Jesus, o primeiro Evangelista

Jesus foi o primeiro Evangelista. Após ser batizado por João, Ele saiu a proclamar o arrependimento ao Seu povo, anunciando que o Reino dos Céus havia chegado. Foi Ele quem trouxe a boa notícia de que o Deus, outrora separado dos homens por causa da iniquidade, Se dispôs a eliminar a distância entre o céu e a terra.

Cristo veio anunciar uma nova fase no relacionamento entre o Criador e a Sua criação, não a partir do esforço da criatura, que falhou em todas as tentativas de se aproximar de Deus, mas a partir do próprio Deus, que nunca desistiu de restaurar a humanidade (2 Pedro 3:9).

Pelo Espírito Santo, a descendência de Abraão recebeu nova oportunidade de reconciliação com seu Deus. Mas o Criador foi além: Ele não buscou apenas os filhos de Abraão, Seu amigo. Ele incorporou à Família da Promessa todos os povos, de todas as nações, que confessam que Jesus Cristo é o Senhor, tornando-os Seus filhos (1 João 4:15).

Assim, o concerto firmado por meio de Cristo Jesus é superior ao pacto antigo, pois atinge todos os povos da terra. Jesus não apenas anunciou a boa notícia, mas Ele foi o seu autor, anunciador, executor e consumador, completando com perfeição a grande obra da redenção, carregando sobre Si o castigo que nos trouxe paz com Deus (Isaías 53:5).

Agora, nós, que estávamos longe, e a posteridade de Abraão, que estava perto, podemos formar um só povo, fazer parte de uma só família, ser membros de um só corpo e participantes de uma mesma promessa.

Porque Deus, que não faz acepção de pessoas, decretou o mesmo castigo sobre todos, e Cristo Jesus o sofreu por nós, na cruz. E, por isso, Deus também decretou a mesma redenção a todos os que O confessam como Senhor.

Aleluia!

Deus lhe abençoe!

“A paz que tanto necessitamos está em Cristo, a quem tanto amamos.” — Anônimo

ORE: Deus de Paz, que essa paz que trouxeste a nós, e que excede todo entendimento, una o Teu povo em torno de Cristo Jesus. Amém.

Jesus, a Nossa Paz

A distância entre nós e Deus, provocada por nosso estado pecaminoso, foi definitivamente desfeita pelo sacrifício de Cristo Jesus. O conflito que mantínhamos contra Deus, alimentado por nossa desobediência, foi pacificado por Cristo. A separação causada por nossa soberba iniquidade foi eliminada. A parede espiritual que nos separava da vida com Deus foi derrubada pelo sacrifício ao qual Cristo Jesus Se submeteu em Sua carne, em nosso lugar (Mateus 27:51).

Éramos inimigos de Deus. Mas, agora, como Abraão, somos chamados Seus amigos! A boa Lei de Deus, que não teve êxito em transformar o homem por causa da dureza do próprio homem, foi aperfeiçoada em Cristo Jesus (Mateus 5:17).

Hoje temos paz com Deus. O que Cristo realizou na cruz foi derrubar a barreira de separação, formando um só corpo, não de carne e sangue, mas espiritual. Nele, não há distinção de raça, cor, etnia, sexo, nível social ou qualquer outro marcador humano. Todos os que pertencem a Cristo são um só corpo n’Ele (Efésios 4:1,10-13,2-9).

Estar em paz com o Deus de quem estávamos separados, por causa de nossos pecados, é a grande maravilha da cruz. Não somos apenas servos: somos amigos de Deus. E mais do que isso: somos filhos de Deus e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Porque, se somos filhos, temos a mesma natureza de Cristo Jesus pela fé. E, sendo assim, somos também herdeiros de Deus e coerdeiros com Cristo.

Deus lhe abençoe!

“A paz é o estado de plena quietude da alma diante dos desafios da existência. Essa paz se chama Jesus, o Cristo.” — Aureliano Jr.

ORE: Deus de Paz, por meio de Cristo Jesus Tu estabeleceste a paz conosco. Dá-nos dessa paz para repartirmos com os nossos irmãos. Amém.

Feitos por Deus, em Cristo Jesus

O clímax da obra de Deus em nós, Seus filhos, é que, quando fomos resgatados por Ele, por meio de Cristo Jesus, éramos apenas um amontoado de pó sem valor, sem serventia, mortos em nossos delitos e pecados. Não havia quem nos quisesse. Estávamos condenados. O inferno nos desejava apenas como troféus, nada mais.

Todavia, o Céu nos esperava. O sacrifício de Jesus na cruz produziu um efeito eterno nas moradas celestiais: elas precisaram ser expandidas! Um número incontável de habitações teve de ser preparado, pois multidões seriam salvas. E Jesus, ao concluir Sua obra redentora, subiu aos céus para preparar essas moradas destinadas ao pó imprestável que, por Ele, foi transformado em nova criatura, para a glória de Deus Pai (2 Coríntios 5:17).

Não fomos refeitos. Fomos feitos por Deus. A única coisa que Ele aproveitou da velha criatura foi o pó contaminado pelo pecado, redimido, porém, pelo sangue de Jesus. A partir daí, tudo se fez novo. As coisas velhas passaram. E uma nova perspectiva, eterna, gloriosa e repleta de possibilidades espirituais, foi revelada a nós (Isaías 43:18,19).

Esse pó antigo agora é filho de Deus. Tem o nome escrito no Livro da Vida, e morada reservada nos céus. Esse pó, antes sem forma e sem esperança, foi edificado como habitação do Espírito Santo, que nos enche de poder para realizarmos proezas em nome do Senhor Jesus Cristo. Aleluia!

Deus lhe abençoe!

“Deus transformou o pó em homens; o pecado transformou homens em pó. Jesus resgatou o pó e o transformou em novas criaturas.” — Aureliano Jr.

ORE: Deus Bondoso, Te adoramos pela obra que, por meio de Cristo Jesus, realizaste em nós — transformando seres caídos em novas criaturas. Amém.