1 No fim José mandou ao mordomo que lhes enchesse o saco com tanto quanto pudessem levar e que pusesse em cada saco, logo ao de cima, o dinheiro do pagamento. Também mandou que fosse posta no saco de Benjamim a sua própria taça de prata, também logo à entrada do saco juntamente com a bolsa contendo o seu pagamento pessoal. E o ecónomo fez tudo como lhe tinha sido dito.

3 Na manhã seguinte, assim que amanheceu, carregaram os animais e puseram-se todos a caminho.

4 E mal tinham saído da cidade quando José disse ao seu mordomo que fosse atrás deles, os detivesse e lhes dissesse: Porque é que me pagam o bem com o mal? Qual a razão que vos levou a roubarem a taça de prata do meu patrão pela qual só ele bebia, e que até é a que usa para praticar adivinhação. Foi muito mau o que fizeram. Então assim fez; encontrou-os e falou-lhes segundo as instruções recebidas.

7 Mas de que é que estás tu a falar?, perguntaram admirados. Quem pensas tu que somos para nos vires acusar de uma coisa tão grave como essa? Não fomos nós mesmos que devolvemos o dinheiro que tinha sido posto nos sacos da primeira vez? Porque é que agora íamos roubar a taça do teu patrão? Se encontrares essa taça na bagagem de algum de nós, que esse morra. E todos os outros nos tornaremos escravos do teu senhor.

10 Está muito bem, replicou. Aliás bastará que aquele que tiver a taça fique cá como escravo. Os outros poderão ficar livres. Então rapidamente desceram os sacos de cima dos animais e abriram-nos. Ele começou a procurar, começando no do mais velho e acabando no do mais novo. E foi precisamente no saco de Benjamim que se achou a taça.

13 Num gesto de desespero rasgaram os fatos, tornaram a carregar os jumentos e voltaram para a cidade. José estava ainda em casa quando os irmãos, com Judá à frente, lhe apareceram e se lançaram por terra na sua frente.

15 Porque é que fizeram uma coisa destas? Vocês sabem que um homem como eu pode adivinhar!

16 E Judá respondeu-lhe: Nós nada temos a alegar em nossa defesa! Que desculpa haveríamos de dar? Não temos forma de mostrar a nossa inocência! Deus está a castigar-nos pelos nossos pecados. Por isso, senhor, regressámos todos e aqui estamos para sermos teus escravos, tanto aquele em cujo saco foi encon-trada a taça como nós próprios.

17 Não, não é preciso, esclareceu José. Basta que fique como escravo o que ficou com a taça. Os outros podem regressar descansados a casa.

18 Então Judá aproximou-se mais dele e disse: Oh, meu senhor! Deixa-me explicar-te só mais isto. Tem paciência, só por mais um momento. Nós bem sabemos que tens tanto poder como o próprio Faraó.

19 Perguntaste-nos da outra vez se tínhamos um pai ou um irmão, além de nós. E nós respondemos que sim, que tínhamos um pai já muito idoso, e um irmão rapazinho ainda, que nasceu quando o pai já era velho, e cujo irmão, filho da mesma mãe que ele, já morreu. O pai tem por ele um grande amor.

21 Tu, senhor, pediste-nos que o trouxéssemos cá para que o conhecesses. E nós até te dissemos que se o moço deixasse o pai este acabaria por morrer. Mas tu insististe, afirmando que se assim não fosse não poderíamos tornar a vir cá.

24 Ao regressarmos contámos ao nosso pai tudo o que tinhas exigido. Por isso quando ele voltou a mandar-nos cá buscar trigo, nós replicámos-lhe que só o faríamos se o mais novo viesse connosco. O pai disse então: 'Vocês sabem bem que a mãe deste mocinho só teve dois filhos e que o outro foi-se e nunca mais o vi, penso que por ter sido despedaçado por algum animal feroz. De tal forma que se me tiram desta vez o mais novo, e se lhe acontece alguma coisa, morrerei de aflição.'

30 Eis a razão porque se voltarmos sem o moço, sendo que a vida do pai está assim tão ligada à dele, ao ver que não vem connosco, é capaz de morrer, e seremos responsáveis de ter carregado de tristeza os seus cabelos brancos e de o ter conduzido à sepultura.

