PERMANECER NA GRAÇA

A graça de Deus é um grandioso presente que nos foi concedido pelo Senhor. Pela graça, tivemos acesso à salvação provida por Cristo Jesus; e não somente isso: fomos recebidos no Reino de Deus, e reputados como seus filhos, participantes da natureza de Cristo Jesus, herdeiros de Deus e co-herdeiros com o Unigênito do Pai. A Graça de Deus, é, portanto, a demonstração da boa-vontade divina em relação a nós, pecadores, que não merecíamos a atenção do Todo-Poderoso. Abrir mão da graça é ofensivo a Deus. Negligenciá-la é pecado. Abandoná-la é desprezar a generosidade divina em relação a nós (Gálatas 5:4).

Os primeiros cristãos enfrentaram grande conflito, em relação à graça de Deus. Eles estavam acorrentados à opressão de religiões carregadas de fardos que lhes eram postos sobre os ombros por líderes que não os carregavam. Eram dias após dias de obrigações cerimoniais que não lhes satisfaziam a alma. Com o passar do tempo, os líderes religiosos transformaram a Lei de Moisés em uma carga muito pesada de se carregar (Mateus 23:4).

Não obstante, à sua volta estavam outras religiões ainda piores: o politeísmo grego e o paganismo imoral romano eram expressões ainda mais tenebrosas de escravização da alma (Efésios 5:1).

Cristo trouxe a libertação que a alma deles ansiava. Essa mesma libertação nos é oferecida, num tempo em que as religiões se multiplicam indiscriminadamente, com fardos impossíveis de serem suportados (João 8:36).

Em Cristo, a graça de Deus se manifesta, em toda a sua plenitude!

Deus lhe abençoe!

"Se alguém nos dá qualquer coisa por graça, é porque nós não a merecemos. Qualquer coisa que mereçamos por direito, não pode ser nossa por graça" (Abraham Booth).

ORE: Deus de toda Graça, ainda que não mereçamos, pedimos-te: derrama sobre nós a tua graça superabundante. Amém.

PORTAS ABERTAS

A vida com Deus é uma sucessão de oportunidades. Todos os dias, novas perspectivas nos são apresentadas por Deus, e um oceano de possibilidades surge à nossa frente. Essas oportunidades exigem de nós fé, coragem, determinação e perseverança, para que possamos buscar os resultados que Deus espera que alcancemos (Lucas 5:4).

Entretanto, não nos iludamos com essa profusão de oportunidades, acreditando que virão, dia após dia, sem desafios que precisam ser superados. Na verdade, há um equilíbrio de forças nas portas que nos são abertas, pois, junto com cada oportunidade, virá a correspondente adversidade (Mateus 10:16).

Nenhum dos Apóstolos teve vida fácil, tranquila e sem adversários. Todo o processo de crescimento do Reino de Deus na terra tem acontecido em meio a perseguições, calúnias, intermináveis batalhas espirituais e desafios internos de manutenção da unidade do Corpo de Cristo Jesus. O Messias nunca nos iludiu quanto ao fato de que o seu Reino não é deste mundo, que este mundo jaz no maligno, e que enfrentaríamos forte oposição (João 16:33).

Numa guerra, não há paz com o inimigo. A única paz que podemos desfrutar é conosco mesmo, com o nosso irmãos, e com Deus. Fora das trincheiras do Reino de Deus, estamos diuturnamente expostos ao desafio de vencer as adversidades (Isaías 43:1).

Entretanto - Oh, que boa notícia! - o que nos incentiva a perseverar é que nós não fomos deixados sozinhos no campo de batalha. Não estamos abandonados à nossa própria sorte. O Senhor dos Exércitos está conosco e o Todo-Poderoso é o nosso Refúgio (Salmos 46:7)!

Em Cristo, as portas sempre estarão abertas. O Senhor Forte e Poderoso sempre suprirá os nossos dias com grandes oportunidades. Ele caminha ao nosso lado, cuidando de nós e nos ensinando a ser produtivos para ele mesmo (Mateus 28:20). As adversidades são novas oportunidades que nos são oferecidas para vencermos a nós mesmos, produzindo o poder e a resistência que necessitamos para vencer o mundo (1 João 5:4). 

Deus lhe abençoe!

“Grandes responsabilidades nos esperam, depois da Porta” (Salatiel Gualter).

ORE: Deus, dá-nos discernimento para perceber as portas que tu nos abres, mesmo em meio às mais intensas adversidades. Amém.

Esperança na Eternidade

A vida cristã não é um investimento com retorno terreno. Não seguimos a Cristo em busca de riquezas, saúde, longevidade, fama ou sucesso. Jesus foi claro ao afirmar que o seu Reino não é deste mundo (João 18:36), e suas promessas estão ancoradas na eternidade.

É verdade que há bênçãos terrenas reservadas aos que creem. Cristo tem poder para operar milagres em todas as áreas da vida. Ele se compadece da dor humana, acolhe os que sofrem e alivia o fardo dos que o buscam (Mateus 11:28). Mas, ainda assim, o bem-estar terreno não é a prioridade de Deus para nós.

Se o conforto e a prosperidade fossem garantias da fé, os cristãos primitivos não teriam enfrentado tanta dor. Os apóstolos não teriam sido presos, perseguidos e martirizados. Eles perderam tudo por amor a Cristo, e o fizeram com alegria, porque sabiam em quem tinham crido (2 Timóteo 1:12).

Ao falar sobre a ressurreição, Paulo alerta os coríntios para um princípio fundamental da fé cristã: nossa esperança não deve estar restrita às coisas desta vida. No mundo, enfrentaremos aflições (João 16:33). Somos como ovelhas entre lobos. Tudo o que é terreno é passageiro, até mesmo a dor, o sucesso, as conquistas ou as perdas (Eclesiastes 9:2).

Quando alguém ancora sua fé apenas nas bênçãos da terra, perde o foco do que realmente importa: a vida eterna. E, assim, acaba sendo considerado um dos mais infelizes entre os homens, pois quando a vida termina, sua esperança também termina.

Tudo neste mundo será abalado. Um dia, pela justiça de Deus, toda estrutura humana será desfeita, sejam governos, culturas ou religiões. Tudo passará. Mas a Palavra de Deus permanece para sempre (1 Pedro 1:25). Por isso, nossa esperança deve estar fundamentada no que é eterno.

Vivamos com os pés na terra, mas com o coração no céu. Porque é lá que está a verdadeira herança dos que creem!

Deus lhe abençoe!

“Todos os objetivos, ajustes, mudanças, desilusões, esperanças e temores do mundo não têm significado se não forem vistos e avaliados pela eternidade.”

- Tryon Edwards

ORE: Senhor Deus, não queremos firmar nossa esperança apenas nesta vida, que é passageira. Dá-nos olhos espirituais para enxergar a eternidade e viver por ela. Amém!