1 AND behold, now it came to pass that those Lamanites were more angry because they had slain their brethren; therefore they swore vengeance upon the Nephites; and they did no more attempt to slay the people of Anti-Nephi-Lehi at that time.

2 But they took their armies and went over into the borders of the land of Zarahemla, and fell upon the people who were in the land of Ammonihah and destroyed them.

3 And after that, they had many battles with the Nephites, in the which they were driven and slain.

4 And among the Lamanites who were slain were almost all the seed of Amulon and his brethren, who were the priests of Noah, and they were slain by the hands of the Nephites;

5 And the remainder, having fled into the east wilderness, and having usurped the power and authority over the Lamanites, caused that many of the Lamanites should perish by fire because of their belief-

6 For many of them, after having suffered much loss and so many afflictions, began to be stirred up in remembrance of the words which Aaron and his brethren had preached to them in their land; therefore they began to disbelieve the traditions of their fathers, and to believe in the Lord, and that he gave great power unto the Nephites; and thus there were many of them converted in the wilderness.

7 And it came to pass that those rulers who were the remnant of the children of Amulon caused that they should be put to death, yea, all those that believed in these things.

8 Now this martyrdom caused that many of their brethren should be stirred up to anger; and there began to be contention in the wilderness; and the Lamanites began to hunt the seed of Amulon and his brethren and began to slay them; and they fled into the east wilderness.

9 And behold they are hunted at this day by the Lamanites. Thus the words of Abinadi were brought to pass, which he said concerning the seed of the priests who caused that he should suffer death by fire.

10 For he said unto them: What ye shall do unto me shall be a type of things to come.

11 And now Abinadi was the first that suffered death by fire because of his belief in God; now this is what he meant, that many should suffer death by fire, according as he had suffered.

12 And he said unto the priests of Noah that their seed should cause many to be put to death, in the like manner as he was, and that they should be scattered abroad and slain, even as a sheep having no shepherd is driven and slain by wild beasts; and now behold, these words were verified, for they were driven by the Lamanites, and they were hunted, and they were smitten.

13 And it came to pass that when the Lamanites saw that they could not overpower the Nephites they returned again to their own land; and many of them came over to dwell in the land of Ishmael and the land of Nephi, and did join themselves to the people of God, who were the people of Anti-Nephi-Lehi.

14 And they did also bury their weapons of war, according as their brethren had, and they began to be a righteous people; and they did walk in the ways of the Lord, and did observe to keep his commandments and his statutes.

15 Yea, and they did keep the law of Moses; for it was expedient that they should keep the law of Moses as yet, for it was not all fulfilled. But notwithstanding the law of Moses, they did look forward to the coming of Christ, considering that the law of Moses was a type of his coming, and believing that they must keep those outward performances until the time that he should be revealed unto them.

16 Now they did not suppose that salvation came by the law of Moses; but the law of Moses did serve to strengthen their faith in Christ; and thus they did retain a hope through faith, unto eternal salvation, relying upon the spirit of prophecy, which spake of those things to come.

17 And now behold, Ammon, and Aaron, and Omner, and Himni, and their brethren did rejoice exceedingly, for the success which they had had among the Lamanites, seeing that the Lord had granted unto them according to their prayers, and that he had also verified his word unto them in every particular.

A morte de Samuel

1 Samuel morreu, e todos os filhos de Israel se juntaram e o prantearam. E o sepultaram na sua casa, em Ramá. Davi se levantou e foi ao deserto de Parã.

Davi e Nabal

2 Havia um homem, em Maom, que tinha as suas propriedades no Carmelo. Era um homem muito rico: tinha três mil ovelhas e mil cabras. E ele estava tosquiando as suas ovelhas no Carmelo. 3 O nome desse homem era Nabal, e a mulher dele se chamava Abigail. Ela era inteligente e bonita, porém Nabal era grosseiro e mau em tudo o que fazia. Era descendente de Calebe. 4 Quando Davi, no deserto, ouviu dizer que Nabal tosquiava as suas ovelhas, 5 enviou dez rapazes e lhes disse:

— Vão ao Carmelo falar com Nabal e perguntem-lhe, em meu nome, como está. 6 Digam àquele afortunado: "Paz para você, paz para a sua casa e paz para tudo o que é seu! 7 Soube que você está fazendo a tosquia das suas ovelhas. Os seus pastores estiveram conosco e nós não os maltratamos e nada lhes faltou durante todo o tempo em que estiveram no Carmelo. 8 Pergunte aos seus moços, e eles lhe dirão. Portanto, que os meus rapazes encontrem favor em sua presença, porque chegamos em boa hora. Por favor, dê a estes seus servos e a Davi, seu filho, qualquer coisa que você tiver à mão."

9 Os rapazes de Davi foram e falaram a Nabal todas essas palavras em nome de Davi. Depois, ficaram esperando. 10 E Nabal deu a seguinte resposta aos servos de Davi:

— Quem é Davi? E quem é o filho de Jessé? Muitos são, hoje em dia, os servos que fogem do seu senhor. 11 Vocês acham que eu vou pegar o meu pão, a minha água e a carne dos animais que abati para os meus tosquiadores e dar a homens que eu não sei de onde vêm?

12 Então os rapazes de Davi se puseram a caminho e voltaram. Ao chegarem, disseram a Davi tudo o que Nabal havia falado. 13 Então Davi disse aos seus homens:

— Que cada um cinja a sua espada!

