1 א   הידעת--עת לדת יעלי-סלע    חלל אילות תשמר br

2 ב   תספר ירחים תמלאנה    וידעת עת לדתנה br

3 ג   תכרענה ילדיהן תפלחנה    חבליהם תשלחנה br

4 ד   יחלמו בניהם ירבו בבר    יצאו ולא-שבו למו br

5 ה   מי-שלח פרא חפשי    ומסרות ערוד מי פתח br

6 ו   אשר-שמתי ערבה ביתו    ומשכנותיו מלחה br

7 ז   ישחק להמון קריה    תשאות נגש לא ישמע br

8 ח   יתור הרים מרעהו    ואחר כל-ירוק ידרוש br

9 ט   היאבה רים עבדך    אם-ילין על-אבוסך br

10 י   התקשר-רים בתלם עבתו    אם-ישדד עמקים אחריך br

11 יא   התבטח-בו כי-רב כחו    ותעזב אליו יגיעך br

12 יב   התאמין בו כי-ישוב (ישיב) זרעך    וגרנך יאסף br

13 יג   כנף-רננים נעלסה    אם-אברה חסידה ונצה br

14 יד   כי-תעזב לארץ בציה    ועל-עפר תחמם br

15 טו   ותשכח כי-רגל תזורה    וחית השדה תדושה br

16 טז   הקשיח בניה ללא-לה    לריק יגיעה בלי-פחד br

17 יז   כי-השה אלוה חכמה    ולא-חלק לה בבינה br

18 יח   כעת במרום תמריא    תשחק לסוס ולרכבו

19 יט   התתן לסוס גבורה    התלביש צוארו רעמה br

20 כ   התרעישנו כארבה    הוד נחרו אימה br

21 כא   יחפרו בעמק וישיש בכח    יצא לקראת-נשק br

22 כב   ישחק לפחד ולא יחת    ולא-ישוב מפני-חרב br

23 כג   עליו תרנה אשפה    להב חנית וכידון br

24 כד   ברעש ורגז יגמא-ארץ    ולא-יאמין כי-קול שופר br

25 כה   בדי שפר יאמר האח--    ומרחוק יריח מלחמה br רעם שרים    ותרועה br

26 כו   המבינתך יאבר-נץ    יפרש כנפו לתימן br

27 כז   אם-על-פיך יגביה נשר    וכי ירים קנו br

28 כח   סלע ישכן ויתלנן--    על שן-סלע ומצודה br

29 כט   משם חפר-אכל    למרחוק עיניו יביטו br

30 ל   ואפרחו יעלעו-דם    ובאשר חללים שם הוא

1 Sabes, porventura, o tempo do parto das cabras monteses? Ou podes observar quando parem as corças?

2 Podes contar os meses que cumprem? Ou sabes o tempo do seu parto?

3 Encurvam-se, dão à luz as suas crias, Lançam de si as suas dores.

4 Seus filhos são robustos, crescem no campo; Saem e não tornam a voltar.

5 Quem enviou livre o asno montês? Ou quem soltou as prisões ao onagro,

6 Ao qual dei por casa o deserto, E por morada a terra salgada?

7 Ele despreza o tumulto da cidade, E não ouve os gritos do guia.

8 O circuito das montanhas é o seu pasto, E anda buscando tudo o que está verde.

9 Acaso quererá o boi bravio servir-te? Ou ficará ele junto da tua manjedoura?

10 Porventura podes prendê-lo ao arado com cordas? Ou estorroará ele os vales após ti?

11 Confiarás nele, por ser grande a sua força? Ou deixarás a seu cargo o teu trabalho?

12 Fiarás dele que colha o que semeaste, E ajunte o trigo da tua eira?

13 As asas do avestruz se movem de regozijo; Porém são benignas as suas asas e penas?

14 Pois ela deixa os seus ovos na terra, Os aquenta no pó,

15 E se esquece de que o pé os pode pisar, Ou de que a fera os pode calcar.

16 Endurece-se contra seus filhos, como se não fossem seus: Embora se perca o seu trabalho, ela não receia,

17 Porque Deus lhe negou sabedoria, E não lhe deu entendimento.

18 Quando ela se levanta para fuga, Zomba do cavalo e do cavaleiro.

19 Acaso deste ao cavalo a sua força? Ou vestiste o seu pescoço com crinas flutuantes?

20 Fizeste-o pular como o gafanhoto? Terrível é o fogoso respirar das suas ventas.

21 Escarva no vale e regozija-se na sua força: Sai ao encontro dos armados.

22 Zomba do medo, e não se espanta; E não se desvia da espada.

23 Sobre ele rangem a aljava, A lança cintilante e o dardo.

24 De fúria e ira devora a terra, E não se contém ao som da trombeta.

25 Toda a vez que soa a trombeta, diz: Eia! Cheira de longe a batalha, O trovão dos capitães e os gritos.

26 Acaso se eleva o falcão pela tua sabedoria, E estende as suas asas para o sul?

27 Porventura se remonta a águia ao teu mandado, E põe no alto o seu ninho?

28 No penhasco mora, e ali tem a sua pousada, Sobre o cume do penhasco, e sobre o lugar seguro.

29 Dali espia a presa, Os seus olhos a avistam de longe.

30 Seus filhos chupam sangue: Onde há mortos, ali está ela.