2 Deram o cadáver dos teus filhos por alimento às aves e aos animais da terra.
3 O sangue deles correu por toda Jerusalém, como se fosse água, e nem sequer houve alguém para os enterrar.
4 Torná-mo-nos alvo da zombaria dos nossos vizinhos.
6 Deixa cair a tua cólera sobre as nações pecadoras, que não te conhecem, e sobre os povos que não querem invocar o teu nome, mas não sobre nós.
7 Porque eles destruíram Jacob, o teu povo, e invadiram as suas moradas.
9 Ajuda-nos, ó Deus nosso salvador. Ajuda-nos pela honra do teu nome. Livra-nos e perdoa os nossos pecados por amor do teu nome.
10 Porque hão-de dizer os povos estrangeiros: Onde está o Deus deles? Senhor, vinga publicamente o extermínio do teu povo.
11 Ouve o suspiro dos presos e dos condenados à morte, segundo a grandeza do teu poder.
12 Vinga-te sete vezes das nações nossas vizinhas, que te injuriaram e ofenderam, Senhor.
13 E assim nós, o teu povo, as tuas ovelhas, te louvaremos para sempre, de geração em geração.
1 Ó Deus, as nações entraram na tua herança; contaminaram o teu santo templo; reduziram Jerusalém a montões de pedras. 2 Deram os cadáveres dos teus servos por comida às aves dos céus e a carne dos teus santos, às alimárias da terra. 3 Derramaram o sangue deles como água ao redor de Jerusalém, e não houve quem os sepultasse. 4 Estamos feitos o opróbrio dos nossos vizinhos, o escárnio e a zombaria dos que estão à roda de nós.
5 Até quando, Senhor? Indignar-te-ás para sempre? Arderá o teu zelo como fogo? 6 Derrama o teu furor sobre nações que te não conhecem e sobre os reinos que não invocam o teu nome. 7 Porque devoraram a Jacó e assolaram as suas moradas.
8 Não te lembres das nossas iniquidades passadas; apressa-te e antecipem-se-nos as tuas misericórdias, pois estamos muito abatidos. 9 Ajuda-nos, ó Deus da nossa salvação, pela glória do teu nome; e livra-nos e perdoa os nossos pecados, por amor do teu nome. 10 Por que diriam os gentios: Onde está o seu Deus? Torne-se manifesta entre as nações, à nossa vista, a vingança do sangue derramado dos teus servos.
11 Chegue à tua presença o gemido dos presos; segundo a grandeza do teu braço, preserva aqueles que estão sentenciados à morte. 12 E aos nossos vizinhos, deita-lhes no regaço, setuplicadamente, a sua injúria com que te injuriaram, Senhor. 13 Assim, nós, teu povo e ovelhas de teu pasto, te louvaremos eternamente; de geração em geração cantaremos os teus louvores.