A eleição eterna do Senhor Jesus

Uma das obras mais maravilhosas de Deus é o plano de salvação que Ele estabeleceu para sua criação, antes mesmo que ela existisse. Dotado de inigualável presciência, isto é, capaz de prever e saber tudo o que acontecerá antes mesmo de acontecer, Deus, que é imensurável em amor, infinito em misericórdia e superabundante em graça, elegeu seu Filho Jesus para ser o resgatador de todos aqueles que nasceriam sob a maldição do pecado, oferecendo-lhes a oportunidade do arrependimento e da conversão. Um plano perfeito, infalível e poderoso — chamado na Escritura de “uma tão grande salvação” — que garante vida eterna a todo aquele que nele crê (Hebreus 2:3).

O Criador, com sua presciência, olha para o futuro infinito e, nesse olhar panorâmico, vê o triste episódio da queda. Isso, porém, não o impede de continuar com o propósito de criar todas as coisas; pelo contrário, o leva a providenciar, muito antes da criação, o meio eficaz de resgatar suas criaturas para si (Isaías 43:13).

Deus Pai elegeu seu Filho Unigênito e o estabeleceu como Salvador de todos os que, ao ouvirem a sua Palavra, cressem nele e o recebessem, dando-lhes o poder de serem chamados filhos de Deus. Esse plano seria custoso, pois exigiria a morte de Jesus, mas culminaria na sua ressurreição. Hoje, Ele está à destra do Pai, onde reina para sempre (Filipenses 2:10,11,9).

Crer em Jesus é fazer parte do plano eterno de Deus. Aleluia!

Deus lhe abençoe!

“Não fomos nós que escolhemos Jesus; foi Jesus que nos escolheu, porque ele foi eternamente escolhido para isso.” — Aureliano Jr.

ORE: Deus Glorioso, te agradecemos porque o plano da nossa salvação foi estabelecido em Cristo desde a fundação do mundo. Adoramos-te por nos teres dado a oportunidade de ouvir a tua voz e abrir o nosso coração para ti. Amém.

As marcas do Senhor Jesus

É impossível seguir a Cristo Jesus sem carregar as marcas que ele carregou. Não há como comparar o jugo duríssimo que ele suportou com o jugo suave que ele nos oferece; nem o fardo pesado que levou com o fardo leve que nos concedeu. Muito menos se pode admitir que a cruz que ele carregou, pesada e mortal, seja semelhante à nossa, que não nos mata, pois ele venceu a morte e nos deu vida, e vida em abundância (João 10:10).

As marcas do Senhor Jesus são o testemunho da sua vitória sobre o mundo. Por isso, devemos carregá-las com alegria e regozijo, não como sinal de derrota, mas como símbolo do triunfo sobre o pecado. Ter em nós as marcas de Cristo é nos assemelhar a ele — mesmo sabendo que essa semelhança jamais nos tornará iguais a ele, pois sendo Deus, ele é incomparável (Jeremias 10:6).

Os apóstolos não se intimidaram diante das adversidades, mesmo sendo rejeitados, perseguidos e, em muitos casos, mortos. Eles sabiam em quem haviam crido e não se envergonhavam do Evangelho. Anunciavam com ousadia, certos de que não estavam sozinhos, pois caminhavam sob a promessa de que Jesus estaria com eles todos os dias, até a consumação dos séculos (Mateus 28:20).

Essa mesma certeza deve alimentar a nossa fé e fortalecer a nossa esperança: não estamos marcados para morrer, porque as marcas que carregamos são as daquele que venceu a morte. A cruz já não tem poder de nos matar, pois aquele que venceu a morte vive em nós por meio do seu Espírito Santo. Aleluia!

Somos, portanto, mais do que vencedores. E se a cruz — instrumento máximo de sofrimento — não pôde nos vencer, nada mais poderá: nem tribulação, nem angústia, nem perseguição, nem fome, nem nudez, nem perigo ou espada; nem a morte, nem a vida, nem anjos ou demônios, nem o presente ou o futuro, nem altura, profundidade ou qualquer outro poder (Romanos 8:35-39)!

Deus lhe abençoe!

“Não há quem siga a Jesus e esteja isento de ser marcado como ele foi, pela dura experiência da cruz.” – Aureliano Jr.

ORE: Deus Poderoso, dá-nos graça e resistência para suportar o peso das marcas de Cristo Jesus em nossa vida. Amém.

Crucificado para o mundo

Há uma razão clara para o mundo rejeitar Cristo Jesus: a ideia de que foi ele, o mundo, quem crucificou um inocente é pesada demais para ser admitida em um ambiente marcado por orgulho, soberba e irreconciliação. Por isso, para que alguém do mundo venha a Cristo, é necessário arrependimento, uma ruptura com essa postura irreconciliável (Mateus 3:2).

Fomos crucificados com Cristo. Ao crermos nele e o confessarmos como Salvador e Senhor, assumimos essa condição: estamos com ele na cruz. Por isso, cada dia devemos tomar a nossa cruz e segui-lo. Isso significa declarar ao mundo, sem reservas, que nos submetemos à mesma entrega de Cristo: somos crucificados. E o mundo nos odeia por isso (João 15:18).

Mas há uma boa notícia: se o mundo nos odeia, Deus nos ama; se o mundo nos rejeita, Deus nos acolhe; se o mundo não nos quer, Deus já nos recebeu para si. E a luz de Cristo, que resplandece em nós, gera duas reações: incomoda os olhos dos que nos rejeitam e atrai o coração dos que desejam viver essa mesma fé (Mateus 15:13).

Não é fácil carregar uma cruz, e muito menos ser crucificado nela. A cruz é um instrumento de morte e ninguém que nela é pregado sobrevive. Mas houve um que venceu a cruz: ainda que ela o tenha matado, ele ressuscitou! A madeira onde foi pendurado já se deteriorou, mas ele vive e reina para sempre, trazendo em seu corpo as marcas da redenção (João 20:27).

Se Jesus venceu a maldição da cruz e foi exaltado para sempre, nós, que fomos crucificados com ele, também vencemos. E por meio dele, fomos feitos benditos eternos para a glória de Deus. Assim como ele reina, com ele também reinaremos para sempre!

Deus lhe abençoe!

“A glória que nos cabe é a da cruz, quando olhamos para ela para nos vermos pregados ali e encontramos Cristo Jesus no nosso lugar.” – Aureliano Jr.

ORE: Deus misericordioso, que a tua glória se manifeste em nós, para que Cristo seja glorificado por meio da nossa vida. Amém.