8 Se não o sabes, ó tu, a mais bela das mulheres, Vai-te em seguimento das pisadas dos rebanhos, E apascenta os teus cabritos junto às tendas dos pastores.

3 Eu sou do meu amado, e o meu amado é meu, Ele apascenta entre as açucenas.

1 Já entrei no meu jardim, irmã minha, noiva minha; Colhi a minha mirra com o meu bálsamo; Comi o meu favo com o meu mel; Bebi o meu vinho com o meu leite: Comei, amigos, Bebei, sim, embriagai-vos, caríssimos.

16 O meu amado é meu, e eu sou dele; Ele apascenta o seu rebanho entre as açucenas.

4 O meu amado meteu a mão pelo buraco da porta, E o meu coração estremeceu por amor dele.

11 Vem, amado meu, saiamos ao campo; Moremos nas vilas.

16 O seu falar é muitíssimo suave; ele é inteiramente precioso. Tal é o meu amado, e tal é o meu amigo, Ó filhas de Jerusalém.

10 O meu amado é cândido e rubicundo, O primeiro entre dez mil.

10 Eu sou do meu amado, E é para mim que tende o seu desejo.

14 O meu amado é para mim como um ramalhete da hena, Nas vinhas de En-Gedi.

2 O teu umbigo é como uma taça redonda, A que não falta o vinho misturado; O teu ventre é como montão de trigo, Cercado de açucenas.

3 Qual a macieira entre as árvores do bosque, Tal é o meu amado entre os homens. Sento-me com grande gozo à sua sombra, E o seu fruto é doce ao meu paladar.

12 Enquanto o rei estava sentado à sua mesa, Deu o meu nardo o seu cheiro.

2 O meu amado desceu ao seu jardim, aos canteiros de bálsamo, Para apascentar nos jardins, e para colher as açucenas.

16 Desperta-te, vento norte; e vem tu, vento sul; Assopra no meu jardim, e espalha os seus perfumes. Entre o meu amado no seu jardim, E coma os seus frutos preciosos.

16 Como és formoso, amado meu, como és amável! O nosso leito é de viçosa relva.

10 Falou o meu amado, e disse-me: Levanta-te, amada minha, formosa minha, e vem.

8 É a voz do meu amado! eis que ele vem, Saltando sobre os montes, pulando sobre os outeiros.

12 Sem que eu soubesse como, pôs-me a minha alma Nos carros do meu nobre povo.

1 De noite no meu leito, busquei aquele, a quem a minha alma ama: Busquei-o, porém não o achei.

13 O meu amado é para mim como um saquitel de mirra, Que está posta entre os meus seios.

14 Apressa-te, amado meu, E sê tu como o veado ou como o filho da gazela Sobre os montes de aromas.

8 Conjuro-vos, filhas de Jerusalém, que, se encontrardes o meu amado, Lhe façais saber que desfaleço de amor.

9 E a tua boca como o melhor vinho, Que escoa suavemente para o meu amado, E faz que se movam os lábios dos que dormem.

7 Encontraram-me os guardas que rondam a cidade, Bateram-me, feriram-me; Os guardas dos muros tiraram-me o meu manto.

2 Eu estava dormindo, mas o meu coração vigiava; É a voz do meu amado que bate, dizendo: Abre-me, irmã minha, amada minha, pomba minha, imaculada minha, Porque a minha cabeça está coberta de orvalho, As minhas guedelhas, das gotas da noite.

12 A minha que me pertence está ao meu dispor; Tu, ó Salomão, terás os mil siclos, E os que guardam o fruto dela, duzentos.

5 Eu me levantei para abrir ao meu amado; As minhas mãos destilaram mirra, E os meus dedos mirra líquida, Sobre a aldrava do ferrolho.

17 Antes que refresque o dia e fujam as sombras, Volta, meu amado, e faze-te como o veado ou o filho da gazela, Sobre o monte de Beter.

9 O meu amado é como o veado ou filho da gazela: Eis que está por detrás da nossa parede, Olha pelas janelas, Lança os olhos pelas grades.

13 As mandrágoras exalam o seu perfume, E junto às nossas portas há toda a sorte de frutos preciosos, novos e velhos, Que eu guardei para ti, ó meu amado.

12 Levantemo-nos cedo para ir às vinhas, Vejamos se a vide já lançou olhos e se estão abertas as suas flores, E se as romãs já estão em flor: Ali te darei o meu amor.

1 Oxalá que fosses como meu irmão, Que mamou os peitos de minha mãe! Quando eu te encontrasse lá fora, eu te beijaria, E ninguém me poderia desprezar.

6 Eu abri ao meu amado, Mas ele tinha-se retirado e tinha ido embora. A minha alma desfaleceu quando ele falou. Busquei-o, porém não o pude encontrar; Chamei-o, mas ele não me respondeu.