10 Óptimo!, concluiu o soberano. Arranja depressa essa roupa real, mais o meu cavalo e faz exactamente como disseste com Mardoqueu, o judeu, que trabalha no controlo das entradas do palácio. Não alteres nada do que disseste.

3 Digam-me lá, perguntou depois o rei aos conselheiros, que recompensa se deu afinal a Mardoqueu por esse acto? Nada!, responderam-lhe. E ouvindo passos:

13 Quando contou à mulher e aos amigos o que acontecera, disseram-lhe: Se Mardoqueu é judeu, nunca conseguirás nada contra ele. Continuar a lutar contra ele pode ser-te fatal.

6 Como poderia eu resistir a ver o meu povo assassinado e destruído?

7 O meu pedido, o meu grande desejo é que, se o rei me ama e quer na verdade ser-me favorável, que venha de novo amanhã com Hamã, ao banquete que preparei. E amanhã explicarei tudo.

12 Mas a rainha recusou obedecer a essa ordem do rei. O soberano ficou furioso; mas antes de tomar qualquer medida punitiva resolveu consultar primeiro os seus homens de leis, porque não fazia nada sem o conselho deles. Tratava-se de pessoas muitos sabedoras, conhecedoras de todas as diversas situações, e de todas as leis da justiça. Os seus nomes eram: Carsena, Setar, Admata, Tarsis, Meres, Marsena e Memucã - sete altos funcionários do império. E eram pessoas que tinham acesso directo ao rei.

3 A rainha disse então: Se realmente eu ganhei, ó rei, as tuas boas graças, e se bem te parecer, peço que salves a minha vida e a do meu povo. Porque tanto eu como o meu povo fomos vendidos a quem nos quer destruir. Estamos condenados a ser liquidados, assassinados. Se ao menos fôssemos vendidos como escravos e escravas, talvez me calasse, visto que com isso o prejuízo causado ao rei não seria de enorme monta.

8 Hamã lançou-se de joelhos junto ao leito em que a rainha se reclinava, e eis que nesse momento regressa o rei vindo dos jardins do palácio. O quê? será que ainda por cima ele queria abusar da rainha debaixo do meu tecto?, rugiu o monarca. E logo mandou que o condenassem à morte. Os ajudantes do rei apressaram-se a pôr-lhe sobre o rosto o véu de condenado.