assopra no meu jardim, e espalha os seus perfumes. Entre o meu amado no seu jardim, E coma os seus frutos preciosos.

5 Quem é esta que sobe do deserto, Apoiada em seu amado? Debaixo da macieira te despertei; Ali tua mãe te deu à luz com dores, Ali esteve com dores a que te deu à luz.