As marcas do Ministério Cristão

Paulo é um grande exemplo das marcas que o ministério cristão pode imprimir naqueles que se dispõem a servir a Cristo em todas as implicações da pregação do seu evangelho eterno. Ele estava preso quando escreveu a carta aos Efésios, e fez questão de frisar isso, perpetuando essa realidade no texto acima. Não o fez para conquistar piedade de seus leitores ou para se vitimizar, como muitos atualmente fazem, mas sim para prepará-los para que estivessem prontos a suportar a prova, caso ela também se apresentasse a eles. Ao mesmo tempo, Paulo se colocava como modelo dos que são provados e permanecem firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, mesmo em meio às cadeias (1 Coríntios 15:58).

Mas não foi só Paulo que carregou essas marcas: os demais apóstolos, todos eles, foram igualmente provados, perseguidos, presos e até mortos por causa do evangelho de Cristo, perseverando na fidelidade ao Senhor e mantendo firme a sua confissão. Ora, se as colunas do edifício de Deus foram levadas ao limite da sua resistência, devemos estar igualmente preparados para essa prova, se ela também se aproximar de nós (Hebreus 12:4).

Permaneçamos firmes em Cristo, cumprindo fielmente o nosso ministério (2 Timóteo 4:5)!

Deus lhe abençoe!

"Nunca me preocupei com onde viveria, nem como viveria, nem que provações teria que sofrer, desde que assim eu pudesse ganhar mais almas para Cristo.” (David Brainerd)

ORE: Deus amoroso, fortalece-nos com a tua graça, para que suportemos as marcas que haveremos de adquirir no exercício do teu ministério. Amém.

Edificados

A Igreja que o Senhor Jesus está formando para ser arrebatada desta terra é comparada a um edifício, em que cada cristão é como um tijolo, ligado a outros, cimentado entre muitos, formando uma parede forte, atrelada a poderosas colunas, tudo firmado sobre um fundamento sólido. Entretanto, o que garante a estabilidade e o equilíbrio desse colossal edifício é a sua principal pedra: a angular, a pedra de esquina; aquela que impede que o edifício venha a ruir, ainda que enfrentemos intempéries ou que o solo sob ele se abale (Mateus 7:24-27).

Cada tijolo, sozinho, é frágil e incapaz de formar por si só uma grande construção; mas, unido aos demais, torna-se forte, imbatível, indestrutível porque a pedra de esquina está ali, mantendo o edifício de pé, inabalável!

Esse é o segredo da invencibilidade da Igreja: não são os tijolos que a mantêm de pé, nem as colunas garantem sua estabilidade, tampouco os fundamentos a sustentam por completo. É a pedra angular, fincada firmemente no solo, que mantém todo o edifício em equilíbrio, sem ceder nem para a esquerda, nem para a direita (Lucas 20:17,18).

Somos edificados sobre essa pedra angular, que é Cristo Jesus. Enquanto estivermos ligados a ela, faremos parte de uma casa construída sobre a rocha e nada poderá nos abalar. Seremos como o monte Sião, que não se abala, mas permanece para sempre (Salmos 125:1).

A firmeza da nossa fé e a solidez da nossa esperança dependem da confiança que temos nesse edifício. E a firmeza do edifício depende da pedra angular que o sustenta.

Estejamos em Cristo e jamais seremos abalados (2 Coríntios 1:21,22)!

Deus lhe abençoe!

"Somos materiais de construção. Fazemos parte de um edifício que está sendo construído há séculos. E, quando ele estiver pronto, será arrancado daqui.” (Anônimo)

ORE: Deus glorioso, dá-nos sabedoria para entender o nosso lugar e o nosso papel nesse edifício, que é a tua Igreja, para que a tua glória se manifeste através da nossa vida. Amém.

Jesus, o primeiro Evangelista

Jesus foi o primeiro Evangelista. Após ser batizado por João, Ele saiu a proclamar o arrependimento ao Seu povo, anunciando que o Reino dos Céus havia chegado. Foi Ele quem trouxe a boa notícia de que o Deus, outrora separado dos homens por causa da iniquidade, Se dispôs a eliminar a distância entre o céu e a terra.

Cristo veio anunciar uma nova fase no relacionamento entre o Criador e a Sua criação, não a partir do esforço da criatura, que falhou em todas as tentativas de se aproximar de Deus, mas a partir do próprio Deus, que nunca desistiu de restaurar a humanidade (2 Pedro 3:9).

Pelo Espírito Santo, a descendência de Abraão recebeu nova oportunidade de reconciliação com seu Deus. Mas o Criador foi além: Ele não buscou apenas os filhos de Abraão, Seu amigo. Ele incorporou à Família da Promessa todos os povos, de todas as nações, que confessam que Jesus Cristo é o Senhor, tornando-os Seus filhos (1 João 4:15).

Assim, o concerto firmado por meio de Cristo Jesus é superior ao pacto antigo, pois atinge todos os povos da terra. Jesus não apenas anunciou a boa notícia, mas Ele foi o seu autor, anunciador, executor e consumador, completando com perfeição a grande obra da redenção, carregando sobre Si o castigo que nos trouxe paz com Deus (Isaías 53:5).

Agora, nós, que estávamos longe, e a posteridade de Abraão, que estava perto, podemos formar um só povo, fazer parte de uma só família, ser membros de um só corpo e participantes de uma mesma promessa.

Porque Deus, que não faz acepção de pessoas, decretou o mesmo castigo sobre todos, e Cristo Jesus o sofreu por nós, na cruz. E, por isso, Deus também decretou a mesma redenção a todos os que O confessam como Senhor.

Aleluia!

Deus lhe abençoe!

“A paz que tanto necessitamos está em Cristo, a quem tanto amamos.” — Anônimo

ORE: Deus de Paz, que essa paz que trouxeste a nós, e que excede todo entendimento, una o Teu povo em torno de Cristo Jesus. Amém.