1 א אדם ילוד אשה-- קצר ימים ושבע-רגז br
2 ב כציץ יצא וימל ויברח כצל ולא יעמוד br
3 ג אף-על-זה פקחת עינך ואתי תביא במשפט עמך br
4 ד מי-יתן טהור מטמא-- לא אחד br
5 ה אם חרוצים ימיו--מספר-חדשיו אתך חקו עשית ולא יעבר br
6 ו שעה מעליו ויחדל-- עד-ירצה כשכיר יומו br
7 ז כי יש לעץ תקוה br אם-יכרת ועוד יחליף וינקתו לא תחדל br
8 ח אם-יזקין בארץ שרשו ובעפר ימות גזעו br
9 ט מריח מים יפרח ועשה קציר כמו-נטע br
10 י וגבר ימות ויחלש ויגוע אדם ואיו br
11 יא אזלו-מים מני-ים ונהר יחרב ויבש br
12 יב ואיש שכב ולא-יקום br עד-בלתי שמים לא יקיצו ולא-יערו משנתם br
13 יג מי יתן בשאול תצפנני-- תסתירני עד-שוב אפך br תשית לי חק ותזכרני br
14 יד אם-ימות גבר היחיה br כל-ימי צבאי איחל-- עד-בוא חליפתי br
15 טו תקרא ואנכי אענך למעשה ידיך תכסף br
16 טז כי-עתה צעדי תספור לא-תשמר על-חטאתי br
17 יז חתם בצרור פשעי ותטפל על-עוני br
18 יח ואולם הר-נופל יבול וצור יעתק ממקמו br
19 יט אבנים שחקו מים-- תשטף-ספיחיה עפר-ארץ br ותקות אנוש האבדת br
20 כ תתקפהו לנצח ויהלך משנה פניו ותשלחהו br
21 כא יכבדו בניו ולא ידע ויצערו ולא-יבין למו br
22 כב אך-בשרו עליו יכאב ונפשו עליו תאבל
1 O homem, nascido da mulher, É de poucos dias e cheio de inquietação.
2 Como flor nasce, e murcha; Como sombra foge, e não permanece.
3 Sobre um tal abres os teus olhos? A mim me fazes entrar em juízo contigo?
4 Oxalá que o puro pudesse sair do imundo! Não é possível.
5 Visto que os seus dias estão contados, o número dos seus meses nas tuas mãos, E lhe tens demarcado limites intransponíveis.
6 Aparta dele o teu rosto, para que descanse, Até que, qual jornaleiro, goze do seu dia.
7 A esperança para a árvore, sendo cortada, é que torne a brotar, E que não cessem os seus renovos.
8 Ainda que a sua raiz envelheça na terra, E o seu tronco morra no pó;
9 Contudo ao cheiro de água brotará, E lançará ramos como uma planta.
10 O homem, porém, morre, e fica prostrado; Expira o homem, e onde está?
11 Como as águas se retiram do mar, E o rio se esgota e seca;
12 Assim o homem se deita, e não se levanta: Enquanto existirem os céus, não acordará, Nem será despertado do seu sono.
13 Quem me dera que me escondesses no Cheol, Que me ocultasses até que a tua ira tenha passado, Que após um tempo determinado, te lembrasses de mim.
14 Se o homem morrer, acaso tornará a viver? Todos os dias da minha milícia esperaria eu, Até que viesse a minha dispensa.
15 Tu chamarias, e eu te responderia; Serias afeiçoado à obra das tuas mãos.
16 Agora, porém, contas os meus passos; Porventura não observas o meu pecado?
17 A minha transgressão está selada num saco, E guardas fechada a minha iniqüidade.
18 Mas o monte que se esboroa, desfaz-se, E a penha se remove do seu lugar;
19 As águas gastam as pedras, As suas inundações arrebatam o pó da terra: Assim fazes perecer a esperança do homem.
20 Prevaleces para sempre contra ele, e ele passa; Mudas o seu rosto e o despedes.
21 Seus filhos recebem honras, e ele não o sabe; São humilhados, mas ele nada percebe a respeito deles.
22 Somente para si mesmo sente dores a sua carne, E para si mesmo lamenta a sua alma.