Moisés fala acerca dos edomitas, moabitas e amonitas

1 Depois, viramo-nos, e caminhamos ao deserto, caminho do mar Vermelho, como o Senhor me tinha dito, e muitos dias rodeamos a montanha de Seir. 2 Então, o Senhor me falou, dizendo: 3 Tendes já rodeado bastante esta montanha; virai-vos para o norte. 4 E dá ordem ao povo, dizendo: Passareis pelos termos de vossos irmãos, os filhos de Esaú, que habitam em Seir; e eles terão medo de vós; porém guardai-vos bem. 5 Não vos entremetais com eles, porque vos não darei da sua terra, nem ainda a pisada da planta de um pé; porquanto a Esaú tenho dado a montanha de Seir por herança. 6 Comprareis deles, por dinheiro, comida para comerdes; e também água para beber deles comprareis por dinheiro. 7 Pois o Senhor, teu Deus, te abençoou em toda a obra das tuas mãos; ele sabe que andas por este grande deserto; estes quarenta anos o Senhor, teu Deus, esteve contigo; coisa nenhuma te faltou. 8 Passando, pois, por nossos irmãos, os filhos de Esaú, que habitavam em Seir, desde o caminho da planície de Elate e de Eziom-Geber, nos viramos e passamos o caminho do deserto de Moabe. 9 Então, o Senhor me disse: Não molestes a Moabe e não contendas com eles em peleja, porque te não darei herança da sua terra; porquanto tenho dado Ar aos filhos de Ló por herança. 10 (Os emins dantes habitaram nela, um povo grande, e numeroso, e alto como os gigantes; 11 também estes foram contados por gigantes, como os anaquins; e os moabitas lhes chamavam emins. 12 Dantes os horeus também habitaram em Seir; porém os filhos de Esaú os lançaram fora, e os destruíram de diante de si, e habitaram no seu lugar, assim como Israel fez à terra da sua herança, que o Senhor lhes tinha dado.) 13 Levantai-vos agora e passai o ribeiro de Zerede; assim, passamos o ribeiro de Zerede. 14 E os dias que caminhamos, desde Cades-Barneia até passarmos o ribeiro de Zerede, foram trinta e oito anos, até que toda aquela geração dos homens de guerra se consumiu do meio do arraial, como o Senhor lhes jurara. 15 Assim também foi contra eles a mão do Senhor, para os destruir do meio do arraial até os haver consumido.

16 E sucedeu que, sendo já consumidos todos os homens de guerra pela morte, do meio do arraial, 17 o Senhor me falou, dizendo: 18 Hoje passarás por Ar, pelos termos de Moabe, 19 e chegarás até defronte dos filhos de Amom; não os molestes e com eles não contendas, porque da terra dos filhos de Amom te não darei herança, porquanto aos filhos de Ló a tenho dado por herança. 20 (Também esta foi contada por terra de gigantes; dantes, nela habitavam gigantes, e os amonitas lhes chamavam zanzumins, 21 um povo grande, e numeroso, e alto, como os gigantes; e o Senhor os destruiu de diante de si, e estes os lançaram fora e habitaram no seu lugar; 22 assim como fez com os filhos de Esaú, que habitavam em Seir, de diante dos quais destruiu os horeus; e os filhos de Esaú os lançaram fora e habitaram no seu lugar até este dia; 23 também os caftorins, que saíram de Caftor, destruíram os aveus, que habitavam em aldeias até Gaza, e habitaram no seu lugar.) 24 Levantai-vos, e parti, e passai o ribeiro de Arnom; eis aqui na tua mão tenho dado a Seom, amorreu, rei de Hesbom, e a sua terra; começa a possuí-la e contende com eles em peleja. 25 Neste dia, começarei a pôr um terror e um temor de ti diante dos povos que estão debaixo de todo o céu; os que ouvirem a tua fama tremerão diante de ti e se angustiarão.

26 Então, mandei mensageiros desde o deserto de Quedemote a Seom, rei de Hesbom, com palavras de paz, dizendo: 27 Deixa-me passar pela tua terra; somente pela estrada irei; não me desviarei para a direita nem para a esquerda. 28 A comida que eu coma vender-me-ás por dinheiro e dar-me-ás por dinheiro a água que beba; tão somente deixa-me passar a pé, 29 como fizeram comigo os filhos de Esaú, que habitam em Seir, e os moabitas, que habitam em Ar; até que eu passe o Jordão, à terra que o Senhor, nosso Deus, nos há de dar. 30 Mas Seom, rei de Hesbom, não nos quis deixar passar por ele, porquanto o Senhor, teu Deus, endurecera o seu espírito e fizera obstinado o seu coração, para to dar na tua mão, como neste dia se vê. 31 E o Senhor me disse: Eis aqui, tenho começado a dar-te Seom e a sua terra diante de ti; começa, pois, a possuí-la, para que herdes a sua terra. 32 E Seom saiu-nos ao encontro, ele e todo o seu povo, à peleja, em Jaza. 33 E o Senhor, nosso Deus, no-lo deu diante de nós, e o ferimos, a ele, e a seus filhos, e a todo o seu povo. 34 E, naquele tempo, tomamos todas as suas cidades e destruímos todas as cidades, e homens, e mulheres, e crianças; não deixamos a ninguém. 35 Somente tomamos por presa o gado para nós e o despojo das cidades que tínhamos tomado. 36 Desde Aroer, que está à borda do ribeiro de Arnom, e a cidade que está junto ao ribeiro, até Gileade, nenhuma cidade houve que de nós escapasse; tudo isto o Senhor, nosso Deus, nos entregou diante de nós. 37 Somente à terra dos filhos de Amom não chegaste; nem a toda a borda do ribeiro de Jaboque, nem às cidades da montanha, nem a coisa alguma que nos proibira o Senhor, nosso Deus.

