1 Ai de Nínive, cidade cruel,
cheia de mentiras e de violência,
onde não faltam crimes!
2 Escutem o estalo dos chicotes
e o barulho das rodas!
Aí vêm os cavalos galopando,
os carros de guerra vêm correndo!
3 Os cavaleiros atacam
com espadas brilhantes e lanças reluzentes.
Mortos por toda parte,
milhares de cadáveres;
os soldados tropeçam nos corpos dos mortos.
4 Nínive, a prostituta, está sendo castigada!
Bela e encantadora,
com as suas feitiçarias ela conquistava os povos
e os prendia com a sua prostituição.
5 O Senhor Todo-Poderoso diz:
"Nínive, eu estou contra você.
Vou tirar o seu vestido e deixá-la nua
para que todos a vejam assim,
para que vejam a sua desgraça.
6 Vou tratá-la com desprezo
e cobri-la de sujeira;
todos olharão para você horrorizados.
7 Todos os que a virem fugirão, dizendo:
‘Nínive está arrasada!’
Quem terá pena de você?
Onde vou achar quem a console?"
8 Nínive, será que você é melhor do que Tebas, a capital do Egito? Ela também era protegida por um rio: o rio Nilo era como um muro que a defendia. 9 Tebas dominava o Egito e a Etiópia; ela era a cidade mais poderosa do mundo, e o país da Líbia era o seu aliado. 10 Mesmo assim, o povo de Tebas foi feito prisioneiro; eles foram levados para fora do seu país, as crianças foram esmagadas nas esquinas das ruas, e os inimigos tiraram sorte para ver quem ficava com as pessoas mais importantes e depois as levaram embora presas com correntes.
11 Nínive, você também vai ficar bêbada e vai andar atrapalhada, procurando fugir do inimigo. 12 Todas as suas fortalezas são como figueiras cheias de figos maduros: é só sacudir a figueira, e os figos caem na boca de quem quiser comer. 13 Os seus soldados são fracos como mulheres, e os portões da cidade estão abertos. O inimigo pode entrar à vontade, pois o fogo destruiu as fechaduras.
14 Guardem água em reservatórios, para que não falte quando o exército inimigo cercar a cidade, e reforcem as fortalezas. Amassem barro e preparem as formas para fazer tijolos. 15 Mesmo assim, vocês vão morrer no fogo ou na batalha; o inimigo acabará com vocês como os gafanhotos acabam com as colheitas.
Tornem-se tão numerosos como os gafanhotos! 16 Há entre vocês mais negociantes do que estrelas no céu. Mas agora eles foram embora, como gafanhotos que batem as asas e saem voando. 17 As suas autoridades e os seus funcionários são como gafanhotos que pousam nas paredes quando faz frio; mas, logo que o sol começa a brilhar, eles saem voando, e ninguém sabe para onde foram.
18 O rei da Assíria e os seus governadores estão mortos, e os seus generais também morreram. O seu povo está espalhado pelas montanhas, e não há ninguém para juntá-los de novo. 19 Não há remédio para as suas feridas; elas não têm cura. Todos os que ouvem falar da sua desgraça ficam alegres e batem palmas. Pois não há ninguém que tenha escapado da sua crueldade que nunca se acaba.
1 Jaj a vérontó városnak! Csupa hazugsággal és rablással van tele, nincs vége a zsákmányszerzésnek.
2 Hangzik az ostorcsattogás és a kerékdübörgés, lovak dobognak, harci kocsik robognak,
3 lovak ágaskodnak, kardok ragyognak, dárdák villognak, tömérdek a sebesült, rengeteg a hulla, számtalan a holttest, botladoznak a hullákban.
4 Mert rengeteget paráználkodott ez a parázna, szépséges és bűbájos asszony, aki népeket ejtett rabul paráznaságával, és nemzetségeket bűbájával.
5 Én most rád támadok - így szól a Seregek URa -, ruhádat az arcodra borítom, megmutatom meztelenségedet a népeknek, gyalázatodat az országoknak!
6 Szemetet szórok rád, gyalázatossá teszlek, és pellengérre állítlak.
7 Aki csak lát, menekül tőled, és ezt mondja: Elpusztult Ninive! Ki sajnálja? Hol találok olyanokat, akik részvéttel vannak iránta?
8 Jobb vagy-e Nó-Ámónnál, mely a Nílus ágai közt terül el? Víz veszi körül, hadereje a tenger, tenger a várfala.
9 Etiópia és Egyiptom révén végtelen erős volt, Pút és Líbia segítette.
10 Mégis számkivetésbe, fogságba kellett mennie. Csecsemőit is falhoz verték az utcasarkokon. Előkelőire sorsot vetettek, főrangú embereit mind bilincsbe verték.
11 Te is lerészegedsz majd, elveszted eszedet, te is keresed majd a menedéket az ellenség elől!
12 Minden erődöd olyan, mint a fügefa korai gyümölcse: aki enni akar, csak megrázza, és a füge a szájába hull.
13 Harcosaid olyanok, mint az asszonyok. Országod kapui az ellenség előtt tárva-nyitva állnak, záraidat tűz pusztítja el.
14 Gyűjts vizet az ostrom idejére, javítsd ki erődeidet! Dagaszd a sarat, taposd az agyagot, készíts téglát!
15 Mindjárt megemészt téged a tűz, kiirt a fegyver, megesz, mint a sáska, ha annyian vagytok is, mint a sáskák, annyian, mint a szöcskék!
16 Ha kalmáraid többen volnának is, mint az ég csillagai: "Megvedlik a sáska, és elrepül!"
17 Tisztviselőd annyi van, mint a sáska, írnokod, mint a sáskaraj, hideg időben a falakon tanyáznak, de ha kisüt a nap, odébb állnak: senki sem tudja, hova lettek.
18 Alszanak már pásztoraid, Asszíria királya! Nyugosznak előkelőid. Elszéledt néped a hegyeken, nincs, aki összegyűjtse.
19 Nincs enyhülés bajodra, sebed gyógyíthatatlan. Akik híredet hallják, mind tapsolnak, mert van-e, akin nem gázolt át örökös gonoszságod?!