1 Todos os outros artistas, com capacidades dadas por Deus, deverão prestar assistência a Bezalel e a Aoliabe na construção e no mobiliário do tabernáculo, disse Moisés a Bezalel, a Aoliabe e a todos os outros que se sentiam chamados para este trabalho. E mandou que começassem.

3 Moisés entregou-lhes o material oferecido pelo povo; mas este ainda trazia em cada manhã mais ofertas voluntárias.

4 Por fim todos os que trabalhavam naquela tarefa vieram ter com Moisés e disseram-lhe: Já temos muito mais do que é necessário para esta obra!

6 Moisés então enviou uma mensagem através do campo anunciando que não eram precisas mais ofertas. E o povo teve mesmo de ser impedido de trazer mais coisas.

8 Os artistas tecelãos fizeram primeiramente dez cortinas de linho fino retorcido, em azul, púrpura e carmezim, com querubins habilmente bordados. Cinco destas cortinas eram ligadas entre si lado a lado, e outras cinco também da mesma maneira, de forma a fazerem duas peças rectangulares. Cinquenta laços azuis foram cosidos na bainha de cada uma dessas duas longas peças. Depois fizeram-se cinquenta colchetes de ouro para prender os laços, atando assim as duas peças de maneira a formarem o tecto do tabernáculo.

14 Por cima desse tecto havia uma segunda coberta feita de onze cobertas de pêlo de cabra, cada uma delas uniformemente com quinze metros de comprimento por dois de largura. Bezalel juntou cinco destas cobertas formando uma peça rectangular e as outras seis também as uniu da mesma forma. Depois fez cinquenta laços na bainha dum dos lados de cada uma dessas peças, assim como cinquenta pequenos colchetes de bronze para poder atar os laços uns aos outros, a fim de que as duas peças ficassem bem unidas uma à outra. A última camada deste telhado era feita de pele de carneiro tingida de vermelho e ainda de peles de cabra curtidas.

20 Para os lados do tabernáculo empregou tábuas de madeira de acácia postas ao alto.

21 A altura de cada tábua era de 5 metros, e a largura de 75 centímetros.

22 Cada tábua tinha uma ranhura para poder encaixar na seguinte. Havia vinte tábuas do lado do sul, com as extremidades enfiando, ao todo, em quarenta bases de prata. Cada tábua estava fixada à base por duas braçadeiras. Havia também vinte tábuas do lado norte do tabernáculo, com quarenta bases de prata, duas para cada tábua. O lado ocidental, que era a sua parte de trás, tinha seis tábuas mais uma outra para cada canto. Estas tábuas, incluindo as dos cantos, ligavam-se umas às outras em ambas as extremidades por meio de argolas. Assim, no lado ocidental havia oito tábuas no total, com dezasseis bases de prata sob elas, duas para cada tábua.

31 Depois fez cinco conjuntos de barras de madeira de acácia para prender as tábuas entre si, cinco barras para cada lado do tabernáculo. A barra do meio - desse conjunto de cinco - ficava a meia altura das tábuas, percorrendo-as duma ponta à outra desse lado. Tanto as tábuas como as barras foram cobertas de ouro, mas as argolas eram de ouro puro.

35 O véu interior, de azul, púrpura e carmezim, foi feito de linho com querubins artisticamente bordados. Depois, foi então atado a quatro ganchos postos em quatro colunas de madeira de acácia recobertas de ouro e assentes em quatro bases de prata.

37 Seguidamente fez a cortina para a entrada do tabernáculo, de linho fino retorcido, bordado a azul, púrpura e carmezim. Esta cortina estava suspensa por quatro ganchos a cinco postes ou colunas. Estes postes, os seus capitéis e hastes foram revestidos de ouro. As suas cinco bases foram moldadas em bronze.