32 Acontece além disso que eu me dei a mim mesmo perante o nosso pai como garantia de que o moço regressaria, e em como, se não o tornasse a levar para casa, me tornaria pessoalmente, e até à morte, culpado da gravidade de tal fatalidade. Por isso te peço insistentemente que me deixes ficar a mim como escravo aqui e que deixes o moço regressar com os irmãos. Porque eu não serei capaz de chegar junto do meu pai sem a presença do moço. Não posso de maneira nenhuma assistir ao que inevitavelmente lhe acontecerá quando isso se der.

3 Aamulla päivän valjetessa miehet saivat aaseinensa lähteä matkalle.

6 Kun hän sitten saavutti heidät, puhui hän heille nämä sanat.

8 Katso, rahan, jonka löysimme säkkiemme suusta, me olemme tuoneet takaisin sinulle Kanaanin maasta; kuinka siis olisimme varastaneet hopeata tai kultaa herrasi talosta?

11 Ja he laskivat nopeasti säkkinsä maahan, ja jokainen avasi säkkinsä.

12 Ja hän etsi, alkaen vanhimmasta ja lopettaen nuorimpaan, ja malja löytyi Benjaminin säkistä.

13 Silloin he repäisivät vaatteensa, kuormasivat kukin tavaransa aasinsa selkään ja palasivat kaupunkiin.

14 Ja Juuda meni veljinensä Joosefin taloon, jossa tämä vielä oli, ja he lankesivat maahan hänen eteensä.

19 Herrani kysyi palvelijoiltaan sanoen: 'Onko teillä isää tai veljeä?'

20 Me vastasimme herralleni: 'Meillä on kotona vanha isä ja veli, joka on syntynyt hänen vanhoilla päivillänsä ja on vielä nuori; mutta tämän veli on kuollut, ja niin hän on jäänyt yksin äidistänsä, ja hänen isänsä rakastaa häntä'.

21 Niin sinä sanoit palvelijoillesi: 'Tuokaa hänet tänne minun luokseni, että silmäni saisivat katsella häntä'.

22 Me vastasimme herralleni: 'Nuorukainen ei saata jättää isäänsä, sillä jos hän jättäisi isänsä, niin tämä kuolisi'.

23 Mutta sinä sanoit palvelijoillesi: 'Jos nuorin veljenne ei tule tänne teidän kanssanne, niin älkää enää näyttäytykö minun kasvojeni edessä'.

24 Ja me menimme kotiin palvelijasi, minun isäni, luo ja kerroimme hänelle herrani sanat.

25 Niin isämme sanoi: 'Menkää jälleen ostamaan meille vähän elintarpeita'.

26 Me sanoimme: 'Emme voi lähteä sinne; ainoastaan jos nuorin veljemme seuraa mukanamme, me lähdemme, sillä me emme voi näyttäytyä sen miehen kasvojen edessä, jollei nuorin veljemme ole mukanamme'.

27 Niin palvelijasi, minun isäni, sanoi meille: 'Tiedättehän itse, että vaimoni synnytti minulle kaksi poikaa.

28 Toinen lähti pois luotani, ja minä sanoin: Varmaan hänet on raadeltu kuoliaaksi, enkä minä ole häntä siitä päivin nähnyt.

29 Jos te nyt viette minulta tämänkin ja jos onnettomuus kohtaa häntä, niin te saatatte minun harmaat hapseni vaipumaan tuskalla tuonelaan.'

30 Jos minä siis tulisin kotiin palvelijasi, isäni, luo eikä meillä olisi mukanamme nuorukaista, johon hän on kaikesta sielustaan kiintynyt,

31 niin hän nähdessään, ettei nuorukainen ole kanssamme, kuolisi, ja me, sinun palvelijasi, saattaisimme palvelijasi, isämme, harmaat hapset vaipumaan murheella tuonelaan.

32 Sillä palvelijasi on luvannut isälleen vastata nuorukaisesta ja sanonut: 'Jos en tuo häntä takaisin luoksesi, niin minä olen syyllinen isäni edessä kaiken elinaikani'.

33 Ja jääköön siis palvelijasi herralleni orjaksi nuorukaisen sijaan, ja nuorukainen menköön kotiin veljiensä kanssa.