1 Jesus disse:
— Naquele dia o Reino do Céu será como dez moças que pegaram as suas lamparinas e saíram para se encontrar com o noivo . 2 Cinco eram sem juízo, e cinco eram ajuizadas. 3 As moças sem juízo pegaram as suas lamparinas, mas não levaram óleo de reserva. 4 As ajuizadas levaram vasilhas com óleo para as suas lamparinas. 5 Como o noivo estava demorando, as dez moças começaram a cochilar e pegaram no sono.
6 — À meia-noite se ouviu este grito: "O noivo está chegando! Venham se encontrar com ele!"
7 — Então as dez moças acordaram e acenderam as suas lamparinas. 8 Aí as moças sem juízo disseram às outras: "Deem um pouco de óleo para nós, pois as nossas lamparinas estão se apagando."
9 — "De jeito nenhum", responderam as moças ajuizadas. "O óleo que nós temos não dá para nós e para vocês. Se vocês querem óleo, vão comprar!"
10 — Então as moças sem juízo saíram para comprar óleo, e, enquanto estavam fora, o noivo chegou. As cinco moças que estavam com as lamparinas prontas entraram com ele para a festa do casamento, e a porta foi trancada.
11 — Mais tarde as outras chegaram e começaram a gritar: "Senhor, senhor, nos deixe entrar!"
12 — O noivo respondeu: "Eu afirmo a vocês que isto é verdade: eu não sei quem são vocês!"
13 E Jesus terminou, dizendo:
— Portanto, fiquem vigiando porque vocês não sabem qual será o dia e a hora.
14 Jesus continuou:
— O Reino do Céu será como um homem que ia fazer uma viagem. Ele chamou os seus empregados e os pôs para tomarem conta da sua propriedade. 15 E lhes deu dinheiro de acordo com a capacidade de cada um: ao primeiro deu quinhentas moedas de ouro; ao segundo deu duzentas; e ao terceiro deu cem. Então foi viajar. 16 O empregado que tinha recebido quinhentas moedas saiu logo, fez negócios com o dinheiro e conseguiu outras quinhentas. 17 Do mesmo modo, o que havia recebido duzentas moedas conseguiu outras duzentas. 18 Mas o que tinha recebido cem moedas saiu, fez um buraco na terra e escondeu o dinheiro do patrão.
19 — Depois de muito tempo, o patrão voltou e fez um acerto de contas com eles. 20 O empregado que havia recebido quinhentas moedas chegou e entregou mais quinhentas, dizendo: "O senhor me deu quinhentas moedas. Veja! Aqui estão mais quinhentas que consegui ganhar."
21 — "Muito bem, empregado bom e fiel", disse o patrão. "Você foi fiel negociando com pouco dinheiro, e por isso vou pôr você para negociar com muito. Venha festejar comigo!"
22 — Então o empregado que havia recebido duzentas moedas chegou e disse: "O senhor me deu duzentas moedas. Veja! Aqui estão mais duzentas que consegui ganhar."
23 — "Muito bem, empregado bom e fiel", disse o patrão. "Você foi fiel negociando com pouco dinheiro, e por isso vou pôr você para negociar com muito. Venha festejar comigo!"
24 — Aí o empregado que havia recebido cem moedas chegou e disse: "Eu sei que o senhor é um homem duro, que colhe onde não plantou e junta onde não semeou. 25 Fiquei com medo e por isso escondi o seu dinheiro na terra. Veja! Aqui está o seu dinheiro."
26 — "Empregado mau e preguiçoso!", disse o patrão. "Você sabia que colho onde não plantei e junto onde não semeei. 27 Por isso você devia ter depositado o meu dinheiro no banco, e, quando eu voltasse, o receberia com juros."
— Depois virou-se para os outros empregados e disse: 28 "Tirem dele o dinheiro e deem ao que tem mil moedas. 29 Porque aquele que tem muito receberá mais e assim terá mais ainda; mas quem não tem, até o pouco que tem será tirado dele. 30 E joguem fora, na escuridão, o empregado inútil. Ali ele vai chorar e ranger os dentes de desespero."
31 Jesus terminou, dizendo:
— Quando o Filho do Homem vier como Rei, com todos os anjos, ele se sentará no seu trono real. 32 Todos os povos da terra se reunirão diante dele, e ele separará as pessoas umas das outras, assim como o pastor separa as ovelhas das cabras. 33 Ele porá os bons à sua direita e os outros, à esquerda. 34 Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: "Venham, vocês que são abençoados pelo meu Pai! Venham e recebam o Reino que o meu Pai preparou para vocês desde a criação do mundo. 35 Pois eu estava com fome, e vocês me deram comida; estava com sede, e me deram água. Era estrangeiro, e me receberam na sua casa. 36 Estava sem roupa, e me vestiram; estava doente, e cuidaram de mim. Estava na cadeia, e foram me visitar."
