24 Saberás que a tua tenda está em paz, Visitarás o teu rebanho, e nada te faltará.

3 Argumentando com palavras que de nada servem, Ou com razões com que ele nada aproveita?

25 Se não é assim, quem me desmentirá, E reduzirá a nada as minhas palavras?

21 Nada escapou a sua voracidade, Portanto a sua prosperidade não perdurará.

7 Ele estende o norte sobre o vácuo, E suspende a terra sobre o nada.

9 Pois disse: De nada aproveita ao homem Ter o seu prazer em Deus.

20 Por não haver limites na sua cobiça, Nada salvará daquilo em que se deleita.

22 Depois de falar eu, nada replicavam; As minhas razões caíam sobre eles como orvalho.

4 Porém vós sois forjadores de mentiras, Vós todos médicos que não valem nada.

33 Não há sobre a terra o que se lhe compare; Foi ele feito para não temer nada.

9 (Pois nós somos de ontem, e nada sabemos, Porque os nossos dias sobre a terra são uma sombra),

23 Pois a calamidade vinda de Deus foi para mim um horror, Por causa da sua majestade eu nada pude fazer.

21 Seus filhos recebem honras, e ele não o sabe; São humilhados, mas ele nada percebe a respeito deles.

3 De longe trarei o meu conhecimento, E ao meu Criador atribuirei a justiça.

14 Meus parentes faltaram, E os meus conhecidos esqueceram-se de mim.

22 Então caia o meu ombro da juntura, E dos ossos separe-se o meu braço.

15 Estão pasmados, não respondem mais! Faltam-lhes palavras.

11 O leão velho perece por falta de presa, E os cachorros da leoa são espalhados.

26 Pois prescreves contra mim cousas amargas, E punes as faltas da minha mocidade.

3 Ouvi repreensões que me envergonham, Mas no meu entendimento responde-me o meu espírito.

18 Ó terra, não cubras o meu sangue, E não haja lugar em que se oculte o meu clamor.

11 O meu pé seguiu de perto as suas pisadas; Guardei o meu caminho, e não me desviei.

8 São molhados pelas chuvas dos montes, E na falta dum abrigo achegam-se a um rochedo.

19 O pequeno e o grande ali estão, E o servo está livre do seu senhor.

6 Para te informares da minha iniqüidade, E averiguares o meu pecado?

9 Se o meu coração se tem deixado seduzir por causa duma mulher, E tenho armado traição à porta do meu próximo;

19 Se tenho visto alguém perecer por falta de roupa, Ou que o necessitado não tem com que se cobrir;

28 E disse ao homem: Eis que o temor do Senhor é a sabedoria; E o apartar-se do mal é o entendimento.

18 Pela grande violência do mal está desfigurado o meu vestido: Ele se cola ao meu corpo como o cabeção da minha túnica.

1 Sobre isto treme também o meu coração, salta do seu lugar.

4 Embora tenha eu de fato errado, O meu erro fica comigo.

21 A mim me ouviam e esperavam, E guardavam silêncio para receberem o meu conselho.

16 Agora, porém, contas os meus passos; Porventura não observas o meu pecado?

33 Se como Adão encobri as minhas transgressões, Escondendo a minha iniqüidade no meu seio,

17 O meu bafo é intolerável à minha mulher, Sou repugnante aos filhos de minha mãe.

17 Ou se tenho comido sozinho o meu bocado, E dele o órfão não participou

13 Se eu esperar a Cheol como minha casa, Se estender o meu leito nas trevas,

20 A minha glória se renovará em mim, E o meu arco será revigorado na minha mão.

27 E o meu coração se deixou enganar em oculto, E beijos lhes mandei com a minha mão:

3 (Pois ainda está em mim a minha vida, E o sopro de Deus no meu nariz);

