Davi roga a Deus que o livre dos seus inimigos e confia em que ele lho conceda
Mictão de Davi para o cantor-mor, sobre Jonate-Elém-Recoquim, quando os filisteus o prenderam em Gate

1 Tem misericórdia de mim, ó Deus, porque o homem procura devorar-me; e me oprime, pelejando todo o dia. 2 Os que me andam espiando procuram devorar-me todo o dia; pois são muitos os que pelejam contra mim, ó Altíssimo. 3 No dia em que eu temer, hei de confiar em ti. 4 Em Deus louvarei a sua palavra; em Deus pus a minha confiança e não temerei; que me pode fazer a carne? 5 Todos os dias torcem as minhas palavras; todos os seus pensamentos são contra mim para o mal. 6 Ajuntam-se, escondem-se, espiam os meus passos, como aguardando a minha morte. 7 Porventura, escaparão eles por meio da sua iniquidade? Ó Deus, derriba os povos na tua ira!

8 Tu contaste as minhas vagueações; põe as minhas lágrimas no teu odre; não estão elas no teu livro? 9 Quando eu a ti clamar, então, retrocederão os meus inimigos; isto sei eu, porque Deus está comigo. 10 Em Deus louvarei a sua palavra; no Senhor louvarei a sua palavra. 11 Em Deus tenho posto a minha confiança; não temerei o que me possa fazer o homem.

12 Os teus votos estão sobre mim, ó Deus; eu te renderei ações de graças; 13 pois tu livraste a minha alma da morte, como também os meus pés de tropeçarem, para que eu ande diante de Deus na luz dos viventes.

Oração de confiança em Deus
Ao mestre de canto, segundo a melodia "A pomba nos terebintos distantes". Hino de Davi, quando os filisteus o prenderam em Gate

1 Tem misericórdia de mim, ó Deus,

porque os homens

querem me destruir;

todo o dia eles me oprimem

e lutam contra mim.

2 Os meus inimigos sempre

querem me destruir;

são muitos os que atrevidamente

me combatem.

3 Quando eu ficar com medo,

hei de confiar em ti.

4 Em Deus, cuja palavra eu exalto,

neste Deus ponho

a minha confiança

e nada temerei.

Que me pode fazer um mortal?

5 Todo o dia

torcem as minhas palavras;

os seus pensamentos são todos

contra mim para o mal.

6 Ajuntam-se, escondem-se,

espionam os meus passos,

como aguardando a hora

de me tirarem a vida.

7 Dá-lhes a retribuição

segundo a sua iniquidade.

Derruba os povos, ó Deus,

na tua ira!

8 Contaste os meus passos

quando sofri perseguições.

Recolhe as minhas lágrimas

no teu odre;

não estão elas inscritas

no teu livro?

9 No dia em que eu te invocar,

os meus inimigos

baterão em retirada.

Uma coisa eu sei:

que Deus é por mim.

10 Em Deus, cuja palavra eu louvo,

no Senhor, cuja palavra eu louvo,

11 neste Deus ponho

a minha confiança

e nada temerei.

Que me pode fazer

um simples ser humano?

12 Os votos que fiz,

eu os manterei, ó Deus;

trarei as ofertas

de ações de graças.

13 Pois da morte livraste

a minha alma,

sim, livraste da queda os meus pés,

para que eu ande

na presença de Deus,

na luz da vida.