7 Estreitar-se-ão os passos do seu poder, E o seu conselho o derribará.

14 Se ele pensar no homem, Se recolher a si o seu espírito e o seu fôlego,

12 Com o seu poder agita o mar, E pelo seu entendimento traspassa a Raabe.

1 De novo prosseguiu no seu discurso e disse:

12 O seu vigor será consumido pela fome, E a calamidade estará pronta ao seu lado.

1 De novo prosseguiu Jó o seu discurso e disse:

25 Ele tira do seu corpo a flecha, Que vem resplandecendo do seu fel; Terrores se apoderam dele.

19 Eis a alegria do seu caminho! E da terra brotarão outros.

6 No campo cortam o seu pasto, E rabiscam na vinha do iníquo.

10 A voz dos nobres emudecia, E a sua língua apegava-se ao seu paladar.

6 Ele move a terra do seu lugar, E as suas colunas estremecem.

23 Um morre em seu pleno vigor, Inteiramente sossegado e tranqüilo;

17 Para apartar o homem do seu mau propósito, E escondê-lo da soberba;

19 É castigado no seu leito com dores, E com luta constante nos seus ossos.

1 Depois disto, começou Jó a falar, e amaldiçoou o seu dia.

21 O vento oriental leva-o, e ele se vai, E varre-o do seu lugar.

19 O pequeno e o grande ali estão, E o servo está livre do seu senhor.

27 Pois suga as gotas de água, Que do seu vapor se tornam em chuva,

2 Responderá o sábio com ciência vã, E encherá do vento oriental o seu ventre?

22 No seu pescoço reside a força, E diante dele anda saltando o terror.

20 Para que conduzas a luz ao seu lugar, E discirnas as veredas para a casa das trevas?

27 Porventura se remonta a águia ao teu mandado, E põe no alto o seu ninho?

1 Sobre isto treme também o meu coração, salta do seu lugar.

5 Na verdade a luz do iníquo se apagará, E não resplandecerá a chama do seu fogo.

4 Apanham malvas junto aos arbustos, E as raízes da giesta são o seu mantimento.

18 As caravanas que acompanham o seu curso, se desviam; Sobem ao deserto, e perecem,

9 Pois disse: De nada aproveita ao homem Ter o seu prazer em Deus.

18 Mas o monte que se esboroa, desfaz-se, E a penha se remove do seu lugar;

9 Encobre a face do seu trono, E sobre ele estende a sua nuvem.

33 Sabes, porventura, as ordenanças dos céus? Podes estabelecer o seu domínio sobre a terra?

8 Ainda que a sua raiz envelheça na terra, E o seu tronco morra no pó;

20 Prevaleces para sempre contra ele, e ele passa; Mudas o seu rosto e o despedes.

8 O circuito das montanhas é o seu pasto, E anda buscando tudo o que está verde.

20 Não suspires pela noite, Em que povos são cortados do seu lugar.

26 Corre contra ele com cerviz dura, Opõe-lhe as saliências do seu escudo,

16 Ele está verde diante do sol, E os sarmentos estendem-se sobre o seu jardim.

13 Serão devorados os membros do seu corpo; O primogênito da morte devorará os seus membros.

3 Ele o envia por sob a extensão do céu, E o seu relâmpago até as extremidades da terra.

35 Eles concebem a malícia, dão à luz a iniqüidade, E o seu ventre prepara enganos.

26 Em boa velhice entrarás na sepultura, Como se recolhe a meda de trigo a seu tempo.

21 O seu hálito faz incender os carvões, E da sua boca sai uma chama.

29 Também pode alguém, porventura, entender o expandir das nuvens, Os trovões do seu pavilhão?

2 Podes contar os meses que cumprem? Ou sabes o tempo do seu parto?

1 Pois a prata tem as suas minas, E o ouro que se refina, o seu lugar.

10 O seu touro gera, e não falha; Pare a sua vaca, e não aborta.

23 Deus é quem entende o seu caminho, E é ele quem sabe o lugar dela.

32 Ela lhe chegará antes do termo dos teus dias, E o seu ramo não reverdecerá.

32 Podes fazer sair as Mazarote a seu tempo? Ou guiar a Ursa com seus filhos?

13 Quem poderá tirar o seu vestido exterior? Quem entrará dentro das suas fauces?

14 Quem poderá abrir as portas do seu rosto? Em roda dos seus dentes está o terror.

7 Contudo perecerá para sempre como o seu esterco. Os que o viam, perguntarão: Onde está?

23 Quem lhe prescreveu o seu caminho? Ou quem poderá dizer: Praticaste a injustiça?

13 Pelo seu sopro os céus são embelezados, A sua mão fere a serpente veloz.

19 Acaso deste ao cavalo a sua força? Ou vestiste o seu pescoço com crinas flutuantes?

18 Se for arrancado do seu lugar, Então este o negará, dizendo: Nunca te vi.

17 A sua memória perecerá do país, E o seu nome não ficará sobre a face da terra.

22 Eis que Deus em seu poder procede com alteza; Quem ensina como ele?

34 Tire ele a sua vara de cima de mim, E não me amedronte o seu terror;

