2 No vosso coração forjam planos de maldade, para depois fazerem pesar sobre a terra a violência e o suborno.
3 Essa gente nasceu já pecadora, mentindo e agradando-se com o erro, desde que nasceram.
4 O seu veneno é como o das serpentes;
5 são como víboras, surdas perante o mais hábil encantador.
7 Desapareçam como a água numa terra seca e arenosa. Despedaça-lhes as armas que seguram nas mãos.
8 Sejam como lesmas que se desfazem no lodo; como os que morrem antes de nascer, sem nunca verem o Sol.
9 Deus arrebatará, tanto os velhos como os novos. Ele os destruirá mais depressa do que o tempo que é preciso para uma panela aquecer sobre o fogo crepitante de espinhos secos.
10 Os que temem Deus se alegrarão com a vitória da justiça. Pisarão os campos da gente má que tiver sido castigada.
11 Então toda a gente verificará que o bem é recompensado, e que existe realmente um Deus que julga com justiça na Terra.
1 Acaso falais vós deveras, ó congregação, a justiça? Julgais retamente, ó filhos dos homens? 2 Antes, no coração forjais iniquidades; sobre a terra fazeis pesar a violência das vossas mãos. 3 Alienam-se os ímpios desde a madre; andam errados desde que nasceram, proferindo mentiras. 4 Têm veneno semelhante ao veneno da serpente; são como a víbora surda, que tem tapados os seus ouvidos 5 para não ouvir a voz dos encantadores, do encantador perito em encantamentos. 6 Ó Deus, quebra-lhes os dentes na boca; arranca, Senhor, os queixais aos filhos dos leões. 7 Sumam-se como águas que se escoam; se armarem as suas flechas, fiquem estas feitas em pedaços. 8 Como a lesma que se derrete, assim se vão; como o aborto de uma mulher, nunca vejam o sol. 9 Antes que os espinhos cheguem a aquecer as vossas panelas, serão arrebatados, tanto os verdes como os que estão ardendo, como por um redemoinho.
10 O justo se alegrará quando vir a vingança; lavará os seus pés no sangue do ímpio. 11 Então, dirá o homem: Deveras há uma recompensa para o justo; deveras há um Deus que julga na terra.