Deus ama ao seu povo e o salva

1 Naquele dia, o Senhor castigará com a sua dura espada, grande e forte, o dragão, serpente veloz, e o dragão, serpente sinuosa, e matará o monstro que está no mar.

2 Naquele dia, dirá o Senhor: Cantai a vinha deliciosa! 3 Eu, o Senhor, a vigio e a cada momento a regarei; para que ninguém lhe faça dano, de noite e de dia eu cuidarei dela. 4 Não há indignação em mim. Quem me dera espinheiros e abrolhos diante de mim! Em guerra, eu iria contra eles e juntamente os queimaria. 5 Ou que homens se apoderem da minha força e façam paz comigo; sim, que façam paz comigo.

6 Dias virão em que Jacó lançará raízes, florescerá e brotará Israel, e encherão de fruto o mundo. 7 Porventura, feriu o Senhor a Israel como àqueles que o feriram? Ou o matou, assim como àqueles que o mataram? 8 Com xô!, xô! e exílio o trataste; com forte sopro o expulsaste no dia do vento oriental. 9 Portanto, com isto será expiada a culpa de Jacó, e este é todo o fruto do perdão do seu pecado: quando o Senhor fizer a todas as pedras do altar como pedras de cal feitas em pedaços, não ficarão em pé os postes-ídolos e os altares do incenso. 10 Porque a cidade fortificada está solitária, habitação desamparada e abandonada como um deserto; ali pastam os bezerros, deitam-se e devoram os seus ramos. 11 Quando os seus ramos se secam, são quebrados. Então, vêm as mulheres e lhes deitam fogo, porque este povo não é povo de entendimento; por isso, aquele que o fez não se compadecerá dele, e aquele que o formou não lhe perdoará.

12 Naquele dia, em que o Senhor debulhará o seu cereal desde o Eufrates até ao ribeiro do Egito; e vós, ó filhos de Israel, sereis colhidos um a um. 13 Naquele dia, se tocará uma grande trombeta, e os que andavam perdidos pela terra da Assíria e os que forem desterrados para a terra do Egito tornarão a vir e adorarão ao Senhor no monte santo em Jerusalém.

1 Naquele dia o Senhor tomará a sua terrível e aguda espada para castigar a Leviatã, a veloz e fulminante serpente, tortuosa e ondeante, o dragão do mar.

2 Nesse dia da libertação de Israel será cantado este hino:

3 Israel é a minha vinha; eu, o Senhor, cuidarei dela para que dê bom fruto; cada dia a regarei, e dia e noite vigiarei para a guardar dos seus inimigos.

4 A minha ira contra Israel já passou. Se encontrar espinhos e sarças perturbando-a, hei-de queimá-los, a menos que esses meus inimigos se rendam e peçam paz e a minha protecção.

6 O tempo virá em que Israel criará raízes, crescerá, desabrochará, florescerá e encherá a terra com os seus frutos!

7 Terá Deus castigado Israel tanto como os seus inimigos?

8 Não. Porque os seus inimigos foram literalmente devastados, mas Israel foi punido apenas por algum tempo, exilando-o para longe da sua terra, tal como se tivesse sido soprado por um vento tempestuoso do leste.

9 E porque fez Deus isso? Foi para os expurgar dos seus pecados, para os despojar de todos os seus ídolos, de todos os seus altares de idolatria, altares esses onde nunca mais se adorará, bosques e imagens do Sol que não ficarão mais de pé.

10 As suas cidades fortes, rodeadas de muralhas, ficarão vazias e silenciosas, as casas abandonadas, as ervas a crescerem nas ruas porque não são pisadas, vacas pastando por toda a parte comendo ramos e rebentos.

11 O meu povo é como ramos secos duma árvore, partidos e servindo apenas para arderem sob uma panela de comida. São uma nação de loucos, um povo insensato e estúpido, porque se desviaram de Deus. Por isso, aqueles que os criou não terá misericórdia deles, nem lhes mostrará piedade.

12 Mas virá o tempo em que o Senhor os juntará, um a um, colhendo-os tal como plantas seleccionadas dum campo cujos limites máximos são o rio Eufrates e as fronteiras do Egipto.

13 Nesse dia ouvir-se-á tocar a grande trombeta, e muitos que estavam já destinados a morrer no meio dos seus inimigos, na Assíria e no Egipto, serão salvos e trazidos para Jerusalém para adorarem o Senhor no monte santo.