11 Confiarás nele, por ser grande a sua força? Ou deixarás a seu cargo o teu trabalho?

20 Então se levantou Jó, rasgou o seu manto, rapou a sua cabeça, prostrou-se em terra e adorou;

15 As suas fortes escamas são o seu orgulho, Unidas juntamente como por um selo apertado.

10 Eis que Deus procura motivos de inimizade comigo, E me considera como o seu inimigo,

30 Debaixo do seu ventre há pontas agudas; Estende-se como um trilho sobre o lodo.

5 Zurrará o asno montês quando tiver erva? Ou mugirá o boi junto ao seu pasto?

10 Não te ensinarão eles, não te falarão? E do seu coração não proferirão palavras?

15 Também os olhos do adúltero aguardam o crepúsculo, Dizendo: Ninguém me verá: E disfarça o seu rosto.

12 Porventura alguma vez na tua vida deste ordens à manhã, E mostraste à aurora o seu lugar,

11 Porventura não vos amedrontará a sua majestade, E não cairá sobre vós o seu terror?

31 Quem lhe lançará no rosto o seu caminho? Quem lhe dará o pago do que fez?

6 Aparta dele o teu rosto, para que descanse, Até que, qual jornaleiro, goze do seu dia.

6 Porventura oporia contra mim a grandeza do seu poder? Não; mas ele me prestaria atenção.

9 Os olhos que me viram não me virão mais: Nem o seu lugar o contemplará mais.

16 Eis que a sua fortaleza está nos seus lombos, E a sua força está nos músculos do seu ventre.

19 Não se lhe igualará o topázio da Etiópia, Nem será o seu valor determinado pelo ouro puro.

12 Ele frustra as maquinações dos astutos, De maneira que as suas mãos não possam acabar o seu empreendimento.

17 Pode o mortal ser justo diante de Deus? Pode o varão ser puro diante do seu Criador?

24 O seu coração é tão firme como uma pedra; Sim, firme como a pedra inferior duma mó.

23 Se houver com ele um anjo, Um intérprete, um entre mil, Para mostrar ao homem qual é o seu dever;

12 À minha direita levanta-se gente vil, Empurram os seus pés, E contra mim erigem o seu caminho de destruição.

37 Pois ao seu pecado acrescenta a rebelião, Ele bate as mãos no meio de nós, E multiplica as suas palavras contra Deus.

9 Contudo o justo prosseguirá no seu caminho, E o que tem mãos puras irá crescendo mais e mais em forças.

41 Quem prepara ao corvo o seu alimento, Quando os seus pintainhos clamam a Deus, E vagueiam por não terem que comer?

12 Assim o homem se deita, e não se levanta: Enquanto existirem os céus, não acordará, Nem será despertado do seu sono.

16 Endurece-se contra seus filhos, como se não fossem seus: Embora se perca o seu trabalho, ela não receia,

13 Um dia em que seus filhos e suas filhas estavam comendo e bebendo vinho na casa de seu irmão mais velho,

16 O seu valor não poderá ser determinado pelo ouro de Ofir, Nem pelo precioso ônix, nem pela safira.

19 Quanto mais aos que moram em casas de lodo, Que têm o seu fundamento no pó, E que são machucados como a traça!

12 Descansado estava eu, e ele me quebrantou; Tomou-me pelo pescoço, e despedaçou-me: Pôs-me por seu alvo.

21 Para que ele defenda o direito que o homem tem diante de Deus, E o que o filho do homem tem perante o seu próximo.

19 Não terá nem filho nem neto entre o seu povo, Nem alguém que fique onde ele peregrinava.

11 Eis que ele passa junto a mim, e eu não o vejo; Ele segue o seu caminho, mas eu não o percebo.

4 Tu que te despedaças na tua ira, Acaso por amor de ti será abandonada a terra? Ou será a penha removida do seu lugar?

15 Não foram achadas em toda a terra mulheres tão formosas como as filhas de Jó. Seu pai deu-lhes herança entre seus irmãos.

12 Tendo de longe olhado para ele, e não o conhecendo, levantaram a voz e choraram; e rasgou cada um o seu manto, lançando pó ao ar sobre a sua cabeça.

29 Quando ele dá tranqüilidade, quem pode condenar? Quando esconde o seu rosto, quem o pode contemplar? Trata igualmente seja uma nação seja um homem:

4 Eu sou como quem se torna o ludibrio do seu vizinho, Eu, homem, que invocava a Deus, e ele me respondia; O homem justo e sincero servindo de ludibrio.

18 Estando este ainda falando, veio também outro e disse: Teus filhos e tuas filhas estavam comendo e bebendo vinho na casa de seu irmão mais velho.

12 Abençoou Jeová o último estado de Jó mais que o seu primeiro. Jó chegou a ter quatorze mil ovelhas, seis mil camelos, mil juntas de bois e mil jumentas.

11 Tendo ouvido três amigos de Jó todo este mal que lhe havia sucedido, vieram, cada um do seu lugar; Elifaz temanita, Bildade suíta e Zofar naamatita. Tinham combinado para irem condoer-se dele e consolá-lo.