2 Recebe a minha oração como o fumo do incenso que sobe na tua presença; e o levantar das minhas mãos, como um sacrifício da tarde.

3 Põe, ó Senhor, uma guarda à minha boca, uma sentinela aos meus lábios.

4 Não deixes que o meu coração se incline para o mal, que se ocupe de coisas más, que se junte com os que praticam a maldade, participando nos seus gozos e desmandos.

6 Os juízes deles ouvirão as minhas palavras e saberão que elas são bem intencionadas,

7 quando os seus ossos forem espalhados pelo chão, como quando se lavra a terra, a sepultura os receberá.

9 Guarda-me das ciladas que me armam, das ratoeiras que me põe no caminho, essa gente que pratica a iniquidade.

10 Que sejam eles próprios a cair nas armadilhas que me preparam, e que eu fique inteiramente livre deles!

O salmista ora para que seja preservado no meio da tentação
Salmo de Davi

1 Senhor, a ti clamo! Escuta-me! Inclina os teus ouvidos à minha voz, quando a ti clamar. 2 Suba a minha oração perante a tua face como incenso, e seja o levantar das minhas mãos como o sacrifício da tarde.

3 Põe, ó Senhor, uma guarda à minha boca; guarda a porta dos meus lábios. 4 Não inclines o meu coração para o mal, nem para se ocupar de coisas más com aqueles que praticam a iniquidade; e não coma eu das suas delícias. 5 Fira-me o justo, será isso uma benignidade; e repreenda-me, será um excelente óleo, que a minha cabeça não rejeitará; porque continuarei a orar a despeito das maldades deles. 6 Quando os seus juízes forem arremessados da rocha, ouvirão as minhas palavras, pois são agradáveis. 7 Como quando alguém lavra e sulca a terra, são os nossos ossos espalhados à boca da sepultura.

8 Mas os meus olhos te contemplam, ó Deus, Senhor; em ti confio; não desampares a minha alma. 9 Guarda-me dos laços que me armaram; e dos laços corrediços dos que praticam a iniquidade. 10 Caiam os ímpios nas suas próprias redes, até que eu tenha escapado inteiramente.