Filhos da Promessa

Jesus, o Messias, a posteridade prometida a Abraão, nos fez, pela fé, também descendência dessa promessa. Assim como Isaque, o filho de Sara — mulher estéril, mas alcançada pela fidelidade de Deus — foi considerado o filho da promessa, assim também Jesus, nascido da virgem Maria, foi o cumprimento pleno dessa promessa. E nós, antes gerados segundo a carne, pela maldita concupiscência, agora fomos gerados pela fé, por meio de Cristo Jesus, o Filho de Deus (Gálatas 3:29).

Entretanto, essa filiação espiritual não é isenta de provações. Assim como Abraão teve outros filhos além de Isaque — como Ismael, Zinrã, Jocsã, Medã, Midiã, Isbaque e Suá — cujos descendentes, ao longo da história, se tornaram inimigos e perseguidores dos filhos de Isaque, também nós, ao sermos gerados em Cristo, somos perseguidos. Afinal, somos filhos da promessa, nascidos do Espírito, e não da carne (2 Coríntios 5:17).

Nossa promessa é ainda mais elevada do que a de Isaque: ela é garantida pelo sangue de Jesus, o Filho inocente que foi sacrificado no Calvário. Não herdamos uma terra física, mas uma vida abundante e eterna; não fomos apenas libertos do Egito literal, mas libertos da escravidão do pecado (Hebreus 9:15).

Antes, estávamos mortos em delitos e pecados, e nossa alma era escrava dos desejos da carne. Mas agora, em Cristo, fomos libertos. E recebemos uma nova identidade, um novo coração, uma nova esperança. Por sua infinita graça, fomos feitos herdeiros de Deus e coerdeiros com Cristo (Romanos 8:17).

Deus lhe abençoe!

“Se Deus se entrega a nós em promessas, devemos nos entregar a Ele em obediência.” (Anônimo)

ORE: Deus de Promessas, te adoramos porque, por meio de Cristo Jesus, cumpriste em nós a tua promessa de redenção! Ensina-nos a viver como verdadeiros filhos teus. Amém.

O conserto da liberdade

Oh, que maravilhoso conserto Deus firmou conosco por meio do sacrifício de Cristo Jesus! A Lei, que é boa, acabou se tornando instrumento de escravidão, não por causa da sua natureza, mas por causa da nossa maldade. A condição pecadora do homem tornou impossível o pleno cumprimento da Lei. Assim, aquilo que deveria ser bênção tornou-se maldição, pois a Lei apenas evidenciou nossa incapacidade de agradar a Deus (Gálatas 3:13).

Havia, portanto, a necessidade de um novo conserto. Mas o problema persistia: Deus é santo, justo e puro, e não pode conviver com o pecado humano. O homem, por sua vez, continua impuro, pecador e separado de Deus. Era preciso que esse novo conserto fosse suficientemente eficaz para derrubar a barreira que havia entre o Criador e suas criaturas (Isaías 59:2).

O sacrifício de animais provou ser insuficiente para redimir o pecador. A velha criatura era irremediavelmente incapaz de se reconciliar com Deus. Portanto, seria necessário um sacrifício superior, definitivo e suficientemente poderoso para não apenas redimir, mas transformar o homem em uma nova criatura (Hebreus 10:10,3-9).

Esse é o milagre do novo conserto em Cristo Jesus: seu sangue é infinitamente superior ao sangue de animais, e poderoso para redimir e regenerar o homem. Em Cristo, nascemos de novo, passamos a fazer parte do Reino dos Céus e fomos chamados à liberdade, que só pode ser encontrada nesse novo conserto firmado com Deus por meio de seu Filho (Gálatas 5:13).

Deus lhe abençoe!

“Liberdade significa capacidade de não violar a lei de Deus. Licenciosidade significa insistência em fazer o que se deseja.” Oswald Chambers

ORE: Deus Pai, te agradecemos pela liberdade com que nos agraciaste, por meio de Cristo Jesus! Ensina-nos a vivê-la com responsabilidade e santidade. Amém.

Religiosismo vazio

A fé em Cristo Jesus provoca em nós mudanças maravilhosas e radicais: estávamos mortos em delitos e pecados, e agora vivemos em novidade de vida; éramos inimigos de Deus, e agora somos seus filhos amados; estávamos destinados à condenação eterna, e agora nos tornamos herdeiros de Deus por Cristo; servíamos a deuses estranhos e imaginários, e agora conhecemos e somos conhecidos de Deus, fazendo a Sua vontade (Mateus 12:49,50).

O problema do homem é o próprio homem. Ele não se satisfaz com a ideia de que Deus é invisível, santo e puro, e que habita no Altíssimo lugar. Em vez disso, ele insiste em acreditar que é possível servir a Deus e continuar vivendo de forma pecaminosa e dissoluta. Como o Deus verdadeiro, apresentado nas Escrituras, não se encaixa no imaginário desse homem dissoluto, ele cria para si deuses inventados, que se moldam à sua própria corrupção, permitindo-lhe viver no erro (Romanos 1:26,27).

Assim, muitos que realmente conhecem a Deus e O servem com sinceridade acabam sendo atraídos pelos modelos de culto dos que não conhecem a Deus. Isso os leva a criar uma infinidade de regras e rudimentos que não se encaixam no modelo de liberdade que Cristo Jesus ensina e que o Espírito Santo estimula em nós (2 Coríntios 3:17,18).

Deus nos chamou à liberdade. Não devemos voltar a nos colocar sob o jugo da escravidão. Devemos viver uma vida espiritual frutífera e produtiva, buscando intimidade com Deus e alicerçando nossa fé em Sua Palavra (Apocalipse 2:10).

Que busquemos viver o melhor de Deus, amando-nos uns aos outros e desfrutando de Sua presença em liberdade!

Deus lhe abençoe!

“A religião de algumas pessoas é exatamente como uma perna de madeira. Não tem calor nem vida e, embora ajude a claudicar por aí, nunca se torna parte do homem e precisa ser colocada todas as manhãs.” (Anônimo)

ORE: Senhor Deus, não queremos ser meros e vazios religiosos na tua casa. Queremos ter vida, e vida com abundância. Enche-nos do teu Espírito para que possamos desfrutar da tua presença. Amém.