O anúncio da vinda do Senhor, precedido pelo seu anjo

1 EIS que eu envio o meu anjo, que preparará o caminho diante de mim: e de repente virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais, o anjo do concerto, a quem vós desejais; eis que vem, diz o Senhor dos Exércitos. 2 Mas quem suportará o dia da sua vinda? e quem subsistirá, quando ele aparecer? porque ele será como o fogo do ourives e como o sabão dos lavandeiros. 3 E assentar-se-á, afinando e purificando a prata; e purificará os filhos de Levi, e os afinará como ouro e como prata: então ao Senhor trarão ofertas em justiça. 4 E a oferta de Judá e de Jerusalém será suave ao Senhor, como nos dias antigos, e como nos primeiros anos. 5 E chegar-me-ei a vós para juízo, e serei uma testemunha veloz contra os feiticeiros e contra os adúlteros, e contra os que juram falsamente, e contra os que defraudam o jornaleiro, e pervertem o direito da viúva, e do órfão, e do estrangeiro, e não me temem, diz o Senhor dos Exércitos. 6 Porque eu, o Senhor, não mudo; por isso vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos.

Não devemos roubar o Senhor nem duvidar da sua providência e justiça

7 Desde os dias de vossos pais vos desviastes dos meus estatutos, e não os guardastes: tornai vós para mim, e eu tornarei para vós, diz o Senhor dos Exércitos; mas vós dizeis: Em que havemos de tornar? 8 Roubará o homem a Deus? todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? nos dízimos e nas ofertas alçadas. 9 Com maldição sois amaldiçoados, porque me roubais a mim, vós, toda a nação. 10 Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança. 11 E por causa de vós repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; e a vide no campo vos não será estéril, diz o Senhor dos Exércitos. 12 E todas as nações vos chamarão bem-aventurados; porque vós sereis uma terra deleitosa, diz o Senhor dos Exércitos. 13 As vossas palavras foram agressivas para mim, diz o Senhor; mas vós dizeis: Que temos falado contra ti? 14 Vós dizeis: Inútil é servir a Deus: que nos aproveitou termos cuidado em guardar os seus preceitos, e em andar de luto diante do Senhor dos Exércitos? 15 Ora pois, nós reputamos por bem-aventurados os soberbos: também os que cometem impiedade se edificam; sim, eles tentam ao Senhor, e escapam. 16 Então aqueles que temem ao Senhor falam cada um com o seu companheiro; e o Senhor atenta e ouve; e há um memorial escrito diante dele, para os que temem ao Senhor, e para os que se lembram do seu nome. 17 E eles serão meus, diz o Senhor dos Exércitos, naquele dia que farei serão para mim particular tesouro; poupá-los-ei, como um homem poupa a seu filho, que o serve. 18 Então vereis outra vez a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus e o que o não serve.

1 — Eis que eu envio o meu mensageiro, que preparará o caminho diante de mim. De repente, o Senhor, a quem vocês buscam, virá ao seu templo; e o mensageiro da aliança, a quem vocês desejam, eis que ele vem, diz o Senhor dos Exércitos.

2 Mas quem poderá suportar o dia da sua vinda? E quem poderá subsistir quando ele aparecer? Porque ele é como o fogo do ourives e como o sabão dos lavandeiros. 3 Ele se assentará como derretedor e purificador de prata. Purificará os filhos de Levi e os refinará como ouro e como prata. E eles trarão ao Senhor as ofertas justas. 4 Então a oferta de Judá e de Jerusalém será agradável ao Senhor, como nos dias da antiguidade e como nos primeiros anos.

5 — Virei até vocês para juízo. Terei pressa em testemunhar contra os feiticeiros, contra os adúlteros, contra os que juram falsamente, contra os que oprimem os trabalhadores, as viúvas e os órfãos, torcem o direito dos estrangeiros, e não me temem, diz o Senhor dos Exércitos.

O roubo contra Deus

6 — Porque eu, o Senhor, não mudo; por isso, vocês, filhos de Jacó, não foram destruídos. 7 Desde os dias dos seus pais, vocês se afastaram dos meus estatutos e não os guardaram. Voltem para mim, e eu voltarei para vocês, diz o Senhor dos Exércitos. Mas vocês perguntam: "Como havemos de voltar?" 8 Será que alguém pode roubar a Deus? Mas vocês estão me roubando e ainda perguntam: "Em que te roubamos?" Nos dízimos e nas ofertas. 9 Com maldição vocês são amaldiçoados, porque estão me roubando, vocês, a nação toda. 10 Tragam todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento na minha casa. Ponham-me à prova nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não lhes abrir as janelas do céu e não derramar sobre vocês bênção sem medida. 11 Por causa de vocês, repreenderei o devorador, para que não consuma os produtos da terra, e não deixarei que as suas videiras nos campos fiquem sem frutos, diz o Senhor dos Exércitos. 12 Todas as nações dirão que vocês são felizes, porque vocês serão uma terra de delícias, diz o Senhor dos Exércitos.

A diferença entre o justo e o perverso

13 — Vocês disseram palavras duras contra mim, diz o Senhor, e ainda perguntam: "O que falamos contra ti?" 14 Vocês dizem: "É inútil servir a Deus. De que nos adianta guardar os seus preceitos e andar de luto diante do Senhor dos Exércitos? 15 Agora, pois, nós vamos dizer que os soberbos é que são felizes. Também os que praticam o mal prosperam; sim, eles tentam o Senhor e escapam."

16 Então os que temiam o Senhor falavam uns aos outros. O Senhor escutou com atenção o que diziam. Havia um memorial escrito diante dele para os que temem o Senhor e para os que se lembram do seu nome.

17 — Eles serão a minha propriedade peculiar, naquele dia que prepararei, diz o Senhor dos Exércitos. Eu os pouparei como um homem poupa seu filho que o serve. 18 Então vocês verão mais uma vez a diferença entre o justo e o ímpio, entre o que serve a Deus e o que não o serve.