Deus ama a simplicidade

É maravilhoso saber que Deus, mesmo sendo Grandioso em sua existência e tendo criado uma obra tão complexa, tem prazer pelas coisas simples! Olhando para o passado, vemos Deus escolhendo os menores, os mais fracos, os menos favorecidos, e os elevando a condições superiores de vida.

Basta observar as suas escolhas nas Sagradas Escrituras: escolheu Abel, Jacó e Davi, os menores; escolheu Moisés e Jeremias, os que pouco sabiam falar; escolheu Israel e a Igreja, os menores dos povos; e essa regra parece seguir por toda a história. Aliás, por meio de Jesus, o Cristo, Ele mesmo escolheu ser simples e desprovido de beleza exterior (cf. Isaías 53:2).

Em um mundo onde a sociedade valoriza a grandeza, a conquista e a superioridade, é reconfortante saber que o Deus que criou todas as coisas e as tem tudo sob Seu soberano e absoluto controle, dedica precioso tempo para cuidar daqueles que parecem estar desamparados e sem perspectiva de futuro.

É uma fonte de esperança olhar para as Escrituras e ver que Deus, além de proteger os simples e amar a simplicidade, é igualmente simples e aceita nossa simples oração, nosso simples culto, nossa simples fé.

Não tenha receio de se aproximar de Deus por Ele ser tão grandioso, o Altíssimo, que tem todo o poder, todo o conhecimento e está presente em todos os lugares: busque-O com a simplicidade e a singeleza de uma criança, porque Sua mão não está encolhida, nem Seus ouvidos fechados; Ele pode salvar e pode ouvir (Isaías 59:1). E, se nessa busca você encontrar dificuldade em se sentir alvo do Seu incalculável amor, vá até Ele mesmo assim, com simplicidade de alma e singeleza de coração, porque Ele, misericordiosamente, lhe atenderá e lhe receberá como filho.

Deus te abençoe!

Aureliano Guimarães Júnior.

“Se tens a beleza simples e mais nada, tens quase tudo o que Deus fez de melhor.” (Rudyard Kipling).

Promessas gloriosas da graça de Deus

Ler o livro de Isaías é entrar em contato com promessas gloriosas que, ainda que tenham sido originariamente proferidas a respeito de Israel e do Messias, seus Princípios Divinos se estendem até nós. São Palavras inefáveis, que demonstram que a Fidelidade de Deus é imutável, e que suas promessas nos dão a segurança de que servi-lo é o melhor investimento que podemos fazer em relação ao nosso eterno futuro (Obadias 1:17).

Ao Fiel, Deus promete que o tempo de provações, de opróbrio e lutas, enfim, terminará; que uma coroa está reservada a quem for fiel até à morte, e que será a própria coroa de Glória. O tempo de desamparo e assolação chegará ao fim, e todos que virem uma pessoa fiel a Deus terão prazer em estar com ela.

A Graça do Senhor se derramará sobre os fiéis com tanta intensidade, que eles serão reconhecidos como Filhos do Altíssimo, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo. Com efeito, eles já fazem parte da natureza de Cristo, posto que são membros do Seu Corpo, por meio da União com a Sua Igreja. Mas, essa participação nessa gloriosa natureza se intensificará a tal ponto, que seremos semelhantes a ele (1 João 3:2).

Servir ao Deus que nos é apresentado pelas Escrituras é estar seguro por toda a Eternidade. A morte eterna não nos dominará; as nossas lágrimas se secarão. A dor e a aflição não mais farão parte da nossa História. Seremos como astros nos céus, brilhando com o reflexo da Gloriosa Luz do Senhor (Filipenses 2:15)!

Deus lhe abençoe!

“Deus de Aliança, Deus de Promessas! Deus que não é homem, p’ra mentir! Tudo pode passar, tudo pode mudar; mas, tua Palavra vai se cumprir!” (Davi Sacer, Ronald Fonseca e Verônica Sacer)

ORE: Senhor Deus, te adoramos pela segurança que temos nas tuas promessas. Elas se renovam dia após dia, e, no tempo certo, se cumprirão. Amém.

Permanecer na graça

A graça de Deus é um grandioso presente que nos foi concedido pelo Senhor. Pela graça, tivemos acesso à salvação provida por Cristo Jesus; e não somente isso: fomos recebidos no Reino de Deus, e reputados como seus filhos, participantes da natureza de Cristo Jesus, herdeiros de Deus e co-herdeiros com o Unigênito do Pai. A Graça de Deus, é, portanto, a demonstração da boa-vontade divina em relação a nós, pecadores, que não merecíamos a atenção do Todo-Poderoso. Abrir mão da graça é ofensivo a Deus. Negligenciá-la é pecado. Abandoná-la é desprezar a generosidade divina em relação a nós (Gálatas 5:4).

Os primeiros cristãos enfrentaram grande conflito, em relação à graça de Deus. Eles estavam acorrentados à opressão de religiões carregadas de fardos que lhes eram postos sobre os ombros por líderes que não os carregavam. Eram dias após dias de obrigações cerimoniais que não lhes satisfaziam a alma. Com o passar do tempo, os líderes religiosos transformaram a Lei de Moisés em uma carga muito pesada de se carregar (Mateus 23:4).

Não obstante, à sua volta estavam outras religiões ainda piores: o politeísmo grego e o paganismo imoral romano eram expressões ainda mais tenebrosas de escravização da alma (Efésios 5:1).

Cristo trouxe a libertação que a alma deles ansiava. Essa mesma libertação nos é oferecida, num tempo em que as religiões se multiplicam indiscriminadamente, com fardos impossíveis de serem suportados (João 8:36).

Em Cristo, a graça de Deus se manifesta, em toda a sua plenitude!

Deus lhe abençoe!

"Se alguém nos dá qualquer coisa por graça, é porque nós não a merecemos. Qualquer coisa que mereçamos por direito, não pode ser nossa por graça" (Abraham Booth).

ORE: Deus de toda Graça, ainda que não mereçamos, pedimos-te: derrama sobre nós a tua graça superabundante. Amém.