1 Eu disse:
"Vou ter cuidado
com a minha maneira de viver
e não vou deixar que a minha língua
me faça pecar.
Enquanto os maus estiverem
em volta de mim,
não falarei nada."
2 Fiquei calado, não disse uma palavra
nem mesmo a respeito de coisas boas.
Mas o meu sofrimento
piorou ainda mais,
3 e o meu coração ficou muito aflito.
Quanto mais eu pensava,
mais agoniado ficava.
Então comecei a perguntar:
4 "Ó Senhor Deus,
quanto tempo ainda vou viver?
Mostra-me como é passageira
a minha vida.
Quando é que vou morrer?"
5 Como é curta a vida que me deste!
Diante de ti, a duração
da minha vida não é nada.
De fato, o ser humano
é apenas um sopro.
6 Ele anda por aí como uma sombra.
Não adianta nada ele se esforçar;
ajunta riquezas, mas não sabe
quem vai ficar com elas.
7 E agora, Senhor, o que posso esperar?
A minha esperança está em ti.
8 Livra-me de todos os meus pecados
e não deixes que os tolos
zombem de mim.
9 Não falo, não digo nada,
pois foste tu
que me fizeste sofrer assim.
10 Senhor, para de me castigar,
pois estou quase morrendo
por causa das tuas chicotadas!
11 Tu nos repreendes
e assim nos castigas
por causa dos nossos pecados.
Tu destróis, como a traça,
aquilo que mais amamos.
De fato, o ser humano
é apenas um sopro!
12 Ó Senhor Deus, ouve a minha oração!
Escuta o meu pedido.
Não te cales quando choro.
Como todos os meus antepassados,
sou teu hóspede por pouco tempo.
13 Desvia de mim o teu olhar,
para que eu possa ter
um pouco de felicidade,
antes que eu vá embora
e não exista mais.
1 A karmesternek, Jedútúnnak: Dávid zsoltára. Ezt határoztam: vigyázok szavaimra, hogy ne vétkezzem nyelvemmel, megzabolázom számat, ha gonosz ember kerül elém.
2 Néma voltam, szótalan, hallgattam, de ez nem volt jó, fájdalmam kiújult.
3 Szívem fölhevült bennem, míg sóhajtoztam, lángra lobbantam, nyelvemmel beszélni kezdtem:
4 Add tudtomra, URam, életem végét, meddig tart napjaim sora, hadd tudjam meg, milyen mulandó vagyok!
5 Íme, arasznyivá tetted napjaimat, életem ideje semmiség előtted. Mint egy lehelet, annyit ér minden ember, aki él. (Szela.)
6 Árnyékként jár-kel itt az ember, bizony hiába vesződik. Gyűjtöget, de nem tudja, ki fogja hasznát venni.
7 Így hát mit várhatok, Uram? Egyedül benned reménykedem!
8 Ments meg az ellenem vétőktől, ne engedd, hogy a bolondok gyalázzanak!
9 Néma maradok, nem nyitom ki számat, hiszen te munkálkodsz.
10 Vedd le rólam csapásodat, elpusztulok sújtó kezed alatt!
11 A bűn miatt büntetéssel fenyíted az embert, tönkreteszed szépségét, mint a moly. Mint egy lehelet, annyit ér minden ember. (Szela.)
12 Hallgasd meg imádságomat, URam, figyelj segélykiáltásomra! Könnyeim láttán ne légy néma, mert jövevény vagyok nálad, zsellér, mint minden ősöm.
13 Ne nézz rám haraggal, hadd viduljak föl, mielőtt elmegyek, és nem leszek többé.