37 — Então os bons perguntarão: "Senhor, quando foi que o vimos com fome e lhe demos comida ou com sede e lhe demos água? 38 Quando foi que vimos o senhor como estrangeiro e o recebemos na nossa casa ou sem roupa e o vestimos? 39 Quando foi que vimos o senhor doente ou na cadeia e fomos visitá-lo?"
40 — Aí o Rei responderá: "Eu afirmo a vocês que isto é verdade: quando vocês fizeram isso ao mais humilde dos meus irmãos, foi a mim que fizeram."
41 — Depois ele dirá aos que estiverem à sua esquerda: "Afastem-se de mim, vocês que estão debaixo da maldição de Deus! Vão para o fogo eterno, preparado para o Diabo e os seus anjos! 42 Pois eu estava com fome, e vocês não me deram comida; estava com sede, e não me deram água. 43 Era estrangeiro, e não me receberam na sua casa; estava sem roupa, e não me vestiram. Estava doente e na cadeia, e vocês não cuidaram de mim."
44 — Então eles perguntarão: "Senhor, quando foi que vimos o senhor com fome, ou com sede, ou como estrangeiro, ou sem roupa, ou doente, ou na cadeia e não o ajudamos?"
45 — O Rei responderá: "Eu afirmo a vocês que isto é verdade: todas as vezes que vocês deixaram de ajudar uma destas pessoas mais humildes, foi a mim que deixaram de ajudar."
46 E Jesus terminou assim:
— Portanto, estes irão para o castigo eterno, mas os bons irão para a vida eterna.
1 Dann(Dnoh) wird des Himmelrich gliche zehn Jungfraue, de ihri Lampe (Funzle) nähmä un gehn üsä, däm Bräutigam entgegä.
2 Aba fünf vu nene ware dumm, un fünf ware schlau.
3 Di dumme nähmä ihri Lampe (Funzle), aba sie nähmä kei El mit.
4 Di schlaue aba nähmä El mit in ihre Kanne, samt ihre Lampe (Funzle).
5 Als drno dr Bräutigam lang usbliebt, wäre sie alli med un schlofe i.
6 Um midde in d Nacht aba hert ma lutes Ruefe: lueg (gib obacht), dr Bräutigam kummt! Gehn üsä, nem entgegä!
7 Do sin de Jungfraue ufgschtande un mache ihri Lampe (Funzle) parat.
8 Di dumme aba sage zue d schlaue: Gen uns(us) vu äirem El, denn unsri Lampe (Funzle) gen üs.
9 Do antworte di schlaue un hän gsait: Nei, sunscht doet s fir uns(us) un äich nit gnoe si; gehn aba zum Kaufma (Händla) un kaufe fir äich selba El.
10 Un als sie higehn z kaufe, kummt dr Bräutigam; un de parat ware, gehn mit nem inä zue d Hochziit, un Dire isch vuschlosse.
11 Schpäta kumme au di andere Jungfraue un hän gsait: Herr, Herr, doe uns(us) uf!
12 Er git zantwort aba un het gsait: Gwiß, i(ich) sag äich: Ich kenn äich nit.
13 Drum wachet! Denn ihr wißt nit Dag noh Schtund.
14 Denn s isch we mit nem Mensch, der üßa Land goht: er reft sini Knecht un vuträut ne si Vumöge (Hab un Guet) a;
15 däm eine git da(er) fünf Zentna Silba, däm andere zwei, däm dritte eina, jeda we na Tichtig isch, un zeht fort.
16 Gli goht der hi, der fünf Zentna gregt het, un handelt mit ne un gwinnt witeri fünf dzue.
17 Ebeso gwinnt der, der zwei Zentna gregt het, zwei witeri dzue.
18 Der aba eina gregt het, goht hi, grabt ä Loch in d Erde un vuschteckt des Geld vu sinem Herr.
19 Nohch langa Ziit kummt dr Herr vu d Knecht un forderet Antwort vu nene.
20 Do kunnt dzue, der fünf Zentna gregt het, un legt witeri fünf Zentna dzue un het gsait: Herr, dü hesch ma(mir) fünf Zentna avuträut; lueg (gib obacht) do, i(ich) ha dmit witeri fünf Zentna gwunne.
21 Do het si Herr zue nem gsait: Recht so, dü tichtige un treue Knecht, dü bisch iba wenigem treu gsi, i(ich) will di iba viel anesitzä; gang inä zue dines Herrn Fräid(Freud)!