1 Então viramo-nos, e tomamos nossa jornada para o deserto, pelo caminho do mar Vermelho, como o SENHOR me falou; e muitos dias rodeamos o monte Seir.

2 E o SENHOR me falou, dizendo:

3 Já rodeastes esse monte tempo suficiente; virai para o norte.

4 E dá ordem ao povo, dizendo: Passareis pela costa de vossos irmãos, os filhos de Esaú, que habitam em Seir; e eles vos temerão; portanto tende cuidado,

5 não vos intrometais com eles; pois não vos darei a terra deles, não, nem mesmo a largura de um pé; porque dei o monte de Seir a Esaú por possessão.

6 Comprareis deles com dinheiro, comida para comerdes; e também comprareis deles água para beberdes.

7 Pois o SENHOR te abençoou em todas as obras da tua mão; ele sabe que andas por este grande deserto; estes quarenta anos o SENHOR teu Deus tem estado contigo; nada te faltou.

8 E quando passamos por nossos irmãos, os filhos de Esaú, que habitavam em Seir, pelo caminho da planície de Elate e de Eziom-Geber, viramos e passamos pelo caminho do deserto de Moabe.

9 E o SENHOR me disse: Não aflijas os moabitas, nem contendas com eles em batalha, porque não te darei a terra deles em possessão; porque dei Ar aos filhos de Ló por possessão.

10 Em tempos passados, habitaram ali os emins, um povo grande e numeroso e alto, como os anaquins,

11 e que também foram considerados gigantes, como os anaquins; porém, os moabitas os chamam emins.

12 Antes também os horeus habitaram em Seir, mas os filhos de Esaú os sucederam, quando os destruíram e habitaram em seu lugar; como Israel fez à terra de sua possessão, que o SENHOR lhes deu.

13 Agora, levantai-vos, disse eu, e cruzai o ribeiro de Zerede. E cruzamos o ribeiro de Zerede.

14 E o período em que viemos desde Cades-Barneia até cruzarmos o ribeiro de Zerede foi de trinta e oito anos, até que se consumiu toda a geração dos homens de guerra no meio do arraial, como o SENHOR lhes havia jurado.

15 Porque a mão do SENHOR foi contra eles, para destruí-los dentre a multidão, até que foram consumidos.

16 E aconteceu, quando todos os homens de guerra haviam sido consumidos e mortos, dentre o povo,

17 que o SENHOR me falou, dizendo:

18 Hoje deves passar por Ar, a costa de Moabe;

19 e quando te aproximares dos filhos de Amom, não os aflijas, nem te intrometas com eles; pois não te darei da terra dos filhos de Amom nenhuma possessão; porque a dei aos filhos de Ló por possessão

20 (Esta também era considerada uma terra de gigantes; em tempos passados, gigantes habitaram ali; e os amonitas os chamavam zanzumins;

21 um povo grande, e numeroso, e alto, como os anaquins; mas o SENHOR os destruiu diante deles; e eles os sucederam e habitaram em seu lugar;

22 assim como fez com os filhos de Esaú, que habitavam em Seir, quando destruiu os horeus diante deles; e eles os sucederam, e habitaram em seu lugar, até este dia;

23 e os caftorins, que vieram de Caftor, destruíram os aveus que habitavam em Hazerim até Gaza, e habitaram no seu lugar).

24 Levantai-vos, tomai vossa jornada, e passai o ribeiro de Arnom. Eis que eu dei na tua mão Seom, o amorreu, rei de Hesbom, e a sua terra; começai a possuí-la, e contende com ele em batalha.

25 Neste dia, começarei a pôr o terror e o temor de ti nas nações que estão debaixo de todo o céu, que ouvirão relatos de ti, e tremerão, e se angustiarão por causa de ti.

26 E enviei mensageiros do deserto de Quedemote até Seom, rei de Hesbom, com palavras de paz, dizendo:

27 Deixa-me passar pela tua terra; passarei pela estrada, e não desviarei a mão, nem para a direita nem para a esquerda.

28 Tu me venderás alimento por dinheiro, para que eu possa comer; e me darás água por dinheiro, para que eu possa beber; somente passarei a pé;

29 (como fizeram comigo os filhos de Esaú, que habitam em Seir, e os moabitas que habitam em Ar), até que eu passe o Jordão e entre na terra que o SENHOR nosso Deus nos dá.

30 Mas Seom, rei de Hesbom, não quis permitir que passássemos por ele; porque o SENHOR teu Deus endureceu o seu espírito, e tornou seu coração obstinado, para que pudesse entregá-lo na tua mão, como se vê neste dia.

31 E o SENHOR me disse: Eis que tenho começado a dar-te Seom e a sua terra diante de ti; começa a possuí-la, para que possas herdar a sua terra.

32 Então Seom veio contra nós, ele e todo o seu povo, para lutar em Jaza.

33 E o SENHOR nosso Deus o entregou diante de nós; e nós ferimos a ele, e a seus filhos, e a todo o seu povo.

34 E naquele tempo, tomamos todas as suas cidades e destruímos completamente os homens, e as mulheres, e os pequenos, de todas as cidades; não deixamos que sobrasse ninguém;

35 somente tomamos o gado por presa para nós, e os despojos das cidades que nós levamos.

36 Desde Aroer, que está à beira do ribeiro de Arnom, e a cidade que está junto ao ribeiro, até Gileade, não houve uma cidade que fosse forte demais para nós; o SENHOR nosso Deus nos entregou todas;

37 somente à terra dos filhos de Amom não chegaste, nem a qualquer lugar junto ao ribeiro de Jaboque, nem às cidades nos montes, nem a tudo que o SENHOR nosso Deus nos proibiu.