Olhar fixo em Deus
Guardados por Deus
Deus cuida de nós com zelo, comparado ao cuidado com a parte mais sensível dos olhos, garantindo proteção em meio aos perigos.
Inabalável!
Fé em meio ao desespero
O que é um Devocional Diário?
Um Devocional Diário é um momento especial dedicado à comunhão com Deus. É uma parte do seu dia-a-dia que você investe para ter novas e surpreendentes descobertas e seguir um caminho de desenvolvimento espiritual.
O Devocional envolve a leitura de um versículo da Bíblia, uma meditação sobre o texto em questão, reflexão sobre os ensinamentos e uma oração final.
Como fazer o seu Devocional Diário?
Listamos abaixo 5 dicas para você aproveitar da melhor maneira a leitura bíblica e a meditação diária:
- Reserve um momento do dia e um local especial para isso: Escolha um horário e um lugar tranquilos para evitar distrações e focar no seu tempo com Deus. Faz diferença.
- Leia o versículo ou trecho bíblico com foco e atenção: Comprometa-se com a leitura diária da Palavra de Deus, prestando atenção aos detalhes e significados.
- Leia a meditação diária: Reflita sobre os comentários trazidos pelo Devocional e desenvolva o seu próprio entendimento do propósito de Deus para a sua vida com aquela mensagem.
- Extrapole os pensamentos e aja! A aplicação prática do que você descobriu torna o processo ainda mais engrandecedor e gera um maravilhoso sentimento de realização.
- Divida o seu aprendizado com os outros: compartilhe com pessoas próximas e com quem você gosta o que o Senhor tem lhe presenteado através dos Devocionais.
Importância do compromisso com a Palavra de Deus
Um Devocional Diário é uma prática valiosa que pode transformar sua vida espiritual. Ao seguir essas dicas e manter um compromisso diário com a leitura e reflexão bíblica, você fortalecerá sua fé e se aproximará mais de Deus.
Mas lembre-se de que estar engajado com a Palavra de Deus é essencial para o crescimento espiritual e para desenvolver uma relação mais próxima com Ele.
8 Tenho posto o Senhor continuamente diante de mim; por isso que ele está à minha mão direita, nunca vacilarei.
Pode parecer paradoxal o salmista afirmar que o Deus invisível está continuamente diante dele. Contudo, esta é uma grande e significativa declaração de fé: a certeza de que o Deus que não pode ser visto com os olhos físicos pode ser percebido com os olhos espirituais. Ele é o guardador fiel da nossa vida, e a percepção da sua presença gera em nós paz e segurança (Êxodo 33:14).
O salmista demonstra uma confiança inabalável em Deus, o que é admirável. Não se trata de uma fé teórica baseada em experiências alheias, mas de uma confiança construída a partir das próprias vivências com o Senhor. Ele expressa a certeza de que o Deus que o socorreu no passado continuará a socorrê-lo sempre (Salmos 46:7).
Essa confiança é sobrenatural; ela brota de uma fé viva e de uma comunhão verdadeira. Ninguém consegue confiar em quem não conhece, e ninguém pode conhecer sem convivência. Portanto, se desejamos ter uma confiança inabalável em Deus, precisamos conviver com Ele. Mais do que isso: é necessário manter uma comunhão constante (1 Coríntios 1:9).
Deus está sempre disposto a revelar a nós maneiras que possamos compreender. Ele nunca se esconde e jamais rejeita nossa companhia. Ele deseja estabelecer uma relação de amizade com cada um de seus filhos, para que aqueles que se tornam seus amigos experimentem segurança e proteção. O segredo para manter um contato ininterrupto com Deus é fixar nossos olhos espirituais nele, por meio de oração incessante, estudo constante das Escrituras e uma vida de plena comunhão (Isaías 45:22).
Deus não é uma teoria a ser estudada ou compreendida apenas intelectualmente. Ele protege os simples e se revela aos de coração puro (Salmos 116:6).
Mantenha os seus olhos espirituais fixos em Deus e experimente uma vida abençoada, frutífera e vitoriosa!
Deus lhe abençoe!
“Se olharmos para Deus, nada veremos, porque Ele é invisível; mas tudo sentiremos, porque Ele é verdadeiro” (Aureliano Jr.).
ORE:
Deus, dá-nos visão espiritual, para que, pelos olhos da fé, possamos sempre Te perceber! Amém.
5 Aquele que não dá o seu dinheiro com usura, nem recebe peitas contra o inocente. Quem faz isto nunca será abalado.
O Salmo 15 é um exemplo claro do padrão de retidão que Deus espera de seus filhos. Ele estabelece critérios morais e éticos que refletem o caráter de Deus. Sendo justo, Deus exige justiça; sendo puro, Ele demanda pureza; e, sendo santo, Ele requer santidade de seu povo (Levítico 11:44).