22 Do kunnt au dzue, der zwei Zentna gregt het, un het gsait: Herr, dü hesch ma(mir) zwei Zentna avuträut; lueg (gib obacht) do, i(ich) ha dmit zwei witeri gwunne.
23 Si Herr het gsait zue nem: Recht so, dü tichtige un treue Knecht, dü bisch iba wenigem treu gsi, i(ich) will di iba viel anesitzä; gang inä zue dines Herrn Fräid(Freud)!
24 Do kunnt au dzue, dr ei Zentna gregt het, un het gsait: Herr, i(ich) ha gwüßt, daß dü ä härte Ma bisch: dü erntesch, wo dü nit gsajt hesch, un sammelsch i, wo dü nit üsgschtreut hesch;
25 un i(ich) ha mi gfirchtet, bi hi gange un ha di Zentna in dr Erde vuschteckt. lueg (gib obacht), do hesch dü des was Dir isch.
26 Si Herr aba git zantwort un het gsait zue nem: Dü bese un fule Knecht! Dü hesch gwüßt, daß i(ich) ernte, wo i(ich) nit gsajt ha, un isammle, wo i(ich) nit üsgschtreut ha?
27 Dann(Dnoh) hättesch dü mi Geld zue d Wechsler bringe solle, un wenn i(ich) kumme wär, hät i(ich) Mins wiedagregt mit Zinse.
28 Drum riße nem d Zentna wäg un gen nen däm, der zehn Zentna het.
29 Denn wer do het, däm wird ge wäre, un na(er) wird d Massig(Fülle) ha; wer aba nit het, däm wird au, was sa(er) het, gnumme wäre.
30 Un den unnütze Knecht werft ins Dunkle üsä; do wird si Hiile un Zähneklappere.
31 Wenn aba dr Menschebue kumme wird in sinere Herrlichkeit, un alli Engel mit nem, dann(dnoh) wird da(er) hocke uf fem Thron sinere Herrlichkeit,
32 un alli Velka wäre vor nem vusammelt wäre. Un er wird sie vuänanda trenne, we ä Hirt d Schof vu d Böcke schiedet,
33 un wird d Schof zue sinere Rechte schtelle un d Böck zue d Linke.
34 Do wird dann(dnoh) dr Kenig sage zue däne zue sinere Rechte: Kummt her, ihr Gsegneti vu minem Vada (Babbe), erbt des Rich, des äich gmacht isch vum Afang vu d Welt!
35 Denn i(ich) bi hungrig gsi, un ihr hän ma(mir) z ässä ge. Ich bi durschtig gsi, un ihr hän ma(mir) z trinke ge. Ich bi ä Fremde gsi, un ihr hän mi ufgnumme.
36 Ich bi nackt gsi, un ihr hän mi azogä. Ich bi krank gsi, un ihr hän mi bsuecht. Ich bi im Gfängnis (Loch) gsi, un ihr sin zue ma(mir) kumme.
37 Dann(Dnoh) wäre nem di Grechte sage: Herr, wenn hän ma(mir) dich hungrig gsähne un hän dir z ässä ge? odr durschtig un hän dir z trinke ge?
38 Wenn hän ma(mir) dich als Fremde gsähne un hän di ufgnumme? odr nackt un hän di azogä?
39 Wenn hän ma(mir) di krank odr im Gfängnis (Loch) gsähne un sin zue da kumme?
40 Un dr Kenig wird sage zue nene: Gwiß, i(ich) sag äich: Was ihr doe hän einem vu däne minene gringschte Breda, des hän ihr ma(mir) doe.
41 Dann(Dnoh) wird da(er) au zue däne zue d Linke sage: Gehn wäg vu ma(mir), ihr Vufluechti, ins ewige Fiir, des gmacht isch däm Deufel un sinene Engel!
42 Denn i(ich) bi hungrig gsi, un ihr hän ma(mir) nit z ässä ge. Ich bi durschtig gsi, un ihr hän ma(mir) nit z trinke ge.
43 Ich bi ä Fremde gsi, un ihr hän mi nit ufgnumme. Ich bi nackt gsi, un ihr hän mi nit azogä. Ich bi krank un im Gfängnis (Loch) gsi, un ihr hän mi nit bsuecht.
44 Dann(Dnoh) wäre sie nem au sage: Herr, wenn hän ma(mir) dich hungrig odr durschtig gsähne odr als Fremde odr nackt odr krank odr im Gfängnis (Loch) un hän dir nit dient?
45 Dann(Dnoh) wird da(er) ne sage: Gwiß, i(ich) sag äich: Was ihr nit doe hän einem vu däne Kleinschte, des hän ihr ma(mir) au nit doe.
46 Un sie wäre higo: zue d ewige Schtrof, aba di Grechte ins ewige Läbä.