1 A sabedoria já edificou o seu belo palácio, levantado sobre sete colunas; preparou um grande banquete e vinhos, fez as suas misturas de bebidas; já deu ordens aos criados, e mandou-os ir convidar toda a gente para que venha. Ela clama a todos, desde os pontos da cidade mais visíveis e onde passa mais gente:
4 Venham, aqueles que são simples, sem muita inteligência, venham ao banquete da sabedoria e bebam as finas misturas que preparei. Deixem ficar para trás os insensatos, e comecem a viver. Aprendam a ter entendimento.
7 Se repreenderes um trocista, tudo o que podes receber como resposta é uma boa piada; ele replicar-te-á ofensivamente. Por isso não o incomodes; só virá é a aborrecer-te por pretenderes ajudá-lo.
9 Mas uma pessoa esclarecida quererá bem a quem a corrigir. Um indivíduo inteligente, quando é ensinado, fica mais culto; e aquele que é recto fica com mais capacidades, quando o instruem.
10 A reverência e o temor ao Senhor é o fundamento de toda a sabedoria. Conhecer Deus acaba por ser a base de todo o conhecimento.
11 Eu, a sabedoria, tornarei cada momento da vossa vida mais proveitoso, e os anos da vossa existência mais frutíferos.
12 Terás toda a vantagem em seguir a sabedoria. Mas se a desprezares, terás de suportar as consequências.
13 Uma mulher de conduta leviana tem uma maneira de ser escandalosa; além disso é louca, e daí a sua ignorância. Senta-se à porta da casa, põe-se nas esquinas das ruas da cidade, fazendo sinais aos que vão passando, e que seguem direito nos seus caminhos. Venham comigo, diz ela aos simplórios. A fruta roubada é a mais saborosa. Maçãs trincadas às escondidas sabem melhor! E eles nem se dão conta de que os que antes já foram com ela, são agora hóspedes do inferno.
1 A sabedoria já edificou a sua casa, já lavrou as suas sete colunas. 2 Já sacrificou as suas vítimas, misturou o seu vinho e já preparou a sua mesa. 3 Já deu ordens às suas criadas, já anda convidando desde as alturas da cidade, dizendo: 4 Quem é simples volte-se para aqui. Aos faltos de entendimento diz: 5 Vinde, comei do meu pão e bebei do vinho que tenho misturado. 6 Deixai os insensatos, e vivei, e andai pelo caminho do entendimento.
7 O que repreende o escarnecedor afronta toma para si; e o que censura o ímpio recebe a sua mancha. 8 Não repreendas o escarnecedor, para que te não aborreça; repreende o sábio, e amar-te-á. 9 Dá instrução ao sábio, e ele se fará mais sábio; ensina ao justo, e ele crescerá em entendimento. 10 O temor do Senhor é o princípio da sabedoria, e a ciência do Santo, a prudência. 11 Porque, por mim, se multiplicam os teus dias, e anos de vida se te acrescentarão. 12 Se fores sábio, para ti sábio serás; e, se fores escarnecedor, tu só o suportarás.
13 A mulher louca é alvoroçadora; é néscia e não sabe coisa alguma. 14 E assenta-se à porta da sua casa ou numa cadeira, nas alturas da cidade, 15 para chamar os que passam e seguem direito o seu caminho. 16 Quem é simples, volte-se para aqui. E aos faltos de entendimento diz: 17 As águas roubadas são doces, e o pão comido às ocultas é suave. 18 Mas não sabem que ali estão os mortos, que os seus convidados estão nas profundezas do inferno.