O salmista faz duas perguntas retóricas, questionando quem poderá habitar na presença de Deus e morar na Sua terra santa. Em seguida, apresenta uma lista de características que definem esse padrão de retidão:
1. Sinceridade: Quem pratica a verdade e rejeita a mentira.
2. Justiça: Quem é justo e aborrece a injustiça.
3. Coração verdadeiro: Quem odeia a falsidade e reflete no exterior a integridade do interior.
4. Língua refreada: Quem controla o que fala e não se associa com mexeriqueiros e murmuradores.
5. Amor ao próximo: Quem trata bem tanto os amigos quanto os inimigos.
6. Misericórdia: Quem condena atos que humilham o próximo.
7. Zelo: Quem reprova as obras dos ímpios.
8. Honra: Quem dá a devida honra aos que honram a Deus.
9. Caráter firme: Quem mantém a palavra dada, mesmo que isso lhe custe caro.
10. Liberalidade: Quem rejeita a avareza e ajuda ao próximo.
11. Incorruptibilidade: Quem resiste ao suborno e defende o inocente (Salmos 15:2-5).
Este é um resumo objetivo do alto padrão moral exigido por Deus ao longo de todas as Escrituras. Essa retidão é fundamental para nossa santidade e deve ser evidente em todas as áreas da vida – na família, no trabalho, na igreja e na sociedade. Quando vivemos segundo este padrão, demonstramos ser verdadeiros representantes do Reino de Deus na Terra. Assim, seremos inabaláveis, como a árvore plantada junto às águas mencionada no Salmos 1.
Deus lhe abençoe!
"O vento nunca entorta a árvore que cresce reta, nem derruba aquela que tem raízes profundas." (Aureliano Jr.)
ORE: Deus Justo, que amas a retidão, reconhecemos que somos pecadores e, muitas vezes, falhamos em Te agradar. Concede-nos a Tua graça, para que nosso testemunho pessoal reflita quem Tu és, e sejamos reconhecidos como Teus filhos. Amém.
1 Até quando te esquecerás de mim, SENHOR? Para sempre? Até quando esconderás de mim o teu rosto?
A vida de fé não é um estado de perfeição ou estabilidade espiritual ininterrupta. Nem sempre estamos equilibrados ou seguros em relação a tudo que nos cerca. Embora tenhamos recebido de Deus uma nova natureza, continuamos sendo de carne e osso, sujeitos às circunstâncias que podem nos abalar emocionalmente (Salmos 13:2).
Nos momentos de dificuldade, nosso coração pode nos enganar, levando-nos a acreditar que Deus nos abandonou, desistiu de nós, ou que não é capaz de realizar o que necessitamos. Nessas ocasiões, é comum que pensamentos de desesperança tomem conta de nós, e algumas pessoas acabam expressando palavras que parecem ofensivas a Deus. Foi assim com Davi, no Salmo 13, e com Habacuque, no capítulo 1 do seu livro. São momentos em que, apesar de professarmos fé, a dor e a insegurança podem nos fazer duvidar, como se estivéssemos afastados do Deus que servimos (Salmos 22:1).
Entretanto, nosso Deus é misericordioso. Ele conhece nossas fraquezas e compreende a luta constante entre a natureza física corruptível e a espiritual. Ele sabe distinguir um lamento sincero de uma murmuração, e aceita o clamor do justo, mesmo quando este não consegue expressar palavras agradáveis, devido ao desespero que lhe assola a alma. É por isso que Deus nos deu o Espírito Santo como auxílio em nossas orações; quando não sabemos como pedir, nossa angústia é transformada em gemidos inexprimíveis pelo nosso Consolador (Romanos 8:26).
A dor do aflito não é um mal sem cura. Há consolo na presença do Espírito Santo. Na jornada cristã, seguir em frente não é apenas uma opção, mas uma necessidade. Mesmo diante do medo, do desânimo ou do desespero, a atitude mais sensata é buscar o socorro divino. Ele é o nosso refúgio e fortaleza, o socorro bem presente nas horas de angústia.
Deus lhe abençoe!
"Não pensem que sentimentos de desespero o fariam adequado à misericórdia. Não é o que você sente que irá salvá-lo, mas o que Jesus sentiu." (C. H. Spurgeon)
ORE: Pai Misericordioso, agradecemos pela paciência e graça que demonstras em nossos momentos de angústia. Ajuda-nos a te servir melhor, confiando sempre em tua presença. Amém.