Ó Deus, lembra do teu povo!
Poesia de Asafe.

1 Ó Deus, por que nos abandonaste

para sempre?

Por que estás irado

com as ovelhas do teu rebanho?

2 Lembra do teu povo,

que há tanto tempo escolheste

para ser teu

e que livraste da escravidão

para ser a tua própria gente.

Lembra do monte Sião, onde moraste.

3 Vem e anda sobre estas ruínas sem fim;

os nossos inimigos destruíram

tudo o que estava no Templo.

4 No teu Templo os teus inimigos

gritaram de alegria

e ali puseram as suas bandeiras

como sinal de vitória.

5 Eles pareciam lenhadores

cortando árvores com os seus machados.

6 Com os seus machados e marretas,

destruíram todos os enfeites

de madeira.

7 Arrasaram e incendiaram o teu Templo;

profanaram o lugar onde és adorado.

8 Eles resolveram nos esmagar

completamente;

queimaram todos os lugares santos

da terra de Israel.

9 Já não temos os milagres

que esperávamos,

não há mais profetas,

e ninguém sabe quanto tempo

isso vai durar.

10 Ó Deus, até quando os nossos inimigos

vão zombar de nós?

Será que eles vão te insultar

para sempre?

11 Por que não quiseste nos ajudar?

Por que ficas de braços cruzados?

12 Mas tu, ó Deus, tens sido o nosso Rei

desde o princípio

e nos salvaste muitas vezes.

13 Com o teu grande poder,

dividiste o Mar

e esmagaste as cabeças

dos monstros marinhos.

14 Esmagaste as cabeças

do monstro Leviatã

e deste o seu corpo

para os animais do deserto comerem.

15 Fizeste com que corressem

fontes e riachos

e secaste grandes rios.

16 Criaste o dia e a noite,

puseste o sol, a lua e as estrelas

nos seus lugares.

17 Marcaste os limites da terra

e fizeste o verão e o inverno.

18 Ó Senhor Deus, lembra

que os teus inimigos zombam de ti!

Lembra que eles não têm juízo

e xingam o teu nome.

19 Não entregues o teu povo explorado

aos seus inimigos cruéis.

Não esqueças para sempre

do teu povo perseguido.

20 Lembra da aliança que fizeste,

pois há violência

em cada canto escuro do país.

21 Não deixes que os perseguidos

sejam humilhados,

mas permite que os pobres

e os necessitados te louvem.

22 Levanta-te, ó Deus, e defende

a tua causa!

Lembra que gente sem juízo zomba de ti

o dia todo.

23 Não esqueças os gritos de raiva

dos teus inimigos

nem do barulho constante

dos teus adversários.

1 Warum, o Gott, verwirfst Du für immer, warum raucht Dein Zorn wider die Herde Deiner Weide?

2 Gedenke Deiner Gemeinde, die in der Vorzeit Du erworben, erlöst zum StammeRute Deines Erbes, des Berges Zion, auf dem Du gewohnt hast.

3 Erhöhe Deine TritteFußtritte zu den immerwährenden Verstörungen. Alles hat der Feind im Heiligtume übel zugerichtet.

4 Es brüllten Deine Gegner in des Festes Mitte; sie haben ihre Zeichen als Zeichen gesetzt.

5 Er wird erkannt, als einer, der die Axt schwingthereinbringt empor in des Holzes Dickicht.

6 Und schon zerschlagen sie sein Schnitzwerk, zumal mit Beil und Hämmern.

7 Sie legen Feuer ansenden in Feuer Dein Heiligtum, zur Erde hin entweihen sie die Wohnung Deines Namens.

8 Sie sprechen in ihrem Herzen: Laßt uns sie zerdrücken zumal. Sie verbrennen alle Festorte Gottes im Lande.

9 Wir sehen nicht mehr unsere Zeichen. Kein Prophet ist mehr, und keiner, welcher wüßte, wie lange.

10 Wie lange, o Gott, soll schmähen der Dränger, soll lästern Deinen Namen immerdar der Feind?

11 Warum wendest Deine Hand und Deine Rechte Du zurück? Heraus aus der Mitte Deines Busens! Mache ein Ende!

12 Aber Gott ist mein König von der Vorzeit her, Der Heil schafft in des Landes Mitte.

13 Du ließest klaffen das Meer durch Deine Stärke, Du zerbrachst auf den Wassern die Köpfe der Walfische.

14 Die Köpfe des Leviathans zerschlugst Du, gabst es zur Speise dem Volke, den Ziimoder: Barbaren.

15 Du hast gespalten Quelle und Bach, hast Flüsse der Stärkenie versiegende vertrocknet.

16 Dein ist der Tag, auch Dein die Nacht; Du hast bereitet Licht und Sonne.

17 Du stellst alle Grenzen der Erde, Sommer und Winter hast Du gebildet.

18 Gedenke das: Der Feind schmäht Jehovah, und ein töricht Volk lästert Deinen Namen.

19 Gib nicht dem wilden Tiere die Seele Deiner Turteltaube, vergiß nicht immerdar das Leben Deiner Elenden.

20 Blicke auf den Bund, denn in des Landes Finsternissen sind Wohnplätze der Gewalttat.

21 Nicht trete der SchwacheZerstoßene zurück mit Schanden. Der Elende und Dürftige lobe Deinen Namen.

22 Mache Dich auf, Gott, hadere Deinen Hader, gedenke Deiner Schmähung von dem Toren den ganzen Tag.

23 Vergiß nicht der Stimme Deiner Gegner, des Tosens derer, die wider Dich aufstehen, das beständig aufsteigt.