2 Os meus pensamentos forçam-me a responder, Sinto-me agitado no meu íntimo.

5 Se vos engrandecerdes na verdade contra mim, E me incriminardes pelo meu opróbrio;

11 Passados são os meus dias, Desfeitos os meus propósitos: Os pensamentos do meu coração.

1 O meu espírito se esvai, os meus dias se extinguem, A sepultura me está preparada.

16 O meu rosto está inflamado de chorar, E sobre as minhas pálpebras está a sombra da morte;

15 Então passou um sopro sobre o meu rosto; Arrepiaram-se os cabelos da minha carne.

30 Há injustiça na minha língua? Não pode o meu paladar discernir cousas perniciosas?

5 Se eu tenho andado na companhia de falsidade; E o meu pé se tem apressado após o engano;

13 Se desprezei o direito do meu servo ou da minha serva, Quando eles pleitearam comigo:

18 Então dizia eu: Morrerei no meu ninho, Multiplicarei os meus dias como a areia.

8 Porventura farás tu vão o meu juízo? Condenar-me-ás para te justificares a ti?

12 Vida e misericórdia me tens concedido, E a tua providência tem conservado o meu espírito.

13 Dizendo eu: Consolar-me-á o meu leito, A minha cama aliviará a minha queixa;

4 Como fui nos dias do meu vigor, Quando a amizade de Deus estava sobre a minha tenda;

23 Quantas iniqüidades e pecados tenho eu? Faze-me saber a minha transgressão e o meu pecado.

7 Seja como iníquo o meu inimigo, E como injusto aquele que se levanta contra mim.

8 Quem dera que se cumprisse o meu rogo, E que Deus me concedesse o que anelo!

27 Se digo: Esquecer-me-ei da minha queixa, Deixarei o meu ar triste e tomarei alento:

8 Então que eu semeie, e outro coma; Seja arrancado o que produz o meu campo.

2 Ainda hoje a minha queixa é uma revolta, Embora a minha mão reprima o meu gemido.

17 Porque não estou desfalecido por causa das trevas, Nem porque a escuridão cobre o meu rosto.

1 Agora, porém, zombam de mim os de menos idade, Cujos pais desdenhei de pôr com os cães do meu rebanho.

22 Pois não sei usar de lisonja; Se assim fizesse, em breve me levaria o meu Criador.

12 Do mandamento dos seus lábios não me apartei, Escondi no meu seio as palavras da sua boca.

16 Chamo ao meu servo, e ele não me responde: Tenho que suplicar-lhe com a minha boca.

7 Nesse caso um reto estaria pleiteando com ele; Assim para sempre ficaria livre do meu juiz.

15 Ainda que eu fosse justo, todavia não lhe responderia; Faria súplicas ao meu adversário.

14 Se disser à cova: Tu és meu pai; Aos vermes: Vós sois minha mãe, e minha irmã.

10 Mas ninguém diz: Onde está Deus meu Criador, Que inspira canções durante a noite;

8 Agora tomai vós sete novilhos e sete carneiros, e ide ao meu servo Jó, e oferecei um holocausto por vós. O meu servo Jó orará por vós; porque a ele o aceitarei, para que eu vos não trate segundo a vossa estultícia; pois não tendes falado de mim o que é reto, como o meu servo Jó.

25 Sei porém que o meu redentor vive, E o que vem depois de mim, se levantará em pé sobre o pó;

6 À minha justiça me apegarei, e não a largarei; Não reprova o meu coração dia algum da minha vida.

6 Apesar do meu direito sou tido por mentiroso; Incurável é a minha ferida, embora não seja um transgressor.

3 As minhas palavras vão mostrar que é reto o meu coração! Os meus lábios falarão com sinceridade o que sabem.

24 Eu me sorria para eles quando não tinham confiança; E a luz do meu rosto, não a podiam abater.

19 Eis que o meu peito é como o mosto sem respiradouro, Como odres novos que estão para arrebentar.

11 Pois que força é a minha, para que eu espere? Ou qual é o meu fim, para me portar com paciência?

1 Todavia peço-te, Jó, que ouças o meu discurso, E que dês ouvidos a todas as minhas palavras.

8 Com muros fechou ele o meu caminho, de modo que não posso passar, E pôs trevas nas minhas veredas.

13 Cercam-me as suas flechas, Atravessa-me os rins, e não me poupa; Derrama o meu fel sobre a terra.

11 Portanto eu não reprimirei a minha boca, Falarei na angústia do meu espírito, Queixar-me-ei na amargura da minha alma.

11 Quem me deu a mim primeiro, para que eu haja de lhe retribuir? Quanto há debaixo do céu todo, meu é.

3 Dá-me, pois, um penhor, sê o meu fiador para contigo mesmo: Quem mais há que me possa dar a mão?

9 Na sua ira me despedaçou e me perseguiu, Rangeu os dentes contra mim, O meu adversário aguça os olhos contra mim;

4 Porque as setas do Todo-poderoso estão em mim cravadas, E o meu espírito suga o veneno delas: Os terrores de Deus se arregimentam contra mim.

7 Se os meus passos se têm desviado do caminho, E o meu coração tem seguido os meus olhos, E se qualquer mancha se tem pegado às minhas mãos;

27 Vê-lo-ei ao meu lado, E os meus olhos o contemplarão, não mais como adversário: Eis que os meus rins desfalecem dentro em mim.

35 Oxalá que eu tivesse quem me ouvisse! (Eis a minha assinatura! que me responda o Todo-poderoso)! E que eu tivesse a acusação que o meu adversário escreveu!

8 Disse Jeová a Satanás: Acaso notaste o meu servo Jó? pois não há ninguém semelhante a ele na terra, homem íntegro e reto, que teme a Deus e que se desvia do mal.

7 Tendo Jeová falado estas palavras a Jó, disse a Elifaz temanita: A minha ira acendeu-se contra ti e contra os teus dois amigos, pois não tendes falado de mim o que é reto, como o meu servo Jó.

3 Disse Jeová a Satanás: Acaso notaste o meu servo Jó? pois não há ninguém semelhante a ele na terra, homem íntegro e reto, que teme a Deus e que se desvia do mal. Ele ainda conserva a sua integridade embora me incitasses contra ele, para o consumir sem causa.