15 Vi a todos os viventes andarem debaixo do sol com a criança, a sucessora, que ficará no seu lugar.

3 E, até quando o tolo vai pelo caminho, falta-lhe o seu entendimento e diz a todos que é tolo.

8 Porque, que mais tem o sábio do que o tolo? E que mais tem o pobre que sabe andar perante os vivos?

17 As palavras dos sábios devem em silêncio ser ouvidas, mais do que o clamor do que domina entre os tolos.

14 Eu sei que tudo quanto Deus faz durará eternamente; nada se lhe deve acrescentar, e nada se lhe deve tirar; e isto faz Deus para que haja temor diante dele.

13 De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo o homem.

5 Como também quando temerem o que é alto, e houver espantos no caminho, e florescer a amendoeira, e o gafanhoto for um peso, e perecer o apetite; porque o homem se vai à sua casa eterna, e os pranteadore andarão rodeando pela praça;

1 Deveras todas estas coisas considerei no meu coração, para declarar tudo isto: que os justos, e os sábios, e as suas obras, estão nas mãos de Deus, e também o homem não conhece nem o amor nem o ódio; tudo passa perante ele.

3 Este é o mal que há entre tudo quanto se faz debaixo do sol; a todos sucede o mesmo; e que também o coração dos filhos dos homens está cheio de maldade, e que há desvarios no seu coração enquanto vivem, e depois se vão aos mortos.

12 que também o homem não sabe o seu tempo; assim como os peixes que se pescam com a rede maligna, e como os passarinhos que se prendem com o laço, assim se enlaçam também os filhos dos homens no mau tempo, quando cai de repente sobre eles.

8 Há um que é só, e não tem ninguém, nem tampouco filho nem irmão; e contudo não cessa do seu trabalho, e também seus olhos não se satisfazem com riqueza; nem diz: Para quem trabalho eu, privando a minha alma do bem? Também isto é vaidade e enfadonha ocupação.

10 Se estiver embotado o ferro, e não se afiar o corte, então se deve redobrar a força; mas a sabedoria é excelente para dirigir.

5 Assim como tu não sabes qual o caminho do vento, nem como se formam os ossos no ventre da mulher grávida, assim também não sabes as obras de Deus, que faz todas as coisas.

22 Porque, que mais tem o homem de todo o seu trabalho, e da aflição do seu coração, em que ele anda trabalhando debaixo do sol?

3 Que proveito tem o homem, de todo o seu trabalho, que faz debaixo do sol?

9 Alegra-te, jovem, na tua mocidade, e recreie-se o teu coração nos dias da tua mocidade, e anda pelos caminhos do teu coração, e pela vista dos teus olhos; sabe, porém, que por todas estas coisas te trará Deus a juízo.

9 E, quanto mais sábio foi o pregador, tanto mais ensinou ao povo sabedoria; e atentando, e esquadrinhando, compôs muitos provérbios.

8 Porém, se o homem viver muitos anos, e em todos eles se alegrar, também se deve lembrar dos dias das trevas, porque hão de ser muitos. Tudo quanto sucede é vaidade.

9 Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho.

6 Também o seu amor, o seu ódio, e a sua inveja já pereceram, e já não têm parte alguma para sempre, em coisa alguma do que se faz debaixo do sol.

10 Seja qualquer o que for, já o seu nome foi nomeado, e sabe-se que é homem, e que não pode contender com o que é mais forte do que ele.

10 Tenho visto o trabalho que Deus deu aos filhos dos homens, para com ele os exercitar.

14 Porque um sai do cárcere para reinar; enquanto outro, que nasceu em seu reino, torna-se pobre.

13 Há um grave mal que vi debaixo do sol, e atrai enfermidades: as riquezas que os seus donos guardam para o seu próprio dano;

13 E também que todo o homem coma e beba, e goze do bem de todo o seu trabalho; isto é um dom de Deus.

10 Porque se um cair, o outro levanta o seu companheiro; mas ai do que estiver só; pois, caindo, não haverá outro que o levante.

12 Porque a sabedoria serve de defesa, como de defesa serve o dinheiro; mas a excelência do conhecimento é que a sabedoria dá vida ao seu possuidor.

24 Não há nada melhor para o homem do que comer e beber, e fazer com que sua alma goze do bem do seu trabalho. Também vi que isto vem da mão de Deus.

18 Disse eu no meu coração, quanto a condição dos filhos dos homens, que Deus os provaria, para que assim pudessem ver que são em si mesmos como os animais.

4 Também vi eu que todo o trabalho, e toda a destreza em obras, traz ao homem a inveja do seu próximo. Também isto é vaidade e aflição de espírito.

11 Tudo fez formoso em seu tempo; também pôs o mundo no coração do homem, sem que este possa descobrir a obra que Deus fez desde o princípio até ao fim.