E cada um cingiu a sua espada, e também Davi cingiu a sua. Cerca de quatrocentos homens seguiram Davi, enquanto duzentos ficaram com a bagagem. 14 Nesse meio-tempo, um dos moços de Nabal foi falar com Abigail, a mulher de Nabal, dizendo:

— Davi enviou do deserto mensageiros para saudar o nosso senhor, mas ele os pôs a correr. 15 No entanto, aqueles homens nos têm sido muito bons, e nunca fomos maltratados por eles e de nenhuma coisa sentimos falta em todos os dias de nosso trato com eles, quando estávamos no campo. 16 Eles eram como um muro ao nosso redor, tanto de dia como de noite, todos os dias que estivemos com eles apascentando as ovelhas. 17 E agora pense bem e veja o que pode fazer, porque o mal já está determinado contra o nosso senhor e contra toda a sua casa; ele é homem maligno, e não há quem consiga falar com ele.

Abigail apazigua Davi

18 Então Abigail pegou, a toda pressa, duzentos pães, dois odres de vinho, cinco ovelhas preparadas, cinco medidas de trigo tostado, cem cachos de passas e duzentas pastas de figos, e pôs tudo sobre jumentos. 19 Então disse aos seus servos:

— Vão na minha frente, que eu vou logo atrás.

Porém ela não contou nada a seu marido Nabal. 20 Enquanto ela, cavalgando um jumento, descia, encoberta pelo monte, Davi e seus homens também desciam, e ela se encontrou com eles. 21 Ora, Davi tinha dito:

— Com certeza, de nada adiantou ter protegido tudo o que esse homem possui no deserto, e de nada sentiu falta de tudo o que lhe pertence; ele me pagou o bem com o mal. 22 Que Deus me castigue, se, até o amanhecer, eu não matar todos os do sexo masculino que estão com ele.

23 Quando Abigail viu Davi, desceu depressa do jumento e prostrou-se sobre o rosto diante de Davi, inclinando-se até o chão. 24 Lançou-se aos pés de Davi e disse:

— Meu senhor, que a culpa recaia sobre mim. Permita que esta sua serva fale e escute as palavras da sua serva. 25 Que o meu senhor não se importe com aquele homem maligno, a saber, com Nabal, porque ele é o que significa o seu nome. Nabal é o seu nome, e a tolice o acompanha. Eu, porém, esta sua serva, não vi os rapazes que o meu senhor mandou. 26 Agora, meu senhor, tão certo como vive o Senhor Deus e tão certo como vive a sua alma, foi o Senhor Deus quem o impediu de derramar sangue e de fazer justiça com as próprias mãos. Que os seus inimigos e os que procuram fazer mal ao meu senhor sejam como Nabal. 27 Este é o presente que esta sua serva trouxe ao meu senhor; que ele seja dado aos rapazes que seguem o meu senhor. 28 Perdoe a transgressão desta sua serva. Pois o Senhor Deus certamente firmará a casa de meu senhor, porque ele está travando as batalhas do Senhor Deus. E que não se ache mal em meu senhor durante toda a sua vida. 29 E, se algum homem se levantar para o perseguir e tirar-lhe a vida, a vida de meu senhor será atada no feixe dos que vivem com o Senhor, seu Deus. Porém a vida de seus inimigos, este a lançará fora como se a atirasse da cavidade de uma funda. 30 E, quando o Senhor Deus tiver feito a meu senhor todo o bem que falou a seu respeito e o tiver colocado como príncipe sobre Israel, 31 então meu senhor não terá motivo de pesar ou de remorso por ter derramado sangue inocente e por ter se vingado com as próprias mãos. E, quando o Senhor Deus tiver feito o bem a meu senhor, então lembre-se desta sua serva.

32 Então Davi disse a Abigail:

— Bendito o Senhor, Deus de Israel, que hoje mandou você ao meu encontro. 33 Bendita seja a sua prudência, e bendita seja você mesma, que hoje me impediu de derramar sangue e de me vingar com as minhas próprias mãos. 34 Porque, tão certo como vive o Senhor, Deus de Israel, que me impediu de fazer mal a você, se você não tivesse se apressado e não tivesse vindo ao meu encontro, não teria ficado a Nabal, até o amanhecer, nem um sequer do sexo masculino.

35 Então Davi recebeu da mão de Abigail o que esta lhe havia trazido e lhe disse:

— Volte em paz para a sua casa. Como você pode ver, dei ouvidos ao que você me falou e atendi o seu pedido.

A morte de Nabal

36 Abigail voltou para junto de Nabal. Eis que ele fazia em casa um banquete, como banquete de rei. O seu coração estava alegre, e ele, bastante embriagado. Por isso ela não lhe contou absolutamente nada, até o amanhecer. 37 Pela manhã, quando Nabal já estava livre do vinho, sua mulher lhe contou tudo. Então o coração dele amorteceu dentro do peito, e ele ficou como uma pedra. 38 Passados uns dez dias, o Senhor feriu Nabal, e ele morreu.

Davi casa com Abigail

39 Quando Davi soube que Nabal havia morrido, disse:

— Bendito seja o Senhor, que pleiteou a causa da afronta que recebi de Nabal e livrou este seu servo de fazer o mal. O Senhor fez com que a maldade de Nabal caísse sobre a própria cabeça dele.

Então Davi mandou um recado a Abigail, dizendo que desejava tomá-la por mulher. 40 Os servos de Davi foram até Abigail, no Carmelo, e lhe disseram:

— Davi nos mandou buscá-la para que a senhora seja sua mulher.

41 Então ela se levantou, se inclinou com o rosto em terra e disse:

— Eis que esta sua serva servirá de criada para lavar os pés dos criados de meu senhor.

42 Abigail se dispôs imediatamente e montou o seu jumento. E ela, acompanhada pelas cinco moças que a serviam, seguiu os mensageiros de Davi, que a recebeu por mulher.

43 Davi também havia tomado por mulher Ainoã de Jezreel, e ambas foram suas mulheres. 44 Saul tinha dado sua filha Mical, mulher de Davi, a Palti, filho de Laís, que era de Galim.