1 Da cidade de Sela, no deserto, os moabitas enviam carneirinhos como presente para aquele que governa no monte Sião. 2 Como passarinhos que foram espantados dos seus ninhos, assim os moabitas andam de um lado para o outro nas margens do rio Arnom.
3 Eles dizem ao povo de Judá:
"Digam o que devemos fazer;
venham nos ajudar e nos defender.
Sejam para nós como uma árvore
que ao meio-dia espalha a sua sombra,
que é escura como a noite.
4 Estamos fugindo de Moabe;
venham nos proteger daqueles que nos querem matar
e deixem que nós moremos na terra de vocês."
Quando terminar a perseguição,
e o perseguidor cruel tiver saído do país,
5 então um descendente de Davi será rei.
Ele governará com fidelidade,
procurará julgar com justiça
e se esforçará para fazer o que é direito.
6 O povo de Judá diz:
"Ouvimos falar do orgulho dos moabitas;
sabemos que eles são um povo vaidoso e cheio de si,
arrogante e convencido.
Mas eles não têm nada de que se orgulhar."
7 Por isso, os moabitas vão chorar;
todos eles vão gritar de tristeza
quando lembrarem dos bolos de passas
que costumavam oferecer aos ídolos na cidade de Quir-Heres.
8 Agora estão abandonadas as plantações de uvas de Hesbom e de Sibma,
aquelas plantações cujo vinho
deixava bêbados os chefes de muitas nações.
Elas se estendiam até a cidade de Jazer;
iam para o leste até o deserto
e para o oeste até o outro lado do mar Morto.
9 Por isso, eu choro pela cidade de Jazer
e também pelas parreiras de Sibma.
Com as minhas lágrimas,
rego as cidades de Hesbom e de Eleal,
pois não se ouvem mais os gritos de alegria
dos que ali fazem as suas colheitas.
10 Desapareceram das terras boas
toda alegria e felicidade;
não há mais canções alegres nas plantações de uvas.
Ninguém pisa as uvas para fazer vinho;
Deus acabou com os gritos de alegria.
11 Como as cordas de uma lira,
o meu coração treme de tristeza pelo povo de Moabe
e pelos moradores de Quir-Heres.
12 Os moabitas se cansarão de tanto ir aos seus lugares de adoração nos montes para orar aos seus deuses, mas isso não adiantará nada.
13 Esta foi a mensagem que o Senhor anunciou há muito tempo a respeito de Moabe. 14 Mas agora o Senhor diz:
— Daqui a exatamente três anos, Moabe, com a sua enorme população, perderá todo o seu poder. E os moabitas que ficarem vivos serão poucos e fracos.
1 Küldjetek bárányokat az ország uralkodójának Szelából a pusztaságon át Sion leányának hegyére!
2 Bujdosó madárhoz, földúlt fészekhez hasonlítanak Móáb leányai az Arnón gázlóinál.
3 Tartsatok tanácsot, hozzatok döntést! Tedd árnyékodat fényes délben olyanná, mint az éjszaka! Rejtsd el az elűzötteket, ne jelentsd föl a bujdosókat!
4 Hadd lakjanak nálad az elűzött móábiak! Légy rejtekhelyük, ha jön a pusztító! Mert vége lesz az erőszaknak, megszűnik a pusztítás, eltűnnek az ország eltiprói.
5 Kegyelem által készül egy trón. Megingathatatlanul ül azon Dávid sátorában a bíró, aki törődik a joggal, és szorgalmazza az igazságot.
6 Hallottunk Móáb gőgjéről, hogy milyen gőgös, fennhéjázó, dölyfös és öntelt, üres hencegő.
7 Ezért jajgatni fog egyik móábi a másikért, mindenki jajgatni fog. Nyögni fogtok összetörten Kír-Hareszet aszú szőlőjéért,
8 mert elhervadtak Hesbón szőlőhegyei, Szibmá szőlőtőkéi. A nép urai lemetszették vesszőit, pedig Jazérig értek, befutották a pusztaságot. Hajtásai szétágaztak, a tengeren túlra nyúltak.
9 Ezért elsiratom Szibmá szőlőtőkéit, ahogyan sirattam Jazért. Elárasztlak könnyeimmel, Hesbón és Elálé, mert szüretedről és aratásodról elmaradt a kurjantás.
10 Odalett az öröm és vigadozás a szőlőskertben, nem ujjonganak a szőlőkben, nem kiáltoznak. Nem tapos bort sajtókban a taposó, a kurjantást megszüntetem.
11 Ezért, mint a citera, zeng a bensőm Móábért, a keblem Kír-Hereszért.
12 És ha megjelenik Móáb az áldozóhalmon, bárhogyan fáradozik, még ha szentélyébe megy is imádkozni, nem érhet el semmit.
13 Ezt az igét mondta az ÚR Móábról már régen.
14 De most így szól az ÚR: Három esztendőn belül, a bérlők éveihez hasonlóan, megalázzák Móáb előkelőit és egész nagy tömegét, még a maradéka is kevés, kicsiny és erőtlen lesz.