15 Como saiu do ventre de sua mãe, assim nu tornará, indo-se como veio; e nada tomará do seu trabalho, que possa levar na sua mão.

2 Melhor é ir à casa onde há luto do que ir à casa onde há banquete, porque naquela está o fim de todos os homens, e os vivos o aplicam ao seu coração.

15 Então louvei eu a alegria, porquanto para o homem nada há melhor debaixo do sol do que comer, beber e alegrar-se; porque isso o acompanhará no seu trabalho nos dias da sua vida que Deus lhe dá debaixo do sol.

18 Eis aqui o que eu vi, uma boa e bela coisa: comer e beber, e gozar cada um do bem de todo o seu trabalho, em que trabalhou debaixo do sol, todos os dias de vida que Deus lhe deu, porque esta é a sua porção.

3 Se o homem gerar cem filhos, e viver muitos anos, e os dias dos seus anos forem muitos, e se a sua alma não se fartar do bem, e além disso não tiver sepultura, digo que um aborto é melhor do que ele.

3 Busquei no meu coração como estimular com vinho a minha carne (regendo porém o meu coração com sabedoria), e entregar-me à loucura, até ver o que seria melhor que os filhos dos homens fizessem debaixo do céu durante o número dos dias de sua vida.

19 Porque o que sucede aos filhos dos homens, isso mesmo também sucede aos animais, e lhes sucede a mesma coisa; como morre um, assim morre o outro; e todos têm o mesmo fôlego, e a vantagem dos homens sobre os animais não é nenhuma, porque todos são vaidade.

1 Palavras do pregador, filho de Davi, rei em Jerusalém.

1 Quem é como o sábio? E quem sabe a interpretação das coisas? A sabedoria do homem faz brilhar o seu rosto, e a dureza do seu rosto se muda.

4 Porquanto debalde veio, e em trevas se vai, e de trevas se cobre o seu nome.

5 Nasce o sol, e o sol se põe, e apressa-se e volta ao seu lugar de onde nasceu.

7 Todo o trabalho do homem é para a sua boca, e contudo nunca se satisfaz o seu apetite.

1 Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.

13 O princípio das palavras da sua boca é a estultícia, e o fim do seu falar um desvario péssimo.

6 Porque para todo o propósito há seu tempo e juízo; porquanto a miséria do homem pesa sobre ele.

20 Porque não se lembrará muito dos dias da sua vida; porquanto Deus lhe enche de alegria o seu coração.

6 O vento vai para o sul, e faz o seu giro para o norte; continuamente vai girando o vento, e volta fazendo os seus circuitos.

23 Porque todos os seus dias são dores, e a sua ocupação é aflição; até de noite não descansa o seu coração; também isto é vaidade.

4 E as portas da rua se fecharem por causa do baixo ruído da moedura, e se levantar à voz das aves, e todas as filhas da música se abaterem.

12 E, demais disto, filho meu, atenta: não há limite para fazer livros, e o muito estudar é enfado da carne.

14 Porque as mesmas riquezas se perdem por qualquer má ventura, e havendo algum filho nada lhe fica na sua mão.

19 E a todo o homem, a quem Deus deu riquezas e bens, e lhe deu poder para delas comer e tomar a sua porção, e gozar do seu trabalho, isto é dom de Deus.

17 Bem-aventurada tu, ó terra, quando teu rei é filho dos nobres, e teus príncipes comem a tempo, para se fortalecerem, e não para bebedice.

11 Porquanto não se executa logo o juízo sobre a má obra, por isso o coração dos filhos dos homens está inteiramente disposto para fazer o mal.

21 Porque há homem cujo trabalho é feito com sabedoria, conhecimento, e destreza; contudo deixará o seu trabalho como porção de quem nele não trabalhou; também isto é vaidade e grande mal.

8 Amontoei também para mim prata e ouro, e tesouros dos reis e das províncias; provi-me de cantores e cantoras, e das delícias dos filhos dos homens; e de instrumentos de música de toda a espécie.

13 E apliquei o meu coração a esquadrinhar, e a informar-me com sabedoria de tudo quanto sucede debaixo do céu; esta enfadonha ocupação deu Deus aos filhos dos homens, para nela os exercitar.

9 Que proveito tem o trabalhador naquilo em que trabalha?

2 Por isso eu louvei os que já morreram, mais do que os que vivem ainda.

5 Melhor é que não votes do que votares e não cumprires.

3 E melhor que uns e outros é aquele que ainda não é; que não viu as más obras que se fazem debaixo do sol.

9 O que foi, isso é o que há de ser; e o que se fez, isso se fará; de modo que nada há de novo debaixo do sol.

11 Na verdade que há muitas coisas que multiplicam a vaidade; que mais tem o homem de melhor?

15 O que é, já foi; e o que há de ser, também já foi; e Deus pede conta do que passou.

19 A sabedoria fortalece ao sábio, mais do que dez poderosos que haja na cidade.

13 Então vi eu que a sabedoria é mais excelente do que a estultícia, quanto a luz é mais excelente do que as trevas.

12 Ainda que o pecador faça o mal cem vezes, e os dias se lhe prolonguem, contudo eu sei com certeza que bem sucede aos que temem a Deus, aos que temem diante dele.

