O perdão e a vitória sobre o mal

A prática do perdão tem como testemunha o próprio Cristo Jesus. Quando se manifesta o perdão entre pessoas, ele é o primeiro a atestar, assim como um tabelião no cartório: certifica, autentica e dá fé daquele ato de reconciliação no céu e na terra (Mateus 16:19).

Não há momento mais poderoso para a Igreja e o Reino de Deus do que quando o perdão é ministrado. Comunidades cristãs valorizam diferentes experiências: estudos bíblicos, manifestações dos dons espirituais, momentos de louvor. Tudo isso é válido quando feito para a glória de Deus. Mas nada se compara ao encontro entre um pecador arrependido e Deus, ou entre um irmão que ofendeu e outro que libera o perdão. Nesses momentos, o inferno é abalado, correntes espirituais são quebradas, algemas rompidas e prisões espirituais abertas (Mateus 6:14).

Quem não perdoa é vencido por Satanás, sucumbe aos seus ardis e se torna escravo do próprio rancor, adoecendo pela mágoa. Negar perdão, mesmo tendo experimentado o perdão de Deus pelo sacrifício de Cristo, é rejeitar a vida que Ele nos concede (Mateus 6:15).

Liberar o perdão não é apenas um ato de nobreza; é a confirmação de que o Espírito Santo habita em nós e que vivemos a vida de Deus, que nos perdoou e nos acolheu como filhos.

Deus lhe abençoe!

“O perdão aplicado a alguém que nos ofende é a forma mais elegante de envergonhar satanás” (Aureliano Jr.).

ORE: Deus Perdoador, reconhecemos que, se não fosse o teu perdão, estaríamos irremediavelmente perdidos. Ajuda-nos a ser perdoadores, assim como tu és. Amém.

O "sim" e o "amém"

Deus é fiel à sua Palavra. Ele assumiu consigo mesmo o compromisso de cumpri-la. Não há garantia maior para uma promessa do que esta: se Deus disse “sim”, nós podemos dizer “amém”. Se Deus prometeu, podemos proclamar: “assim será”. Nosso Deus é o Deus da Verdade; seu Filho Jesus é a Verdade; o Espírito Santo é o Espírito da Verdade. Ele é fiador de si mesmo, único capaz de jurar por si, pois não há nada maior que possa servir de garantia à sua Palavra. Deus é a própria garantia do que promete (Hebreus 6:13).

Esse compromisso com a Verdade reflete a sua glória sobre nós. Somos o alvo das suas promessas; e, ao se cumprirem em nós, nos tornamos receptores constantes de milagres de Deus. Alguns são prodígios que ecoam pelo mundo, comprovando a existência e fidelidade de Deus; outros são pequenas experiências do dia a dia, particulares, que nos edificam e fortalecem nossa fé na Palavra do Senhor (Mateus 6:33).

O solo onde Deus constrói é firme. Quem vive pelas promessas de Deus tem a sua casa edificada sobre a Rocha, inabalável. Os que confiam em Deus são comparados ao Monte Sião, que permanece firme para sempre. O Deus de promessa é nosso refúgio e fortaleza; não há motivo para temer, mesmo que a terra se abale ou os mares se revoltem, pois o Senhor dos Exércitos está conosco (Salmos 46:7).

Nosso Deus não é teoria ou ideia abstrata. Ele é real, verdadeiro, fiel e imutável. Quando passamos pelas águas, Ele está conosco; quando atravessamos o fogo, não permitira que sejamos queimados (Isaías 43:2,3).

Deus lhe abençoe!

“Deus leva tão a sério o seu compromisso com a sua Palavra, que as promessas que Ele faz se tornam dívidas que Ele, no tempo certo, irá pagar” (Aureliano Jr.).

ORE: Deus Fiel, alimenta a nossa esperança, para que continuemos confiando nas tuas promessas. Amém.

A glória dos filhos de Deus

Na sua oração sacerdotal em favor dos discípulos, Jesus disse ao Pai que a glória que Ele recebeu foi compartilhada com aqueles que o seguem (João 17:22). É comum pensarmos que a glória se refere apenas às conquistas e vitórias do ministério de Cristo, mas isso seria um equívoco. A glória de Cristo incluiu também rejeição pelos que Ele veio salvar, perseguição pelos religiosos, questionamentos de parentes e calúnias (João 1:11; Lucas 22:1-6). Incluiu ainda prisão, julgamento injusto, açoites, crucificação e morte (Filipenses 2:6-8).

Por outro lado, a sua glória também contemplou a ressurreição, a ascensão aos céus, a exaltação à destra do Pai, a recepção de todo o poder no céu e na terra, a constituição da Igreja como seu corpo, o exercício do sacerdócio eterno e a coroação como Rei dos Reis e Senhor dos Senhores (Apocalipse 19:16).

Devemos nos gloriar não apenas nas maravilhas que Cristo conquistou para nós pela graça de Deus, mas também nas tribulações que Ele enfrentou. Essas tribulações produzem em nós paciência, experiência e esperança (Romanos 5:3,4). Esta é a maior glória dos filhos de Deus: serem semelhantes ao seu Senhor, vivendo todas as coisas para a glória do Pai. Pela morte e ressurreição de Cristo, tornamo-nos conformes à Sua imagem (2 Coríntios 3:2).

Deus lhe abençoe!

“Não há maior glória do que se parecer com Cristo! Se Ele foi atribulado, sejamos nós também! Se Ele venceu, somos, por Ele, mais do que vencedores” (Aureliano Jr.).

ORE: Deus Glorioso, pedimos o teu poder sobre nós, para que enfrentemos com alegria as tribulações, assim como Cristo Jesus foi atribulado, mas em tudo foi vencedor. Amém.