2 Mas quando assim estive, em silêncio, nada dizendo,mesmo sobre o bem,cresceu o tumulto dentro de mim, até rebentar.
3 Quanto mais reflectia,tanto mais cresciam as labaredas da agitação em mim. Até que, finalmente, falei e supliquei a Deus:
4 Senhor, ajuda-me a compreendercomo é curto o meu tempo sobre a Terra,e como eu sou frágil.
5 Aos teus olhos, a minha vida pode medir-se como que a palmos. O tempo da minha existência é como nada para ti.
6 Na verdade o ser humano, por mais bem estabelecidoque esteja na vida, é frágil como um sopro. É como uma sombra. Em vão correm atarefados de um lado para o outro,e amontoam fortunas, para serem afinal gastas por outros.
7 Assim, Senhor, em quem posso eu esperar? Tu és a minha única esperança.
8 Livra-me de ser subjugado pelos meus pecados. Porque depois até os loucos me desprezariam.
9 Estou sem fala diante de ti. Não direi uma palavra só de queixa,porque o meu castigo vem de ti.
10 Não me atormentes mais,pois estou a desfalecer sob a acção da tua mão.
11 Quando castigas um homem pelo seu pecado,logo fica destruído; fica como roupa bonita toda estragada pela traça. Sim, o homem vale tão pouco como um simples assopro.
12 Ouve, Senhor, a minha oração,e inclina os teus ouvidos ao meu apelo. Não fiques parado perante as minhas lágrimas! Pois sou para contigo como um estranho. Sou como um viajante, passando pela Terra,tal como todos os meus antepassados.
13 Poupa-me, Senhor! Ajuda-me a recuperar forças, antes que venha a mortee deixe de existir na Terra.
1 I will take heed to my ways, That I sin not with my tongue,I will put on my mouth a muzzle, So long as the lawless is before me.
2 I was dumb with silence, I held my peace, afar from happiness, But, my pain had been stirred:
3 Hot was my heart within me, While I was musing, there was kindled a fire, I spake with my tongue!
4 Let me know, O Yahweh, mine end, And the measure of my dayswhat it is, I would know how short-lived I am.
5 Lo! as hand-breadths, hast thou granted my days, and my life-time, is as nothing before thee,Surely, a mere breath, are all men, such as stand firm. Selah.
6 Surely as a shadow, doth every man wander, Surely in vain, do they bustle about, he heapeth things up, and knoweth not who shall gather them in.
7 Now, therefore, for what have I waited, O My Lord? My hope, is, in thee.
8 From all my transgressions, rescue thou me,The reproach of the base, oh do not make me!
9 I am dumb, I cannot open my mouth, for, thou, hast done it.
10 Remove from off me thy stroke, Because of the hostility of thy hand, am, I, consumed.
11 When, by rebukes for iniquity, thou hast corrected a man, Then hast thou consumed, as a moth, all that was delightful within him, Surely, a breath, are all men. Selah.
12 Hear my prayer, O Yahweh, And, unto my cry for help, give ear, At my tears, do not be silent,For, a sojourner, am, I, with thee, A stranger, like all my fathers.
13 Look away from me that I may brighten up, Ere yet I depart and am no more.