12 Então passei a contemplar a sabedoria, e a loucura e a estultícia. Pois que fará o homem que seguir ao rei? O mesmo que outros já fizeram.

9 Aquele que transporta pedras, será maltratado por elas, e o que racha lenha expõe-se ao perigo.

1 Melhor é a boa fama do que o melhor ungüento, e o dia da morte do que o dia do nascimento de alguém.

15 Aquilo que é torto não se pode endireitar; aquilo que falta não se pode calcular.

8 Melhor é o fim das coisas do que o princípio delas; melhor é o paciente de espírito do que o altivo de espírito.

17 Então vi toda a obra de Deus, que o homem não pode perceber, a obra que se faz debaixo do sol; por mais que trabalhe o homem para a descobrir, não a achará; e, ainda que diga o sábio que a conhece, nem por isso a poderá compreender.

5 Ainda há um mal que vi debaixo do sol, como o erro que procede do governador.

21 Quem sabe que o fôlego do homem vai para cima, e que o fôlego dos animais vai para baixo da terra?

20 Na verdade que não há homem justo sobre a terra, que faça o bem, e nunca peque.

13 Melhor é a criança pobre e sábia do que o rei velho e insensato, que não se deixa mais admoestar.

16 Assim que também isto é um grave mal que, justamente como veio, assim há de ir; e que proveito lhe vem de trabalhar para o vento,

11 Onde os bens se multiplicam, ali se multiplicam também os que deles comem; que mais proveito, pois, têm os seus donos do que os ver com os seus olhos?

22 Assim que tenho visto que não há coisa melhor do que alegrar-se o homem nas suas obras, porque essa é a sua porção; pois quem o fará voltar para ver o que será depois dele?

18 Também eu odiei todo o meu trabalho, que realizei debaixo do sol, visto que eu havia de deixá-lo ao homem que viesse depois de mim.

11 Já não há lembrança das coisas que precederam, e das coisas que hão de ser também delas não haverá lembrança, entre os que hão de vir depois.

24 O que já sucedeu é remoto e profundíssimo; quem o achará?

5 E ainda que nunca viu o sol, nem conheceu nada, mais descanso tem este do que aquele.

14 Atentei para todas as obras que se fazem debaixo do sol, e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito.

11 E olhei eu para todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também para o trabalho que eu, trabalhando, tinha feito, e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito, e que proveito nenhum havia debaixo do sol.

2 Tudo sucede igualmente a todos; o mesmo sucede ao justo e ao ímpio, ao bom e ao puro, como ao impuro; assim ao que sacrifica como ao que não sacrifica; assim ao bom como ao pecador; ao que jura como ao que teme o juramento.

16 Não tem fim todo o povo que foi antes dele; tampouco os que lhe sucederem se alegrarão dele. Na verdade que também isto é vaidade e aflição de espírito.

4 Ora, para aquele que está entre os vivos há esperança (porque melhor é o cão vivo do que o leão morto).

12 Já tenho entendido que não há coisa melhor para eles do que alegrar-se e fazer bem na sua vida;

10 Nunca digas: Por que foram os dias passados melhores do que estes? Porque não provém da sabedoria esta pergunta.

1 Depois voltei-me, e atentei para todas as opressões que se fazem debaixo do sol; e eis que vi as lágrimas dos que foram oprimidos e dos que não têm consolador, e a força estava do lado dos seus opressores; mas eles não tinham consolador.

9 E fui engrandecido, e aumentei mais do que todos os que houve antes de mim em Jerusalém; perseverou também comigo a minha sabedoria.

29 Eis aqui, o que tão-somente achei: que Deus fez ao homem reto, porém eles buscaram muitas astúcias.

21 Tampouco apliques o teu coração a todas as palavras que se disserem, para que não venhas a ouvir o teu servo amaldiçoar-te.

10 Há alguma coisa de que se possa dizer: Vê, isto é novo? Já foi nos séculos passados, que foram antes de nós.

2 Ao riso disse: Está doido; e da alegria: De que serve esta?

14 O tolo multiplica as palavras, porém, o homem não sabe o que será; e quem lhe fará saber o que será depois dele?

25 Eu apliquei o meu coração para saber, e inquirir, e buscar a sabedoria e a razão das coisas, e para conhecer que a impiedade é insensatez e que a estultícia é loucura.